Na Umbanda não há preconceitos nem orgulho. Aprendemos com quem mais sabe e ensinamos aqueles que sabem menos.
Fé Racional
"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)
A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.
No mundo inteiro, comemora-se no dia 28/29 de
junho o padroeiro da longevidade: São Pedro. Era discípulo de Jesus e, após a
morte deste, tornou-se líder dos apóstolos. Seu nome aparece no Novo
Testamento, não como Pedro, mas "Simão", filho de Jonas que ganhava
sua vida no mar como pescador, na Galiléia. Quem o apresentou a Jesus fora seu
irmão, André.
Nascido em Betsaida, casado e morador de
Cafarnaum. Quando Jesus o conheceu, disse-lhe que a partir de então não seria
mais pescador de peixes, mas de homens. Mais tarde, durante o ministério de
Jesus, o nome Simão foi trocado por Cefas/Kephas - Pedro e significa
"Pedra" (João 1, 42). O significado seria entendido mais tarde, pois
esta designação serviu para a pedra (base) sobre a qual a Igreja foi
construída.
Assim como os outros apóstolos, Pedro teria o poder para unir e separar, mas só
ele recebeu as chaves das portas do céu.
No Novo Testamento, Pedro aparece como o primeiro
discípulo de Jesus, testemunha dos acontecimentos mais importantes do
ministério do mestre. Embora tenha traído Jesus ao negar que O conhecesse
perante os oficiais do Sumo Sacerdote judeu, após a Ressurreição Jesus
apareceu-lhe antes de aos outros apóstolos e ordenou-lhe que cuidasse da
Igreja: Apascenta as Minhas ovelhas. Apascenta os Meus cordeiros.
Pedro seguiu as instruções, tendo pregado às
multidões, realizando milagres em nome de Cristo. Foi chefe da comunidade
cristã em Jerusalém, após a morte de Cristo; como tal, foi preso duas vezes (AT
4,3 e v.18), sobreviveu à prisão por Herodes Agripa e, tendo ido em visitas
missionárias a Samaria e Antióquia, tornou-se o primeiro bispo desta última
cidade (apesar que os bispados vieram a se concretizar apenas no século 2) por
sete anos.
Muitas fontes afirmam que ele fundou a Igreja de
Roma, que foi martirizado e enterrado na zona do Vaticano. A Basílica de São
Pedro, em Roma, é a única que possui suas relíquias.
Simão (Pedro) declarou: "Tu és Cristo, o
filho de Deus". Jesus disse: "Tu és Pedro, e sobre essa pedra
edificarei minha igreja". E assim conferiu-lhe as chaves do reino do céu e
o poder de ligar e desligar, mais tarde estendendo aos outros apóstolos.
Venerado como o porteiro do céu -- motivo invocado para se ter uma vida longa.
Fonte: http://www.terra.com.br/
Falando um pouco sobre a Energia de Xangô...
Xangô é a divindade que rege o fogo, o trovão, os
raios, muito semelhante à Javé, Zeus, Odin e Tupã. Pode, através da sua
justiça, dispensar favores, movendo favoravelmente ventos, raios, trovões para
nos defender e para ganharmos causas. A sua Lei é como a rocha, dura, justa, “cega”...
Portanto, devemos pensar duas vezes antes de batermos a mão, a cabeça e clamarmos
por justiça, pois se a nossa demanda for justa ele nos amparará e se não for
aos rigores de sua lei seremos chamados e o seu raio de correção virá para cima
de nós mesmos. Então quando nos sentirmos injustiçados, devemos pedir que Xangô
nos esclareça e se estivermos certos então que ele esclareça a outra parte e se
esta não ouvir então não precisamos nem pedir, que a lei de ação e reação é
automática e se cumprirá a justiça de Xangô em nossas vidas.
O santuário natural, sagrado, ponto de força e habitat,
é no alto de uma pedreira ou na cachoeira. Na pedreira, com Iansã, Xangô nos
traz o arrojo, a determinação, a fortaleza, a segurança, a firmeza e a
sustentação. Na cachoeira, junto com Oxum, nos purifica, nos energiza, nos dá
vida, vigor, saúde e inteligência.
No esoterismo de Umbanda Xangô é o Senhor das Almas,
cujo atributo é a sabedoria a fim de exercer a Justiça Divina, aferindo em sua
balança todas as almas. Através da manipulação do elemento fogo, Xangô, mais do
que fazer cumprir a lei kármica para todos os seres viventes, ilumina o caminho
a ser seguido, bem como ajuda a libertar dos grilhões milenares dos enganos que
escravizam a consciência.
