Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Rumo às Estrelas


Considera a vida física uma estrada quilometrada a iniciar-se no berço e encerrar-se no túmulo.

Tem em mente que após o túmulo, igualmente se alonga a vida, na condição de uma rota que se perde nas estrelas e que percorrerás...

Cada etapa representa um desafio ou vários, que te cumpre vencer. Conquistando um trecho, outro se distende à vista, aguardando.

A vitória somente será tida como válida, após a conclusão da jornada, quando poderás fazer uma segura avaliação das conquistas e um exame das experiências.

Ultrapassada a marca de cada quilômetro, não te detenhas relacionando os insucessos, porque isso te atrasará o avanço.

O estudo das dificuldades deverá constituir-te contributo para evitar tombares noutras, identificando-as com antecipação, a fim de evitá-las.

O caminho se distende à frente.


Amigos devotados marcham contigo. No silêncio da tua prece, vitalizam-te, na ansiedade dos teus sentimentos, envolvem-te em carinho.

Ganha, cada dia, um marco novo, sem olhar para trás.

Esbordoado pela pusilanimidade de um jovem militar, Jesus não revidou nem se lamentou. Interrogou-o, bondoso, pela causa do seu gesto de violência. E porque demandava às estrelas aurifulgentes, abraçou a Cruz e tornou-se definitivo caminho pelo qual encontraremos nossa libertação.

Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco in [Livro: Oferenda]

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O Verdadeiro Poder



Era uma vez um jovem guerreiro famoso por sua invencibilidade.

Era um homem cruel e, por isso, temido por todos.

Quando se aproximava de uma aldeia, os moradores abandonavam suas casas, e fugiam para as montanhas, porque sabiam que ele não poupava nada, nem ninguém.

Certo dia, ele e seu exército aproximaram-se de uma aldeia na qual vivia um sábio ancião.

Todos os habitantes fugiram assustados, menos ele.

O guerreiro entrou na vila e, como de costume, incendiou casas e matou os animais que encontrou.

Logo chegou à casa do sábio, que permanecia em pé ao lado da porta de entrada, serenamente.

Quando eles se encontraram, o guerreiro impiedoso disse-lhe que seus dias haviam chegado ao fim, mas que, no entanto, iria lhe conceder um último desejo antes de passá-lo pelo fio de sua espada.

O velhinho, sem alterar o seu semblante, disse-lhe que precisava que o guerreiro fosse até o bosque e que ali cortasse um galho de árvore.

O jovem achou aquilo uma grande besteira, mas decidiu atendê-lo, entre gargalhadas e deboches.

Foi até o bosque e com um único golpe de espada cortou um galho de árvore.

“Muito bem.” – disse o ancião, quando o guerreiro voltou – “quero saber agora se o senhor é capaz de recolocar este galho na árvore da qual o arrancou.”

O jovem guerreiro entre gargalhadas, chamou-o de louco, respondendo-lhe que todos sabiam que era impossível colocar o galho cortado na árvore outra vez.

O ancião sorriu e lhe disse: “louco é o senhor, que pensa ter poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar não tem poder. Poder tem aquele que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece morto. Poder tem aquele que produz, que cria, que mantém. Essa pessoa, sim, tem o verdadeiro poder.”
Muitos são os que acreditam deter o poder porque atemorizam os demais, ou porque conseguem destruir o que encontram pela frente.

Acreditam-se poderosos porque são capazes de derrubar pessoas, destruir grandes obras e silenciar vozes.

Mas isso é um grande engano.

O verdadeiro poder não reside em arrasar existências e fazer cair por terra o trabalho dos outros.

Não se prova ter poder por meio da força bruta ou através de gritos e ameaças.

Isso demonstra, tão somente, grave desequilíbrio.

Desfazer o que outros produziram ou tentar abalar edificações morais, tão duramente estabelecidas, em nada auxiliarão o nosso próprio desenvolvimento.

