Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Meditação nada tem a ver com Religiões



Irmãos,

Embora muitos pensem que a meditação é algo concernente a determinadas religiões ou correntes espiritualistas, isso não é verdade. Meditação nada tem a ver com qualquer religião, pois não exige a prática de qualquer preceito religioso, nem fé ou crença. Produz conseqüências semelhantes aos efeitos buscados pelas religiões e religiosos, mas nada tem a ver com religiões, sejam ocidentais ou orientais. Apenas apressam ou melhoram os resultados, ou objetivos, por elas desejados.

Vou tentar trazer, aos amigos, resultados de pesquisas científicas sobre a prática da meditação.

Os resultados são tão abrangentes e alcançam tantas, senão todas, áreas de interesse do ser humano, que se chegou a afirmar que, “quando a técnica de meditação for aplicada regularmente pelas populações em geral, não haverá problemas sem solução e o sofrimento, no mundo, será coisa do passado”. 

O sucesso da meditação deve-se ao fato de ser natural, aprendida facilmente e de prática simples; produz benefícios imediatos e tem efeitos acumulativos que aumentam à medida que a prática é continuada; a aplicação demanda apenas cerca de 20 minutos duas vezes por dia, e é facilmente incorporada à rotina do dia-a-dia; não pede ambiente ou equipamento especiais, nem é ligada a qualquer religião, não exigindo, portanto, fé ou crença, e podendo ser aplicada por qualquer pessoa, universalmente.

PESQUISAS CIENTÍFICAS MEDITAÇÃO         

Este texto está alicerçado nos resultados de pesquisas científicas realizadas sobre as técnicas de meditação trazidas para o Ocidente por Maharish Mahesh Yogi. São técnicas hoje praticadas, no Ocidente, por milhões de pessoas, inclusive em mosteiros cristãos.
(Obs: no texto, Med ou M significa “prática da técnica de meditação).

ESCLARECIMENTOS INICIAIS

      Não estão traduzidos detalhes das pesquisas; apenas, e bem sinteticamente, as conclusões. Não constam os nomes e títulos de todos os pesquisadores envolvidos, doutores em física, psicologia, psiquiatria, medicina, educação, antropologia, sociologia, biologia e outros.

Os resultados das pesquisas são tão abrangentes e alcançam tantas, senão todas, áreas de interesse do ser humano, que se chegou a afirmar que, “quando a técnica desta meditação for aplicada regularmente pelas populações em geral, não haverá problemas sem solução e o sofrimento será coisa do passado”.

Aqui estão muitas dezenas de relatórios de pesquisas feitas em diferentes países: Austrália, Canadá, Dinamarca, Inglaterra, França, Alemanha, Índia, País de Gales, Nova Zelândia, Escócia, Suíça, Suécia, Estados Unidos, Bélgica etc. Muitas na Universidade Internacional Maharish, EUA, e Universidade Maharish Européia de Pesquisas, Suíça. As demais se referem a trabalhos realizados em 51 diferentes Universidades e Instituições de Pesquisa independentes (não ligadas a Maharish), por 135 cientistas das mais diversas áreas.

METABOLISMO

Os resultados mostram que a Med produz um estado de profundo repouso fisiológico (20 minutos da prática proporcionam maior repouso que 8 horas de sono), acompanhado de grande alerta mental, estado ímpar observado com essa técnica, demonstrando alto grau de coordenação neurofisiológica (mente e corpo); produz importante redução do consumo de oxigênio e da concentração de lactato no sangue; eliminação do dióxido de carbono, diminuição do ritmo cardíaco e respiratório; rápida elevação da resistência elétrica da pele; atividade não usual das ondas alfa e beta, no cérebro; sincronia nas derivações cerebrais centrais; derivações centrais sincronizadas com ritmos ocasionais de ondas teta, e outras mudanças, fatos que vêm mostrar que essa técnica leva a um estado de consciência completamente diferente dos outros estados conhecidos pela ciência, como a vigília, sono e sonho, e do estado de relaxamento ordinário, hipnose e outros condicionamentos mentais.

UM 4.° ESTADO DE CONSCIÊNCIA

O pesquisador... afirma, em face disso, que a Med produz um 4.° estado de consciência mais elevado e mais importante, além dos três conhecidos. Esse 4.° estado, cujos eletroencefalogramas mostram vigília em repouso, isto é, um estado de mínima excitação fisiológica enquanto a atenção permanece mais alerta do que normalmente, foi chamado de “consciência transcendental”, “consciência pura” ou “estado de conhecimento sem limites”.
       ... estudou períodos de evidente consciência transcendental, reconhecidos pela considerável diminuição do ritmo cárdio-respiratório. Esses períodos freqüentemente ocorrem na prática da Med, em particular nos últimos 34 segundos, numa média de 19 segundos de duração, aproximadamente. A respiração fica virtualmente suspensa, o ritmo cardíaco marcadamente reduzido, a resistência da pele vai ao grau máximo e os EEG mostram alta coerência de ondas alfa, teta e beta nos hemisférios cerebrais, coerência inexistente nos outros estados de consciência.

Verificou-se existirem 2 tipos de consciência transcendental: uma com pensamentos e outra sem pensamentos. Na com pensamentos observou-se habilidade de a mente manter-se em repouso total, mas alerta mesmo durante a execução de atividades diversas, o que implica um 5.° estado de consciência, que Maharish chamou de “consciência cósmica”.

Os primeiros documentos referem-se à pesquisa inicial acerca de mudanças metabólicas, quando foi comprovada a característica peculiar da Med: a produção de um estado de profundo repouso fisiológico acompanhado de total alerta mental, estado antes desconhecido pela ciência Ocidental. Outros confirmaram as descobertas sobre a redução do consumo de oxigênio e do ritmo respiratório, bem como que, mesmo com o ritmo respiratório diminuído, há maior entrada de ar nos pulmões.
       ...estudou períodos de evidente consciência transcendental. Na consciência com pensamentos, as mudanças observadas no metabolismo foram semelhantes às relativas à consciência transcendental sem pensamentos, embora os dois estados difiram totalmente em outros aspectos. No estado de consciência transcendental com pensamentos, os diversos parâmetros medidos indicam habilidade de manter vigilância enquanto persiste coerência entre partes do cérebro e, ao mesmo tempo, que a consciência está em atividade. As reduções do ritmo cardíaco e do consumo de oxigênio são indicadoras metabólicas de repouso fisiológico profundo, enquanto a atividade é demonstrada por fases ocasionais de aumento da resistência elétrica da pele, ao mesmo tempo em que os EEG mostram grande coerência entre os hemisférios cerebrais. Esse contínuo e alto grau de coerência é comprovação da estabilidade e ordem nas diferentes partes do cérebro, que caracterizam o estado de consciência cósmica. Estas conclusões comprovam que a prática regular da Med produz correlação neurofisiológica elevada, isto é, elevada harmonia entre mente e corpo.

