Você
já reparou como é difícil, algumas vezes, ter respostas para algumas dúvidas do
dia a dia? Ter respostas para essas perguntas que nos surgem quando estamos na
fila do supermercado, ou escovando os dentes ou parados no sinaleiro, dentro da
condução?
Você
já não teve dessas perguntas que, um dia, sem pedir licença, entram em nossa
mente e ficam rodando, rodando, até que desistimos delas, ou as guardamos no
fundo, bem no fundo do baú de nossa mente?
Quem
de nós já não se perguntou por que nascemos em situações tão diferentes? E
quanto às nossas capacidades, será que Deus nos criou assim tão diferentes uns
dos outros?
E
por que Ele permite haver uns na Terra com tanto e outros com tão pouco? Ou
ainda, por que pessoas boas sofrem, passam por provas, por dificuldades, dores?
Se
Deus é soberanamente bom e justo, se Deus é, na profunda síntese do
Evangelista, amor, qual a razão disso tudo? Qual o sentido de todas essas
coisas, aparentemente tão incoerentes?
Na
verdade, quando essas perguntas nos surgem, é nossa intimidade buscando
respostas para o sentido da vida. São perguntas que a Filosofia vem se fazendo
desde há muito, e que refletem o anseio que cada um de nós traz na intimidade:
Afinal, qual o sentido da vida? Por que estamos aqui?
Deus,
ao nos matricular na escola da vida, deseja de nós que o aprendizado aconteça.
Como todo pai ao matricular seu filho na escola, Ele espera que aprendamos a
lição.
Nos
bancos escolares, nos matriculamos para aprender a escrever, a manipular os
números, a entender um pouco as leis da Física, da Química e de tantas outras
ciências. E na escola da vida, o que temos que aprender?
Jesus,
no Seu profundo entendimento das Leis de Deus, foi firme ao nos ensinar que o
maior mandamento da Lei do Pai é o do amor.
Assim,
podemos entender que, quando matriculados na escola da vida, na escola que Deus
nos oferece, Ele espera de nós essa única lição: aprender a amar.
Dessa
forma, todas as oportunidades que a vida nos oferece, são oportunidades para
aprendermos a amar. Seja na situação financeira difícil, ou no físico
comprometido, estão aí, para nós, as melhores lições para amar.
A
doença que nos surge, de maneira inesperada, é o convite à resignação e fé. O
chefe difícil, intempestuoso, nos convida à compreensão.
O
filho exigente é a oportunidade da paciência e do desvelo. O marido tirano, a
esposa intransigente são os portadores do convite à humildade e compreensão.
A
cada esquina, o que a vida nos oferece, seja da forma como ela nos oferece,
sempre traz consigo oportunidade bendita do aprender a amar. Você já reparou
nisso?
E o
aprender a amar se faz no exercício diário desse sentimento, desdobrado nos
inúmeros matizes que ele guarda em si, nas mais variadas virtudes que ele
permite ser vivido.
Seja
onde a vida nos colocar: no corpo doente, no lar carente, na família difícil,
ali estará nossa melhor lição para amar.
Tenha
sempre em mente que o maior sentido da vida é conseguir perceber e entender que
ela guarda, em cada oportunidade, em cada desafio que nos oferece, bendita lição
para aprender a conjugar o verbo amar.
Redação
do Momento Espírita.
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