Os sincretismos de Xangô na
Umbanda
No sincretismo associou-se o Xangô das Pedreiras a
São Jerônimo, aquele que amansa o leão e que tem o poder da escrita e o livro
onde escreve na pedra suas leis e seus julgamentos. Protetor dos intelectuais,
dos magistrados. Já na cachoeira o sincretismo foi com São João Batista, por causa
do batismo de Jesus, de lavar a cabeça na água doce para se purificar. Com o
poder do fogo de Xangô é queimado, destruído tudo o que é de ruim e ocorre a
transmutação trazendo tudo o que é de bom, todo o bem possível, de acordo com o
nosso merecimento. Isso é o que pedimos nas fogueiras do mês de junho.
Sincretizado também com São Judas Tadeu, por ter um
livro na mão também pode sincretizar-se com Xangô ou que tem uma linha
espiritual que atua nas correntes de Xangô. Assim, Tudo o que é ligado a
trabalhos e pedidos de estudos, à cabeça, papéis, entregamos a linha de Xangô.
São Pedro é protetor das Almas que entram no céu
assim como a Energia de Xangô.
O seu machado é o símbolo da imparcialidade. É uma
divindade da vida, representado pelo fogo ardente e por essa razão não tem
afinidade com a morte e nem com os outros orixás que se ligam à morte.
Xangô, sincretizado com São João Batista, é também o
patrono da linha do oriente, na qual se manifestam espíritos mestres em ciência
ocultas, astrologia, quiromancia, numerologia, cartomancia. Por este motivo, a
linha dos ciganos vem trabalhar nesta irradiação.
Datas de comemoração deste Orixá que foi
sincretizado com Santos Católicos, em função de seus desdobramentos, a saber:
Xangô Alafim-Eché (São Jerônimo - 30 de setembro),
Xangô Abomi (Santo Antônio - 13 de junho),
Xangô Alufam (São Pedro - 29 de junho),
Xangô Agodô (São João Batista - 24 de junho),
Xangô Aganju (São José - 19 de março).
Oração à Xangô
Poderoso Orixá de
Umbanda,
Pai, companheiro e
guia.
Senhor do equilíbrio
e da justiça.
Auxiliar da Lei do
Carma,
Só tu, tens o direito
de acompanhar pela eternidade,
Todas as causas,
todas as defesas, acusações e eleições,
Promanadas das ações
desordenadas, ou dos atos impuros e benfazejos que praticamos.
Senhor de todos os
maciços e cordilheiras,
Símbolo e sede da tua
atuação planetária no físico e astral.
Soberano Senhor do
Equilíbrio, da equidade,
Velai pela inteireza
do nosso caráter.
Ajude-nos com sua
prudência.
Defenda-nos das
nossas perversões,
Ingratidões,
antipatias, falsidades,
Incontenção da
palavra e julgamento indevido dos atos
“- A
civilização, criando novas necessidades, não é a fonte de novas aflições?
- Os males
deste mundo estão na razão das necessidades artificiais que criais para nós
mesmos. Aquele que sabe limitar os desejos e ver sem cobiça o que está fora das
suas possibilidades, poupa-se de muitos aborrecimentos nesta vida. O mais rico
é aquele que tem menos necessidades.”
(Questão 926. De “O Livro dos Espíritos”
– Allan Kardec).
Jesus, o
grande governador da Terra, quando passou fisicamente pelo planeta, ostentava
tão-somente uma túnica e um par de sandálias e, segundo relatos evangélicos,
não tinha onde recostar a cabeça, numa clara alusão ao seu desprendimento em
relação aos bens materiais.
As páginas
da história registram que Francisco de Assis realizou um a grande obra em favor
da humanidade, dispensando os aparatos materiais, bem como Ghandi, na Índia,
libertou sua comunidade da opressão britânica, com a revolução da não
violência, apenas com a força do seu ideal.
São exemplos
indiscutíveis, evidenciando que uma vida digna na Terra, não será preciso
sofisticado aparelho material. Precisamos sim, dos recursos materiais, mas na
medida em que eles nos sirvam, tomando o máximo cuidado para que não sejamos
escravos dele.
Os
Benfeitores da Humanidade nos informam que o mais rico é aquele que tem menos
necessidades. E a busca desenfreada e desequilibrada pelos bens materiais tem gerado
no coração humano uma grande e desgastante aflição.
Em verdade,
estamos no mundo físico através do processo reencarnatório, buscando por
prosperidade espiritual. Vivemos a presente encarnação a exemplo de um aluno
que procura a escola para a obtenção de novas lições. Importa, então, aprender
mais, crescer intimamente e, para tanto, devem constar, em nosso programa de
aprendizado, a humanidade, a simplicidade e desprendimento dos bens terrenos,
pois quando voltarmos ao mundo espiritual levaremos conosco tão somente as
conquistas do espírito.