Comprovou-se a existência daquilo que Mahrish descreve como sendo conseqüência de se possuir consciência cósmica - a “iluminação”. ... observou, aí, a existência de um estado de independência acentuada ou total liberdade do sujeito que, para agir, não depende mais de qualquer fato externo e, ainda, mantém equilibrada e estável a disposição de ânimo interno.

Relatou-se aumento da criatividade relacionado com os notáveis graus de coerência mostrados pelos EEG; criatividade vinculada, portanto, à experiência de consciência transcendental. Outros mostraram que, no estado de consciência transcendental, ocorre significativo aumento do sentimento de auto-realização e que, quando a prática da Med é regular e contínua, as experiências são ainda mais intensas e profundas.
       ... relataram notável crescimento do fluxo sanguíneo durante a Med, fato indicativo de uma atividade reduzida do sistema nervoso simpático, como também ocorre com o ritmo respiratório e com o cardíaco.

Essas mudanças do metabolismo mostram que, pela prática da M, ocorre diminuição da ansiedade e, conseqüentemente, das tensões e do estresse. Outros provaram a redução do estresse pelo estudo de modificações bioquímicas resultantes da M. Verificaram redução da cortisona em circulação no sangue, durante a prática, bem como baixos níveis de cortisona no sangue de meditadores experimentados, mesmo quando não estão praticando a M, o que indica uma nova forma de atividades das supra-renais, fato que está relacionado à redução do estresse.

A redução da fenilalanina-ácido-amino-sérico, durante a M, contrasta com a redução da mesma substância durante o relaxamento ordinário. A diferença bioquímica entre o estado de M e o produzido por outros métodos de relaxamento reforça a afirmação original de... de que a M produz, na fisiologia do praticante, mudanças ímpares que indicam um quarto estado de consciência mais elevado.
... Essa relação entre fisiologia e psicologia, e outros estudos que relatam aumento da criatividade e da produtividade, indicam que a permanência regular no estado de consciência cósmica produz mudanças holísticas, isto é, sob todos os aspectos, bem como um novo modo de funcionamento do corpo e da mente, anteriormente desconhecido pela ciência.

O fato de que a técnica pode ser aprendida facilmente e de que produz essas admiráveis mudanças fisiológicas em meditadores novatos e antigos, dá à M vantagens sobre as outras técnicas que são mais austeras, mais difíceis, mais exigentes sob muitos aspectos e muito mais demoradas. As pesquisas mostram que a técnica de M pode ter aplicações importantes na clínica médica e na prática terapêutica para eliminar tensões físicas e mentais. Seu valor, também, mostrou-se significativo para a diminuição ou cessação do uso de drogas e para o controle da hipertensão.
Pacientes com neurose de ansiedade apresentam excesso de lactato no sangue, substância que a M reduz, o que resulta na diminuição dos níveis de ansiedade tanto durante quanto após a prática.

Todas as pesquisas mostram que a M produz um 4.° e um 5.° estados de consciência, psíquica, física e bioquimicamente ímpares. Técnicas de meditação têm sido usadas, por centenas de anos, para o tratamento de desordens mentais; no entanto, esse uso sempre foi muito limitado devido às dificuldades de disciplina impostas e ao tempo requerido para se chegar a resultados benéficos. Como é de fácil aplicação e produz, em pouco tempo, expressivas mudanças fisiológicas e psicológicas, tanto em meditadores experimentados como em novatos, esta técnica tem grandes vantagens sobre as demais.

 MUDANÇAS ELETRO-FISIOLÓGICAS E ELETRO-ENCEFALOGRÁFICAS.

Os EEG relativos à prática da M provam o grande aumento da atividade das ondas alfa no cérebro e ... relataram abundância de ondas alfa na região frontal. Esses pesquisadores notaram a habilidade não usual da manutenção espontânea dessa atividade das ondas alfa mesmo após a prática, já estando o meditador de olhos abertos, fato que indica estabilização dos efeitos da M até mesmo nas atividades normais do dia-a-dia. 

Observaram, também, períodos de atividades de ondas teta e diferenciaram a teta de durante a M da teta de durante o sono e a sonolência. Durante a M, essa atividade diminuiu enquanto a atenção mental se intensificou, indicando um estado de atenção em repouso, exatamente o oposto do que ocorre nos estados de sono e sonolência, nos quais nenhuma atenção existe. Isso reforça a conclusão de... relativa à produção de um 4.° estado de consciência mais sutil, “alerta mental em profundo repouso”, no qual o alerta mental persiste durante profundo relaxamento fisiológico.
... relataram, através de EEG, a elevação do estado de grande alerta mental dos praticantes de M mesmo ainda na fase de preparação para a prática, portanto sem haverem ainda iniciado a meditação, apenas fechando os olhos. Fato semelhante foi também notado após a prática. Isso comprova o desenvolvimento de um 5.° estado de consciência ainda mais elevado, “consciência cósmica”, no qual o estado de “puro conhecimento” continua a ser experimentado inalterado e estável mesmo durante a vigília e o sono.

A M NA PREVENÇÃO E CURA DAS DOENÇAS

... estudaram os efeitos no tratamento da angina pectoris, tema freqüente de doenças cardíacas, e constataram significativa melhora na sua tolerância pela prática da M, o que comprova os benefícios no tratamento da hipertensão. ... relatam os benefícios na asma brônquica, como significativa diminuição dos sintomas em mais da metade dos sujeitos com mais de 6 meses de prática, resultados devidos, talvez, à expressiva redução da resistência à entrada de ar nos pulmões – houve o aumento da facilidade para respirar em 94% dos sujeitos.