Tantos são os que agem assim, crendo-se poderosos, iludindo-se e distribuindo dores ao longo de suas pegadas.
Por outro lado, tão poucos ainda são capazes de edificar, de construir, ou, ainda, de reerguer o que foi destruído.
Tão poucos se dispõem a persistir, a resistir diante dos vendavais das dificuldades. Estes, sim, possuem um poder realmente significativo.

Pense nisso!

Há muito a ser reconstruído.

Há muito mais, ainda, a ser feito.

Tantos caminhos aguardam para serem trilhados.

Há tantas tarefas a serem concluídas.

Há pontes de compreensão a serem construídas para superar os despenhadeiros da intolerância.

Há abrigos de solidariedade e de consolo a serem edificados para refugiar aqueles que sofrem.

O poder verdadeiro é o daquele que cria, que mantém, que reconstrói, não apenas um dia, mas todo momento, por toda uma vida.

Pense nisso!

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro As mais belas parábolas de todos os tempos, vol. I, pp. 31- 32, Ed. Leitura, 7ª edição, organizado por Alexandre Rangel.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

As Duas Faces



Afirma-se que um famoso pintor do renascimento, quando pintava um quadro sobre o menino Jesus, após conceber e fazer os primeiros estudos, procurou uma criança que lhe servisse de modelo para a face do Mestre, na infância.

Procurou em muitos lugares até encontrar um pequenino sujo, que brincava nas ruas. O menino retratava no olhar e na face toda a pureza, bondade, beleza e ternura que se podia conceber.

Explicou-lhe o que desejava e, ante a autorização da família, levou-o para posar no seu atelier, retribuindo-lhe o trabalho com expressiva soma em moedas de ouro.

Anos depois, o artista desejou pintar outro quadro. Dessa vez iria retratar Judas. E saiu em busca de alguém que pudesse lhe oferecer o rosto do traidor.

Em mercados e praças públicas, tavernas e antros de costumes perniciosos por onde esteve à procura, não encontrou ninguém que se assemelhasse, em aparência, ao discípulo equivocado.

Já havia desanimado de procurar e pensava em desistir, quando, visitando uma taberna de má qualidade, se deparou com um delinqüente embriagado, em cujo olhar e semblante se encontravam os conflitos do traidor, conforme a concepção que dele fazia.

A barba endurecida, a cabeleira mal cuidada, eram a moldura para o olhar inquieto, desconfiado, num rosto contorcido pelo desconforto íntimo, formando um conjunto de dor e revolta, insegurança e arrependimento ímpares.

Comovido com o fato, o artista convidou aquele homem para posar, ao que ele respondeu que só faria sob a condição de boa recompensa financeira.

O pintor começou a obra e percebeu, após algumas sessões, que a face congestionada daquele homem se modificava a cada dia, perdendo a agressividade e a perturbação.

Um dia resolveu perguntar ao modelo o porque de tal transformação, ao que ele, um tanto melancólico, respondeu:

Posando nesta sala, recordo-me que há alguns anos atras, eu servi ao senhor de modelo para a face do menino Jesus...

Eu sou aquele garoto em cujo rosto o senhor encontrou a paz e a beleza do Justo traído...

O dinheiro que ganhei, em face da minha imaturidade, mais tarde pôs-me a perder e, de queda em queda, numa noite em que me embriaguei, por uma disputa insignificante matei outro homem.

Condenado num julgamento arbitrário, envenenei-me de ódio...

Agora, pisando neste lugar outra vez, recordo daquele tempo e retorno, emocionalmente, a Ele, e me acalmo...

Paradoxalmente, o mesmo indivíduo ficou retratado na face de Jesus menino e de Judas, em duas fases diferentes da mesma vida.

...................................................................................................................

Muitos de nós, simbolicamente, temos os nossos dias de traído e de traidor.