Temos, sim,
o direito de usufruir dos bens materiais, mas na medida em que eles se prestam
para nos ajudar espiritualmente. Quando criamos necessidades artificiais, e
corremos a atendê-las, abrimos um campo para incomensuráveis expectativas e
prejudiciais aflições.
Temos dois,
três pares de sapatos, mas nosso apego ao mundo exige que tenhamos cinco, dez
ou mais. Conseguimos adquirir um carro que atende às nossas atribuições, mas
queremos um carro o modelo do ano. Nossa casa é um seguro abrigo, mas desejamos
uma maior e mais moderna. Posso fazer uma viagem por ano, buscando descanso, no
entanto poderiam ser duas, três…Obviamente, o não atendimento das nossas
necessidades promove a infelicidade que nos cerca, e, por consequência, o
sofrimento se instala com sérios comprometimentos na mente e no físico.
Reafirmamos:
ninguém está impedido de fazer uso dos recursos materiais; condenável é o
excesso.
Ainda, outro
fator desencadeante de grande tortura para o homem atual é a cobiça, o desejo
de possuir o que pertence aos outros ou de ter tanto quantos os outros têm. Se
algo devemos cobiçar, em verdade, deve ser o patrimônio da fraternidade, do
altruísmo, do conhecimento, da sabedoria que irão nos assegurar a necessidade de
vivermos uma vida dinâmica, participativa, mas simples, muito simples, onde os
valores morais, dignos, sublimes e nobres tenham lugar de destaque.
Não importa
se somos bem aquinhoados materialmente ou se contamos com poucos recursos, não
importa onde estejamos, que posição ocupamos no contexto social em que
mourejamos, mas importa, e muito, como estamos administrando nossa existência
dentro das condições em que a Providência divina nos situou.
Simplifiquemos
a nossa vida, pois o mais rico é aquele que tem menos necessidades e, por
consequência tem menos aflições.
Fonte: Livro Mensagens de Esperança & Paz
Autor: Wladenir A. Cuin Editora: EME
Tão comuns se te fazem a irritabilidade e o reproche, que estás perdendo
o equilíbrio, o discernimento sobre o limite das tuas forças.
Habituas-te à reprimenda e à contrariedade de tal forma, que perdes o
controle da emoção, deixando de lado os requisitos da urbanidade e do respeito
ao próximo.
Frequentemente deixas-te arrastar pela insidiosa violência, que se te
vai instalando no comportamento, passando de um estado de paz ao de guerra por
motivo de somenos importância.
Sem te dares conta, perdes o contato do amor e passas a ser temido, por
extensão detestado.
A irascibilidade gera doenças graves, responsáveis por distonias físicas
e mentais de largo alcance.
Da ira ao ódio o passo é breve, momentâneo, e o recuo difícil.
Tem tento, e faze uma revisão dos teus atos, tornando-te mais comedido e
pacificado.
Ouve quem te fala, sem idéia preconcebida.
Desarma a emoção, a fim de agires com imparcialidade.
A idéia preconceituosa abre espaço mental à irascibilidade.
É necessário combater com ações mentais contínuas, as reações que te
assomam entorpecendo-te a lucidez e fazendo-te um tresvariado.
A reflexão e o reconhecimento dos próprios erros são recursos valiosos
para combater a irritação sistemática.
Tem a coragem de reconhecer que erras, que te comprometes, não te
voltando contra os outros como efeito normal do teu insucesso.
A ira cega, enlouquece.
Provocando uma vasoconstrição violenta no sistema circulatório, leva à
apoplexia, ao enfarto, à morte.
Um momento de irritação, e fica destruída uma excelente Obra.
O trabalho de um período demorado reduz-se a cinzas, qual ocorre com a
faísca de fogo atingindo material de fácil combustão.
A ira separa os indivíduos e fomenta lutas desditosas.
Estanca o passo e retrocede na viagem do desequilíbrio.
Recorre à oração.
Evita as pessoas maledicentes, queixosas, venenosas. Elas se te fazem
estímulo constante à irritabilidade, ao armamento emocional contra os outros.
A tua vida é preciosa, e deves colocar todas as tuas forças a serviço do
amor.
Desde que és forte, investe na bondade, na paciência e no perdão, que
são degraus de ascensão.
Para baixo é fácil, sem esforço, o processo de queda.
A sublimação, a subida espiritual, são o desafio para os teus valores
morais.
Aplica-os com sabedoria e fruirás de paz, aureolado pela simpatia que
envolve e felicita a todos.
Ademais, a ira é porta de acesso à obsessão, à interferência perniciosa
dos Espíritos maus, enquanto o amor; a doçura e o perdão são liames de ligação
com Deus, plenificando o homem.