... demonstraram uma tendência à estabilização do peso ideal, fato de importantes implicações para a saúde porque a obesidade, além de sério problema médico, é também importante fator de risco para o aparecimento de outras enfermidades graves. Conforme outros, o consumo de álcool e fumo, dois outros fatores de risco para sérias doenças, cessou ou diminuiu muito.

A inflamação das gengivas, a maior causa de desordens dentais, obteve melhoras, conforme relato de..., que afirma que a condição das gengivas é verdadeiro reflexo da saúde geral do corpo. A redução das inflamações é sinal evidente de aumento do equilíbrio do sistema imunológico e resulta em considerável aumento da resistência a outras doenças.

 ... e outros provaram a redução da gagueira e a melhora da coordenação perceptiva e motora. Isso se deve ao aumento da coordenação do sistema nervoso, como foi observado em EEG de meditadores - coerência e sincronismo de diferentes áreas do cérebro, e entre os dois hemisférios.

A M mostrou produzir aumento da saúde mental. Os estudos, nessa área, indicam redução da ansiedade, aumento da auto-satisfação e crescimento geral da personalidade. Também manifestações de estresse, tensão e insônia foram consideravelmente reduzidas.

Uma das mais freqüentes recomendações para o tratamento de doenças é o repouso, por ser o antídoto perfeito contra o estresse, permitindo ao corpo a mobilização de recursos próprios para a cura desse mal que tanto tem aumentado nas populações. A M produz estado de profundo repouso, o que permite a instalação do processo orgânico natural de cura que se efetiva rapidamente.

A medicina moderna atribui ao estresse a causa e o agravamento de numerosas enfermidades físicas e mentais comuns na clinica médica, como doenças coronarianas, hipertensão, asma brônquica etc. Devido ao enorme relaxamento e repouso proporcionados pela M, que dissolvem a raiz profunda do estresse, tais doenças podem ser prevenidas com êxito pela prática regular, pois o sistema nervoso se torna mais equilibrado, estável e ordenado, o que faz com que o indivíduo resista mais aos efeitos debilitantes desse mal.

O objetivo da medicina é muito mais do que a prevenção e a cura das doenças. A saúde perfeita pressupõe o funcionamento integrado e harmonioso da mente e corpo, o que resulta numa expansão ampla e total da consciência a que Maharish denominou “iluminação”. A prática mostra o desenvolvimento desse funcionamento holístico, global, mente e corpo.

O aperfeiçoamento da saúde do individuo é extremamente necessário para que a saúde da coletividade também se aperfeiçoe. ... demonstraram que, quando 1% de uma comunidade pratica a M, a qualidade de vida aumenta para toda a comunidade. Mediram um importante indicativo da saúde social - a proporção de crimes - e constataram melhora dramática quando o número de meditadores regulares chegou a 1%. Essa mudança de qualidade de vida de uma comunidade, crescendo em ordem e harmonia, foi chamada “efeito Maharish”. Tal efeito é a solução para o desenvolvimento da consciência coletiva e da saúde social como um todo. Esta contribuição da M tem trazido luz para importantes áreas de futuras pesquisas: consciência coletiva e saúde coletiva. A Universidade Européia de Pesquisas Maharish estuda, hoje, o desenvolvimento da consciência pela M em nível mundial.
       Resumidamente:

       - a hipertensão apresentou melhoras significativas; a pressão sanguínea e a ansiedade diminuíram nos hipertensos após, apenas, terem iniciado a prática da M; hipertensos extremos apresentaram pressão normal quando testados após, em média, 6 meses de prática;

- pacientes com angina pectoris mostraram, após 8 meses de prática regular, maior resistência aos esforços físicos por longos períodos e capacidade de suportar altas cargas de trabalho;

- a asma apresentou significativa redução dos sintomas e aumento da facilidade de respirar;

- inflamações periodontais, como piorréia, gengivite etc., diminuíram com a prática. Esses males ocorrem na grande maioria das populações, causando perdas dentais e conseqüente desequilíbrio nutricional com sérias implicações para a saúde geral. A boca reflete as condições patológicas do corpo. As perdas dentais implicam em muitos dos sinais de envelhecimento dos idosos e podem dar lugar a outras enfermidades, como artrite reumatóide e reumatismo do coração. A M mostrou ser altamente benéfica nesse tratamento;

- meditadores, antes gagos, passaram a falar sem dificuldade;

- insônia e sono anormal tiveram tratamento eficiente com a prática;

- o problema do peso corporal foi solucionado: os gordos perderam peso e os magros ganharam peso após iniciarem a prática, ambas as modificações devidas à normalização do funcionamento do organismo como um todo; relata-se, sempre, substancial perda de peso; nos casos em que o normal, em face da idade, sexo e altura, seria o aumento do peso, após 31 meses de meditação regular chegou-se, praticamente, ao peso ideal; o mesmo ocorreu com os magros, mostrando que a M tem efeitos globais positivos no tratamento desse difícil problema. Obteve-se normalização do peso em proporção direta ao tempo de prática regular, mesmo quando se esperava ganho de peso. Isso mostra que a M não é somente um meio mais fácil para a normalização do peso, mas que seus benefícios são de natureza mais abrangente, criando condições nas quais o individuo alcança maior aptidão física e mental;

- o aumento da habilidade motora e perceptiva, e da resistência nos trabalhos que exigem esforço, mostram os efeitos holísticos produzidos pela M no desenvolvimento geral do individuo;

- o tempo de reação, como resposta a estímulos, foi grandemente reduzido, enquanto se mantinha ou aumentava nos não-meditadores apenas relaxados, em repouso; enquanto o tempo passava a ser cada vez menor nos praticantes de M, os não-meditadores mostravam tempo cada vez maior, o que veio provar que os efeitos são cumulativos com a prática continuada;

- a melhora da audição com a prática veio provar que o uso regular da técnica produz uma não usual capacidade para aumentar a aptidão perceptiva;

- provou-se, também, que a M produz crescimento da coordenação corpo-mente (como nas ações que exigem muita rapidez), com considerável aumento do desempenho das atividades perceptivo-motoras, bem como no sincronismo intra-hemisférico e inter-hemisféricos cerebrais, conforme provado por EEG.