Dias em que trazemos na face a expressão da bondade e da ternura. E dias em que somos o retrato vivo do desespero.

É nesses dias difíceis que devemos buscar, emocionalmente, a serenidade dos dias de luz e seguir em frente com vontade de imprimir, de vez por todas, a face justa e bela do nosso modelo maior, que é Jesus Cristo.

Adaptação do cap. 28 do livro Seara do Bem

domingo, 28 de agosto de 2011

Falando de Umbanda...


           
             A Umbanda
         É muito prazeroso, ao mesmo tempo em que é necessária muita responsabilidade, falarmos de Umbanda. Uma religião repleta de mistérios, magias e ainda muito discriminada – por pura falta de conhecimento e também por atitudes de pessoas que dizem praticar a Umbanda, mas que na verdade, no que elas fazem não existe nada de Umbanda.

Então para começarmos vamos pensar juntos sobre o que é a Umbanda?

Meu tutor em Teologia de Umbanda, Alexandre Cumino, tem uma frase que eu considero como uma forma muito simples, mas extremamente realista e lógica para descrever a Umbanda: “Umbanda é religião, e portanto só pode fazer o bem”.

O Alexandre foi muito feliz com esta explanação e eu concordo plenamente. Uma religião é a ligação através da qual procuramos o divino, Deus (ou qualquer outra nomenclatura que você prefira utilizar, independente de sua religião), e consequentemente, só há de fazer o bem para as pessoas. Caso contrário, teríamos que aceitar que Deus permite que façamos o bem e o mal em seu nome e para seus filhos. E isto, como todos nós sabemos, é a mais pura inverdade que pode existir.

Outros pontos que muitas pessoas ainda confundem são:

- A Umbanda é originária do Kardec (lembrando que a forma correta é espiritismo e não kardecismo ou kardecista)? Ou é do Candomblé?

- É uma religião trazida da África?

- Exu é o diabo?

- Sou médium de Umbanda. Por que tenho este carma? Fui a pior das pessoas em outra vida, né?

- Através da Umbanda, posso ficar rico ou ter o esposa/marido do(a) vizinho(a)?

Isso é o que ouvimos quase em todas as giras. E muitas vezes, até mesmo de umbandistas iniciantes.

Se você pensa assim, não há do que se envergonhar, pois esta é a visão que acompanha nossa religião há muitas décadas – infelizmente. É resultado de dogmas impostos por outras religiões e por pessoas como descrevi logo acima, que não tem um fundamento, esclarecimento ou o menor conhecimento sobre o que é a Umbanda.

Primeiramente, para translucidar este assunto, vamos identificar o que não é Umbanda. Certo? Então vamos lá...

A Umbanda não é derivada nem do espiritismo e nem do candomblé. Um ponto em comum entre estas três religiões é a prática da mediunidade, mas candomblé acredita na incorporação dos Orixás e é totalmente cantado em dialeto africano, de acordo com a origem da nação cultuada. Como exemplos podem citar as nações de Angola e Nagô. E o idioma mais falado é o Yorubá.

Já o espiritismo, que foi codificado por Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail – cientista que trabalhava no Instituto Pestalozzi, na França), em meados de 1854, não tem culto aos Orixás e trabalha com a doutrinação de espíritos.

Mas a Umbanda trouxe para si alguns fundamentos de outras religiões através de seus médiuns, pois antes de serem umbandistas, estas pessoas – lá no começo – eram católicos, espíritas, esotéricos e por aí vai... Este é o motivo de termos Casas que praticam a Umbanda mais ou menos afro. Ou Casas que praticam a Umbanda mais ou menos esotérica, hinduísta etc. E em nenhum momento podemos falar que esta ou aquela trabalha com a forma correta ou com a forma errada, pois cada uma teve uma escola diferente, mas as bases são sempre Umbandistas, e isto não varia.

Agora, talvez, o assunto que carrega o maior de todos os falsos dogmas: Exu é o diabo?