- pesquisas mostram a existência de sinais fisiológicos de aumento da atenção mental de praticantes antigos durante o sono, o que caracteriza, conforme Maharish, um estado de consciência mais elevado, antes não conhecido pela ciência, estado no qual o sujeito não perde seu ordenamento mental de referência mesmo com a atenção dirigida a atividades externas. Esses sinais são diferentes daqueles mostrados pelos outros estados de consciência anteriormente referidos, e caracterizam o estado de Consciência Cósmica. É o estado de menor excitação da consciência: a consciência se apresenta plenamente uma só, sem divisões que a distraiam, unida, perfeitamente estabilizada, organizada e em perfeita atividade. Nesse estado elevado, podem-se desenvolver atividades mais dinâmicas e, em conseqüência, obter melhores resultados nos trabalhos que exigem esforço, como, por exemplo, nos exercícios atléticos: corrida mais veloz, mais agilidade nos movimentos, mais longos saltos em distância, e a capacidade vital é aumentada ao mesmo tempo em que, mesmo com o ritmo cardíaco diminuído pela M, a concentração de hemoglobina do sangue aumenta, indicando uma mais eficiente capacidade do sangue em transportar oxigênio para todo o corpo

- nos testes de tempo de reação a estímulos, o grupo de meditadores mostrou muito mais rapidez que o grupo de não-meditadores. Numa segunda coleção de testes, logo após a primeira, observou-se aumento da rapidez de reação dos meditadores e diminuição da rapidez dos não-meditadores. Os meditadores veteranos, também mostraram aumento da rapidez nos testes realizados antes da prática da M e nos realizados depois da prática.

- os praticantes da M mostraram maior desempenho de atividades relativas ao complexo sensório-motor, face à redução dos níveis de ansiedade;

- idem, na discriminação auditiva (maior habilidade de diferenciar ou identificar sons); também na percepção de movimentos; na precisão dos julgamentos referentes à percepção; na qualidade da atenção; na integridade neuro-muscular, isto é, maior harmonia entre o sistema nervoso e as reações musculares; na eficiência cardiovascular; no uso do raciocínio e da inteligência;

- com relação, ainda, às enfermidades da boca, verificou-se que a M proporciona aumento da imunoglobulina, redução da formação de placas bacterianas e uma baixíssima média de proliferação da flora bucal, sendo que, para a redução de inflamações, mesmo na presença de bactérias, os meditadores realizaram 4 a 6 períodos de prática por dia, com resultados altamente eficazes.

EFEITOS SOBRE O SONO ANORMAL

Doentes de insônia crônica conseguiram ter sono normal em pouquíssimo tempo de prática, resultado que se conservou estável. A insônia, a inabilidade de conciliar o sono, é um dos males mais difundidos na humanidade; quase todos a experimentam alguma vez na vida. Por isso tem-se multiplicado, na literatura médica, instruções para seu tratamento, o que mostra os esforços na busca de um método eficiente para aliviar esse mal consumidor de energias. Infelizmente, os esforços têm encontrado fracos resultados e muitos efeitos colaterais.

A M mostrou mais eficiência que os outros métodos e não tem qualquer efeito colateral. Ela pode ser aprendida facilmente e permite ao praticante ir além dos processos comuns do pensamento. É totalmente diferente dos métodos de controle mental conhecidos, não envolvendo concentração, imaginação, disciplinas ou treinamento excessivo. A prática produz refinamento gradativo do sistema nervoso, pela alternação de repouso e atividade. Enquanto, para compensar o estresse e a fadiga necessitamos de sono e sonhos, que a insônia não permite, a M arranca pela raiz o estresse e a ansiedade que estão perturbando o sistema nervoso.

Fisiologicamente, a M produz profundo relaxamento, comprovado pelo grande aumento da resistência elétrica da pele, com acentuada redução da ansiedade e de outros distúrbios emocionais. Essa evidência fisiológica foi complementada por pesquisa psicológica que comprovou rápida redução da ansiedade, a qual permanece em níveis baixos quando a prática é regular. Isso é importantíssimo para a cura da insônia, já que a ansiedade é o fator mais freqüentemente identificado como sua causa. A pesquisa comprovou, portanto, que a M é eficaz para dissipar a ansiedade e pode, assim, eliminar natural e totalmente a insônia.

Resultados da pesquisa:

O tempo médio para o sono chegar, que era de 75 minutos como foi medido nos 30 dias antes dos testes, diminuiu para 15 min nos 30 dias seguintes aos testes e após. A M foi praticada continuadamente por um período de 60 a 90 dias após o inicio da fase de sono regular. Os resultados foram dramáticos. O tempo para debelar a insônia, após a prática, foi significativamente curto; e os efeitos se tornaram estáveis, não havendo sinais de reincidência.

Provou-se redução da ansiedade, fadiga, nervosismo e estresse. A causa da eficácia parece ser a recuperação global do equilíbrio do ritmo fisiológico e da psique (mente-corpo), um efeito particular único. Tais resultados são muito encorajadores pelo seguinte: 1) a M teve excelente sucesso na cura; 2) a técnica oferece características muito favoráveis, pois sua aprendizagem é fácil e rápida; 3) pode ser universalmente e facilmente ensinada e aplicada, sendo uma terapia totalmente livre de drogas e produtos químicos e não produz efeitos colaterais indesejáveis.

Efeitos em longo prazo:

Os efeitos da M mostraram ser estáveis durante o período de um ano de observações. Os sujeitos foram submetidos a testes de 30 em 30 dias, durante 360 dias. Os resultados mostraram claramente que a técnica teve êxito pleno e total durante o tempo da observação, e é totalmente estável. Esses impressionantes resultados recomendam que a M seja mais investigada e experimentada em todas as variedades de distúrbios do sono, como também em outras áreas da clínica médica.

A M produziu, também, efeito rápido e seguro na recuperação da fadiga resultante de noites seguidas sem dormir. A partir da 2a. noite após a prática, o grupo de meditadores recuperou-se facilmente do cansaço, voltando o sono aos níveis anteriores ao período de privação, fato que indica rápida eliminação da fadiga, da fraqueza muscular, da exaustão etc., enquanto o grupo de controle requereu muito tempo para voltar ao sono normal.

DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE

(Realizadas por vários doutores em Física, Psiquiatria, Psicologia Clínica, Medicina, Sociologia, Antropologia etc. de importantes Universidades dos EUA; Alemanha; Irlanda do Norte; Canadá; Inglaterra, Austrália etc.).

Os resultados mostram, claramente e de forma irretorquível, a redução da ansiedade, que é o maior obstáculo para a perfeita expressão da personalidade, redução evidenciada por:

- redução do lactato do sangue e do cortisol plasmático;

- aumento da resistência elétrica da pele;

- persistência dos níveis de ondas alfa no cérebro;

- diminuição dos batimentos cardíacos e do ritmo respiratório;

- redução da pressão sanguínea, mesmo em hipertensos;

- redução do nervosismo e outros sintomas neuróticos;

E mais: redução da insônia, normalização do peso, redução dos hábitos ou da inclinação à auto-destruição como, por exemplo, o uso de drogas.

Contudo, os resultados não se limitam apenas à eliminação das tendências negativas; indicam, também, grande integração da personalidade através de:

- desenvolvimento de elevado nível de maturidade emocional, saúde geral e satisfação com a vida;

- superação de deficiências pessoais;

- mais clara e eficiente percepção da realidade;

- maior abertura mental a novas experiências;

- aumento da integridade moral (honestidade, caráter, sinceridade, correção nos procedimentos e atitudes);

- aumento da espontaneidade; expressividade; vivacidade; objetividade, autenticidade; (o sujeito torna-se mais espontâneo, com mais facilidade de se expressar e se fazer compreender, mais sincero, mais autêntico);

- personalidade e identidade mais firmes;

- aceitação mais fácil de tudo que se refere a si próprio;

- aumento da criatividade e da independência pessoal.

A integração da personalidade, indicada acima, não se restringiu apenas à área psicológica, mas estendeu-se, também, a toda área da fisiologia.

Outros resultados:

- menos nervosismo; menos agressividade; menos irritabilidade;

- maior sociabilidade; maior estabilidade emocional; maior compreensão e auto-confiança; menor inibição nos relacionamentos, na conduta e nas decisões;

- diminuição do orgulho e do hábito de se introverter;

- aumento da calma; da satisfação; da tolerância nas situações frustrantes;

- facilidade de se relacionar e fazer amigos; e de ser mais ardente nas relações interpessoais;

- mais bom humor e franqueza no trato com os demais;

- aumento do sentimento de fraternidade, de lealdade e sinceridade;

- maior disposição e melhor desempenho no trabalho e nos estudos;

- ânimo mais equilibrado;

- mais pronto para auxiliar os outros;

- mais convincente nas argumentações; mais diplomático;

- mais corajoso, influente, jeitoso.

Observações: participaram destas pesquisas um grupo de meditadores com mais de 12 meses de prática; um de interessados em aprender a M e um de não interessados na M. Os resultados do 1.° grupo sempre superaram os resultados do 2.°; os do 2.° grupo sempre foram melhores que os do 3.°. Os 3 grupos usaram técnica idêntica e foram considerados os dados tomados antes, durante e após a M, durante meses consecutivos.

DISTÚRBIOS MENTAIS

Participaram destas pesquisas, que abrangeram os mais variados campos ligados à Sociologia, Reabilitação, Produtividade e Qualidade de Vida, Psiquiatria e Psicologia, numerosos cientistas entre PHD em Medicina, Psiquiatria, Psicologia, Antropologia, Sociologia, Educação, Biologia, Física, Relações Sociais, Bioquímica, Psicofisiologia, de importantes Universidades dos EUA, Suécia, Alemanha, Inglaterra, Suíça. Foram efetuadas em Centros de Pesquisas Científicas, Centros de Reabilitação de Drogados, Institutos Correcionais e Presídios, Institutos de Prevenção e Controle do Abuso de Álcool e Drogas e outros.

Conclusões: A técnica da M, 20 minutos 2 vezes por dia, é de fácil aprendizado e produz um crescimento psicológico integrado e equilibrado, caracterizado, especialmente, por fazer aumentar a interação social entre os indivíduos de maneira harmoniosa, firme e dinâmica. Durante a prática, o sistema nervoso assume um modo singular e único de funcionamento (repouso extremamente profundo e atenção mental ativa). Esse estado é denominado ‘estado ‘hipometabólico de vigília’ porque, enquanto o praticante está totalmente desperto, o metabolismo em geral diminui, numa situação de maior repouso do que no sono comum.

Houve grande diferença nos resultados entre meditadores avançados, novos e não-meditadores, evidenciando que, quanto mais tempo se pratica a M, mais a área psicológica se torna equilibrada e saudável, mostrando que os efeitos são cumulativos. Pela técnica de Freiburg, que avalia fatores da personalidade, como nervosismo, irritabilidade, agressividade, ansiedade entre outros, chegou-se a resultados impressionantes na redução dos itens negativos da personalidade, enquanto se desenvolveram, de modo dramático, os itens positivos, resultando num amadurecimento continuado, equilibrado e geral da personalidade, em todos os seus múltiplos aspectos.

Assim, comprovou-se que a M reduz significativamente:

Assim, comprovou-se que a M reduz significativamente:

 - depressão, irritabilidade, insociabilidade, tendência dominadora (mandão), inibições, desajustamento físico e pessoal, desajustamento e alienação sociais, personalidade neurótica, teimosia/inflexibilidade, desconfiança, egoísmo, sensibilidade à crítica, necessidade de segurança, ansiedade, tendência a responder (mal), agressividade, impulsividade, imaturidade emocional, timidez, frustração fácil.

Ao mesmo tempo, que a M aumenta, também significativamente:

- desenvolvimento da auto-estima, satisfação com a vida, confiança em si e nas pessoas, autodisciplina, auto-atualização (capacidade de acompanhar a evolução do meio), auto-aceitação, natureza construtiva (e não mais destrutiva), coordenação mente-corpo, aceitação da agressividade (calma, paciência), aceitação de situações frustrantes, tolerância, capacidade de contatos íntimos, relacionamento interpessoal, altruísmo, amizade e fraternidade, capacidade de não ofender, estabilidade emocional.

Observou-se impressionante redução de distúrbios mentais; em 10 semanas de prática da técnica, houve acentuada redução de:

- histeria, hipocondria, desvio psicopático, paranóia, esquizofrenia, mania de inferioridade, psicastenia (fraqueza mental), aversão social, neuroses.

Quanto às tendências neuróticas, a redução se deve ao desenvolvimento da maturidade e diminuição das queixas físicas. Quanto à esquizofrenia, à redução dos conflitos internos. Quanto à paranóia, a mudanças que trouxeram aumento da confiança nos demais.