Em definitivo e certeiro já vamos responder para que não haja maiores dúvidas: NÃO.

Então quem são os Exus?

Os Exus e as madames Pomba-Giras são espíritos guardiões (vale como nota que não estamos debatendo sobre o Orixá Exu, e sim sobre as entidades que se manifestam em sua irradiação). São eles os responsáveis, por exemplo, pela defesa dos médiuns e Casas, contra investidas de espíritos trevosos, quiumbas e perturbadores. São espíritos dotados de coragem ímpar e que trabalham em defesa da “luz” nas trevas. Assim como toda e qualquer outra entidade que se manifesta através da Umbanda, Exú também se manifesta para prestar a caridade. Exu não pratica o mal para que você possa se dar bem na vida.

A Umbanda é uma religião Brasileira, pois foi fundada no plano material em 16 de novembro de 1908, pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, através do médium Zélio Fernandino de Moraes, na cidade de Niterói (RJ). Até então, em nenhuma outra parte do mundo existia a Umbanda – não quero dizer que não existia a incorporação deste ou daquele guia (pois nos é sabido que médiuns já trabalhavam com pretos-velhos e caboclos anos antes), mas sim, de que não havia uma religião devidamente fundada com sua base, organização e tudo mais. Portanto, a Umbanda é uma religião BRASILEIRA, pois teve seu início em terras brasileiras!

Outro ponto fundamental é que a Umbanda é toda cantada em português e esta é uma das principais diferenças do candomblé, conforme conversamos acima.

Nosso pretos-velhos também têm nomes europeus, ou seja, a linha de pretos-velhos da Umbanda trabalha com o arquétipo do negro já batizado aqui no Brasil: pai Benedito, pai João, pai Joaquim, tia Luanda, pai Tomaz, vovó Maria Conga, tio Barnabé, pai Kalu etc.

Alguns dizem que a mediunidade é um carma e nos foi dado, devido a uma vida anterior repleta de atitudes condenatórias. Na Umbanda, não vemos assim. Entendemos que a mediunidade seja um dom de Deus, pois é uma forma de você emprestar sua matéria (corpo) para entidades mais evoluídas que você e para um único fim: ajudar e prestar a caridade. E nesse momento, onde você e entidade são um só, não pode de forma alguma ser banalizado ou desvalorizado, porque é um momento sagrado e único. É uma oportunidade ímpar para contribuir com a evolução de seus semelhantes e com a sua própria.

Enfim, a Umbanda é uma religião brasileira e através dela buscamos um sentido para nossas vidas e uma ligação com Deus e os Orixás.

Abaixo, ficam algumas frases que lhe ajudarão a entender melhor a Umbanda.

Caboclo das Sete Encruzilhadas, que incorporava em Zélio: “Umbanda é a manifestação do espírito para a prática da caridade” e “Umbanda é Humildade, amor e caridade”.

Ronaldo Linares: “Umbanda é uma religião espírita ritmada, ritualizada, euro-afro-brasileira.”

Caboclo Mirim, que incorporava em Benjamim Figueiredo: “A Umbanda é a escola da vida” e “Umbanda é coisa séria para gente séria”.

Rubens Saraceni: “Umbanda é o ritual do culto à natureza”  e “Umbanda é sinônimo de prática religiosa e magística caritativa”.

Renato Ortiz: “Umbanda não é um sincretismo de culturas, a Umbanda é síntese da cultura brasileira”.

Alexandre Cumino: “Umbanda é religião, portanto, só pode fazer o bem”.

Por Cristiano Janjacomo
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A Maior de todas as Luzes é a do Amor Incondicional da Caridade, da Misericórdia Sincera do Coração.

Denis Sant’Ana .’. \|/ سلام

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

“Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos…”

W. Shakespeare.

“Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a uma melhor saúde mental e à felicidade”

Dalai Lama.

Luz Crística

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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Pense Nisso...