Em todos os praticantes ocorreu aumento do nível de energia e da clareza mental, da facilidade de relaxamento, da tranqüilidade, da franqueza, da honestidade e da sinceridade. Esses excelentes resultados recomendam o uso da M como terapia de ponta para doenças mentais, tendo-se provado que a técnica deve ser usada em todos os casos de neurose de ansiedade, neurose obsessiva e neurose compulsiva, depressão, uso e abuso de drogas e males psicossomáticos em geral.

Ainda mais, a M desenvolveu muito o raciocínio lógico e o moral e, quanto ao ambiente de trabalho, melhorou o relacionamento com patrões, chefes, supervisores e colegas; aumentou a motivação para progredir hierarquicamente e satisfação nas atividades profissionais.

Os resultados indicam o potencial da M no campo da psicologia, psiquiatria e na clínica médica em geral.

O objetivo de todos os programas de reabilitação mental é a restauração da inteligência criativa, de modo a aliviar todos os conflitos consigo mesmo e com o meio-ambiente (aí incluídos os demais indivíduos e situações). A restauração da inteligência criativa tem como base o aprimoramento do sistema nervoso através da eliminação das tensões e estresses adquiridos no dia-a-dia em todo o decorrer da vida, resultando, esse refinamento, numa expansão da consciência. Explica-se essa expansão como a aquisição de uma compreensão muito mais ampla, aumento da habilidade de focalizar a atenção, e de um ordenamento mental equilibrado e estável. Os resultados positivos desses testes levam a considerar os benefícios da M em termos de 5 qualidades: integração (corpo-mente), uma maior adaptação às situações, estabilidade emocional e fisiológica, purificação (cerebral), e amadurecimento (da personalidade). O desenvolvimento dessas cinco qualidades pode ser considerado como a solução para a prevenção de toda conduta anti-social e sua mais importante conseqüência é a aquisição de um estado de consciência mais elevado que permite ao indivíduo perceber e compreender o comportamento e as ações dos demais seres humanos, e de todos os eventos da natureza. 
O sucesso da M deve-se ao fato de ser natural, aprendida facilmente e de prática simples; produz benefícios imediatos e tem efeitos acumulativos que aumentam à medida que a prática é continuada; a aplicação demanda apenas 20 minutos duas vezes por dia, e é facilmente incorporada à rotina do dia-a-dia; não pede ambiente ou equipamento especiais, nem é ligada a qualquer religião, não exigindo, portanto, fé ou crença, e podendo ser aplicada por qualquer pessoa, universalmente.

RELACIONAMENTO SOCIAL E DESEMPENHO ESCOLAR

No desempenho escolar demonstrou-se que produz aumento da inteligência, da habilidade para estudar, da criatividade e do desempenho acadêmico, nos grupos de meditadores de M em comparação com grupos de não-meditadores. O desenvolvimento dessas faculdades indica aperfeiçoamento do sistema nervoso e desenvolvimento de um estado de consciência mais elevado.

Entre os resultados positivos proporcionados estão:

- significativo crescimento do raciocínio lógico e da facilidade de se adaptar a novas situações;

- maior habilidade para concentrar a atenção;

- redução da instabilidade emocional;

- aumento dos níveis de energia e de tolerância;

- maior capacidade de expressar inteligência e de solucionar problemas;

No caso de neuroses, os praticantes regulares apresentaram enorme redução delas, enquanto o grupo de controle e os meditadores irregulares não obtiveram qualquer redução.

Na relação aprendizagem-memória, os meditadores demonstraram grande e rápida facilidade de assimilação de novos conhecimentos e uma capacidade superior de memorização. Não-meditadores e meditadores novos diferiram pouco entre si.

Esses resultados evidenciam que, efetivamente, a M produz crescimento de uma habilidade superior de aprendizagem e de manter a atenção focalizada sobre determinada coisa ou assunto.

Outros benefícios observados:

- crescimento da habilidade de organização e de raciocínio;

- notável aumento do desempenho nos estudos;

- mudanças positivas na criatividade, no desempenho intelectual e noutras variáveis psicológicas relativas a estudantes universitários;

- crescimento da maturidade, da capacidade de superar deficiências e de perceber a realidade com mais clareza e precisão;

- notável redução do consumo de qualquer droga, álcool, fumo, marijuana, haxixe, cocaína, anfetaminas, barbitúricos etc.; a redução foi maior entre os meditadores regulares do que entre os irregulares, mostrando que os praticantes de M estão mais livres do uso de tóxicos do que os não-praticantes.   

Nas pesquisas com recolhidos em prisões e presídios, aos quais foi ensinada a técnica, concluiu-se que a M deve ser usada na reabilitação de delinqüentes e criminosos por resultar em:

- aumento do equilíbrio fisiológico e psicológico com considerável redução da ansiedade e do nervosismo;

- aumento da conduta positiva e da felicidade, do equilíbrio emocional, da harmonia e da saúde física;

- redução da irritabilidade; redução ou cessação do consumo de drogas, da inquietação, da depressão, da insônia, tédio, e do sofrimento fruto da condição de viver encarcerado;

- crescimento da participação em atividades educacionais e recreativas;

- redução ou cessação total das infrações e violações às leis, regras e regulamentos;

- desenvolvimento da maturidade;

- crescimento do relacionamento inter-pessoal num sentido positivo;

CONCLUSÕES

A M produz estado de relaxação do sistema nervoso que leva a um nível de excitação extremamente baixo, muito semelhante aos estados de mínima perturbação da mecânica quântica, aí incluída a ocorrência de ampla e completa ordem espacial e temporal de longa duração. O estado de “consciência pura”, experimentado durante a prática, é interpretado, em termos da física quântica, como um estado de “vácuo de entropia” ou “entropia zero” (estado de perfeita e total organização e ordem), e presume-se que seja uma forma de supercondutividade (isto é, condutividade livre, sem qualquer resistência ou obstáculo) que esteja ocorrendo no cérebro que adquire, então, um funcionamento perfeitamente coerente e harmônico em todas suas funções e áreas.

... afirma que o crescimento mental proporcionado pela M leva, sem qualquer dúvida, a um estado de “iluminação” no qual o meditador adquire máxima coordenação mente-corpo. Afirma que esse estado é igual àquele que tem sido o objetivo das principais tradições religiosas em todo o mundo. E conclui, da evidência experimental, que a consciência mundial está agora chegando a uma fase de transição chamada, por Maharish, de “Idade da Iluminação”.

... mostra que a prática da M é de imenso benefício para o ser humano. Desde que as funções neuropsicofisiológicas são a base da vida e dos valores culturais do homem, e desde que a prática aperfeiçoa essas importantes funções, conclui que a M é a base científica que produzirá integridade cultural e paz no mundo, pelo aumento do número de meditadores para que se chegue, pelo menos, a 1% da população em cada área habitada do planeta num “experimento sociológico em escala global”. (Essa experiência está sendo realizada, conforme publicado, há pouco, no Estado de São Paulo, na África, onde o presidente de Moçambique entregou aos cuidados de Maharish um quarto (25%) de seu território com sua população para que ele o transforme num país mais avançado e evoluído sob todos os aspectos).

OS SIDHI

A M é o meio de criar um estado de silêncio cerebral, que traz consigo sabedoria e compaixão. Concluiu-se que existe uma semelhança entre o funcionamento da consciência (localizada) e os fenômenos da mecânica quântica. Os procedimentos da M-Sidhi levam os resultados citados acima mais além e mostram que o silêncio interior pode ser usado para executar a cessação ou redução dos desejos e intenções, levando o praticante do estado de silêncio ao estado do mais puro conhecimento.

Estas primeiras conclusões confirmam categoricamente as afirmações de Maharish de que o estado de mínima excitação da consciência se confunde com a “fonte de todas as leis da natureza”, o “campo das infinitas possibilidades”, o que apóia o modelo mecânico-quântico da consciência relacionado às ‘superposições coerentes’, sugerido por... Como esses estudos foram concluídos depois de pronta a edição deste livro, serão apresentados apenas de forma sumária. Tais estudos foram realizados num curso novo e mais avançado para instrutores de M, o “Curso de Treinamento para a Idade da Iluminação”, na Universidade de Pesquisas Maharish, na Suíça. Os instrutores aprendem técnicas para a obtenção de certos resultados que, até há pouco tempo, eram considerados totalmente além da capacidade do ser humano. Essas habilidades incluem, entre outras, a percepção de objetos ocultos ou fora do ambiente onde se encontra o sujeito; o conhecimento do passado e do futuro; a percepção do que está na mente de outrem, como intenções, pensamentos, sentimentos; o aperfeiçoamento do sentimento de fraternidade e de compaixão; a expansão dos limites de percepção dos sentidos, que se aproxima dos limites da física quântica; a capacidade de se fazer invisível e a capacidade de levitar ou “voar”.

A base dessas habilidades (que, como ensinam os mestres, podem nos levar para fora do caminho, pois nos detemos nele para apreciar a beleza das ‘flores’), é o estado de “consciência pura”, que é a mais simples forma de aquisição imediata de sabedoria. A explicação é que os processos da M-Sidhi fazem uso do estado de consciência pura e que esta é o campo subjacente que gera, não somente o processo do pensamento, mas também, entre outros, os campos básicos da física relativos à força gravitacional e ao eletromagnetismo. Por meio da adoção de certos procedimentos, enquanto é mantido o estado de consciência pura, é possível fazer-se uso das leis básicas da física para a obtenção das habilidades relatadas.

O objetivo, aqui, é mostrar que qualquer ser humano, na forma do mais puro e elevado estado de consciência, tem meios de obter tudo o que seja necessário ou desejável na vida, pela repetição, com perseverança, das técnicas que tornam tais resultados possíveis (‘o demais vos será dado por acréscimo’). Assim, é possível, pela persistência, manter sustentável o estado de consciência pura, mesmo fora da prática da M. A persistência na repetição disciplinada produz e reforça o estado de consciência pura, o que traz total coerência cerebral e harmonia fisiológica (conexão corpo-mente). Os resultados obtidos, antes considerados impossíveis ao ser humano, são relatados por diferentes culturas, particularmente as orientais, como tendo sempre ocorrido em alguma época. No Ocidente, hoje ainda, tais habilidades são consideradas lendas, superstições e até mesmo patologias.

Ao falar sobre o ressurgimento dessas habilidades, Maharish enfatiza que isso se tornou possível, não só por uma maior purificação e aperfeiçoamento do funcionamento da fisiologia humana, mas também, o que é mais importante, pelo nível a que chegou a consciência coletiva da humanidade como um todo.  Semelhantes desempenhos são novos para a ciência e representam conhecimento de imenso valor, já que, com o uso de técnicas tão simples, que podem ser ensinadas e praticadas por todos, pode se obter o desenvolvimento de uma qualidade de vida cheia de encantos e de ações corretas. Isso mostra, também, a reciprocidade do “efeito Maharish” sobre o indivíduo pois, à medida que o indivíduo melhora sob todos os aspectos, influencia beneficamente seu meio-ambiente, fato que reflete, favoravelmente, sobre a qualidade de vida de todos os seres humanos (Gandhi: cada um que atinge a iluminação, elimina o ódio de milhões).         

A M-Sidhi tem origem na arcaica tradição védica, da Índia antiga, e sua base é a experiência denominada “Sanyama”, como foi descrito por Patanjali, nos Sutras da Yoga. Sanyama é um processo mental que automaticamente se inicia quando o estado de consciência pura, ou “samadhi”, se instala com suficiente grau de estabilidade, a ponto de coexistir com a atividade mental; então é possível adotar um pensamento, intenção ou desejo, sem que haja obstáculos à sua realização (pois a mente pura não conhece divisões que a enfraqueçam, ou não seria pura). Isso faz que se realize o efeito desejado sem qualquer esforço ou ação por parte do sujeito, mostrando, claramente, que a consciência pura (ou Deus) está por trás da estruturação e operações das leis da natureza, o que faz com que as leis naturais concretizem o que deseja o meditador desde que ele sustente o estado de consciência pura por determinado tempo.

O fato de muitas práticas de M-Sidhi resultarem em realizações sensoriais ou motoras mostra que o estado de consciência pura permite acesso a níveis muito profundos e amplos das leis físicas, fato que somente agora está sendo avaliado pela ciência; e permite que a consciência participe diretamente dessas operações.

O fato de que a M-Sidhi desenvolva tanto a coordenação mente-corpo faz que, para toda intenção da mente, corresponda uma resposta imediata por parte do corpo, chegando essa coordenação a possibilitar o fenômeno da levitação. O valor das pesquisas não se prende tanto às realizações exteriores demonstradas, mas muito mais às experiências interiores, ao desenvolvimento e integração da totalidade da consciência e aos benéficos efeitos daí advindos. Para Maharish, os Sutras são a chave para desenvolver o estado de sabedoria sem limites, também chamado de “unidade de consciência” ou “iluminação”, pelas antigas culturas (“consciência una”, pela mecânica quântica).

Exemplificando: a experiência de levitação é acompanhada de profunda paz interior, bem-aventurança e imenso sentimento de liberdade. Estas afirmações são apoiadas pela observação de alto nível de harmonia fisiológica e elevado grau de coerência nas diferentes áreas cerebrais. No passado, esses níveis de coerência somente eram relatados quando a atividade fisiológica estava no estado de mínima excitação, como na meditação profunda, enquanto hoje, como as pesquisas mostram, tal coerência persiste ao mesmo tempo em que há considerável atividade mental e física. Na experiência do vôo, por exemplo, ocorre coerência máxima no exato momento de alçar vôo.

A habilidade para manter consciência pura e, ao mesmo tempo, conservar total coerência cerebral enquanto se exerce atividade mental ou física, como ocorre na levitação, é a base da consciência cósmica, o fundamento de todas as ações corretas, repletas de sucesso e de sabedoria, em toda e qualquer situação da vida.

Após a prática da M-Sidhi, muitas áreas da consciência continuam abertas e estabilizadas como nunca antes se imaginou. E, com a prática continuada, sobrevém uma tendência natural e espontânea somente para desejos e intenções de total conformidade com a natureza (a ação correta, sem escolha), crescimento da percepção de eventos futuros, aumento da intuição e percepção intelectual, e notável grau de harmonia com o ambiente. Estes fatos foram amplamente demonstrados pelas pesquisas relativas à inteligência, criatividade, tolerância e independência em todas as situações. Desde o começo, a criatividade e a inteligência se mostraram maiores nos meditadores e aumentaram à medida que a prática continuou. Quanto à independência, os indivíduos tornaram-se hábeis para realizar com o dobro da rapidez os testes a que foram submetidos, tendo sido necessário um reajustamento nas técnicas de aplicação para prevenir o “efeito teto”. É preciso lembrar que os testes, não obstante serem totalmente válidos, mediram somente pequena fração das habilidades dos indivíduos, e, portanto, não fizeram justiça ao enorme potencial decorrente do estado de consciência pura. Espera-se que, algum dia, seja amplamente demonstrado como o potencial do ser humano tem sido subestimado.

Outras áreas: meditadores evidenciaram percepção de onze decibéis a mais na audição do que a média da população, sendo necessário, outra vez, se fazerem ajustagens nos instrumentos de medição para se poder avaliar o desempenho. Após a prática da M-Sidhi, os limites decresceram, mas se mantiveram numa média de três decibéis a mais.

Os resultados das pesquisas referentes a aspectos subjetivos são de interesse especial. Meditadores relataram que níveis de sons muito baixos se mostraram estranhamente claros e belos, e que foram capazes de apreciar sua forma abstrata, como se lhes houvesse sido notavelmente desenvolvida a capacidade de percepção. Isso é de grande interesse, já que oferece um meio de corroborar a sugestão de... de que o estado de consciência pura seja um estado mecânico-quântico tremendamente sensível aos eventos mecânicos-quânticos observados no sistema nervoso e cérebro.

A base dessas habilidades não usuais é, como dissemos, o estado de máxima coerência e ordem cerebral, geradora do estado de consciência pura. Concluiu-se, sem sombra de dúvida, que habilidades de tal grandeza estão ao alcance de todos os seres humanos.

A visão das possibilidades humanas, aberta por estas primeiras pesquisas, transforma nosso atual entendimento da vida individual e coletiva numa nova concepção, pela qual nenhum problema ficará muito tempo sem solução e onde qualquer sofrimento poderá ser superado. O desenvolvimento, em todas as nações, da criatividade que virá do aperfeiçoamento a esse elevado grau do funcionamento cerebral nas suas populações, resultará num dramático avanço da qualidade de vida, prosperidade, saúde, ordem social, relações internacionais e progresso em todos os ramos da ciência.

A prática da M-Sidhi produz estado de coerência nos ritmos cerebrais, nos dois hemisférios. Com a prática continuada, essa coerência é sustentada mesmo fora da prática da meditação, e continua a alta proporção de ondas alfa a delta e a baixa proporção de beta a alfa, o que comprova que os efeitos são cumulativos. Do mesmo modo, persistem o aumento da criatividade e as experiências dos estados de consciência mais elevados.

Sujeitos com consciência transcendental estável mostram máxima coerência das ondas cerebrais, indicando uma coordenação mente-corpo sem igual. Esse nível de consciência ainda mais sutil foi chamado, por Maharish, de “campo das infinitas possibilidades”, e está relacionado com máxima criatividade e com experiências dos Sidhi, os procedimentos que, como vimos, produzem efeitos no corpo e no meio-ambiente apenas pela mera intenção da mente, resultando na habilidade de realizar qualquer desejo.

O grau de progresso que leva à consciência cósmica ou “iluminação” é conseguido, conforme os relatórios das pesquisas subjetivas, quando o estado de consciência transcendental persiste a tal ponto que chega a ser experimentado mesmo quando o indivíduo está dormindo.

Experiências relativas à consciência cósmica:

- sentimento de universalidade e de união com todo o universo;

- sentimento de ser tudo o que existe na natureza;

- sentimento de onisciência, de perfeição e de ser todo-penetrante;

- habilidade para realizar qualquer coisa;

- sensação de estar na fronteira entre as coisas manifestadas e as não manifestadas da criação;

- sentimento da mais extrema e perfeita igualdade com tudo;

- experiência de ser a mente ilimitada e de estar se irradiando para cima e para o infinito, num modelo de imagem cônica;

- sentimento de liberdade sem restrições;

- sensação de transparência e de possuir força descomunal;

- possibilidade de focalizar a mente no interior do próprio corpo e no corpo de outrem;

- sentimento de fraternidade e de amor universal. 


        Salve a Meditação!!!

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