Irmãos,
Embora
muitos pensem que a meditação é algo concernente a determinadas religiões ou
correntes espiritualistas, isso não é verdade. Meditação nada tem a ver com
qualquer religião, pois não exige a prática de qualquer preceito religioso, nem
fé ou crença. Produz conseqüências semelhantes aos efeitos buscados pelas
religiões e religiosos, mas nada tem a ver com religiões, sejam ocidentais ou
orientais. Apenas apressam ou melhoram os resultados, ou objetivos, por elas
desejados.
Vou tentar
trazer, aos amigos, resultados de pesquisas científicas sobre a prática da
meditação.
Os
resultados são tão abrangentes e alcançam tantas, senão todas, áreas de
interesse do ser humano, que se chegou a afirmar que, “quando a técnica de
meditação for aplicada regularmente pelas populações em geral, não haverá
problemas sem solução e o sofrimento, no mundo, será coisa do passado”.
O sucesso da
meditação deve-se ao fato de ser natural, aprendida facilmente e de prática
simples; produz benefícios imediatos e tem efeitos acumulativos que aumentam à
medida que a prática é continuada; a aplicação demanda apenas cerca de 20
minutos duas vezes por dia, e é facilmente incorporada à rotina do dia-a-dia;
não pede ambiente ou equipamento especiais, nem é ligada a qualquer religião,
não exigindo, portanto, fé ou crença, e podendo ser aplicada por qualquer
pessoa, universalmente.
PESQUISAS
CIENTÍFICAS MEDITAÇÃO
Este texto
está alicerçado nos resultados de pesquisas científicas realizadas sobre as
técnicas de meditação trazidas para o Ocidente por Maharish Mahesh Yogi. São
técnicas hoje praticadas, no Ocidente, por milhões de pessoas, inclusive em
mosteiros cristãos.
(Obs: no
texto, Med ou M significa “prática da técnica de meditação).
ESCLARECIMENTOS
INICIAIS
Não estão traduzidos detalhes das pesquisas; apenas, e bem
sinteticamente, as conclusões. Não constam os nomes e títulos de todos os
pesquisadores envolvidos, doutores em física, psicologia, psiquiatria,
medicina, educação, antropologia, sociologia, biologia e outros.
Os
resultados das pesquisas são tão abrangentes e alcançam tantas, senão todas,
áreas de interesse do ser humano, que se chegou a afirmar que, “quando a
técnica desta meditação for aplicada regularmente pelas populações em geral,
não haverá problemas sem solução e o sofrimento será coisa do passado”.
Aqui estão
muitas dezenas de relatórios de pesquisas feitas em diferentes países:
Austrália, Canadá, Dinamarca, Inglaterra, França, Alemanha, Índia, País de
Gales, Nova Zelândia, Escócia, Suíça, Suécia, Estados Unidos, Bélgica etc. Muitas
na Universidade Internacional Maharish, EUA, e Universidade Maharish Européia
de Pesquisas, Suíça. As demais se referem a trabalhos realizados em 51
diferentes Universidades e Instituições de Pesquisa independentes (não ligadas
a Maharish), por 135 cientistas das mais diversas áreas.
METABOLISMO
Os
resultados mostram que a Med produz um estado de profundo repouso fisiológico
(20 minutos da prática proporcionam maior repouso que 8 horas de sono),
acompanhado de grande alerta mental, estado ímpar observado com essa técnica,
demonstrando alto grau de coordenação neurofisiológica (mente e corpo); produz
importante redução do consumo de oxigênio e da concentração de lactato no
sangue; eliminação do dióxido de carbono, diminuição do ritmo cardíaco e
respiratório; rápida elevação da resistência elétrica da pele; atividade não
usual das ondas alfa e beta, no cérebro; sincronia nas derivações cerebrais
centrais; derivações centrais sincronizadas com ritmos ocasionais de ondas
teta, e outras mudanças, fatos que vêm mostrar que essa técnica leva a um
estado de consciência completamente diferente dos outros estados conhecidos
pela ciência, como a vigília, sono e sonho, e do estado de relaxamento
ordinário, hipnose e outros condicionamentos mentais.
UM 4.° ESTADO
DE CONSCIÊNCIA
O
pesquisador... afirma, em face disso, que a Med produz um 4.° estado de
consciência mais elevado e mais importante, além dos três conhecidos. Esse 4.°
estado, cujos eletroencefalogramas mostram vigília em repouso, isto é, um
estado de mínima excitação fisiológica enquanto a atenção permanece mais alerta
do que normalmente, foi chamado de “consciência transcendental”, “consciência
pura” ou “estado de conhecimento sem limites”.
... estudou períodos de evidente consciência
transcendental, reconhecidos pela considerável diminuição do ritmo
cárdio-respiratório. Esses períodos freqüentemente ocorrem na prática da Med,
em particular nos últimos 34 segundos, numa média de 19 segundos de duração,
aproximadamente. A respiração fica virtualmente suspensa, o ritmo cardíaco
marcadamente reduzido, a resistência da pele vai ao grau máximo e os EEG
mostram alta coerência de ondas alfa, teta e beta nos hemisférios cerebrais,
coerência inexistente nos outros estados de consciência.
Verificou-se
existirem 2 tipos de consciência transcendental: uma com pensamentos e outra
sem pensamentos. Na com pensamentos observou-se habilidade de a mente manter-se
em repouso total, mas alerta mesmo durante a execução de atividades diversas, o
que implica um 5.° estado de consciência, que Maharish chamou de “consciência
cósmica”.
Os primeiros
documentos referem-se à pesquisa inicial acerca de mudanças metabólicas, quando
foi comprovada a característica peculiar da Med: a produção de um estado de
profundo repouso fisiológico acompanhado de total alerta mental, estado antes
desconhecido pela ciência Ocidental. Outros confirmaram as descobertas sobre a
redução do consumo de oxigênio e do ritmo respiratório, bem como que, mesmo com
o ritmo respiratório diminuído, há maior entrada de ar nos pulmões.
...estudou períodos de evidente consciência
transcendental. Na consciência com pensamentos, as mudanças observadas no
metabolismo foram semelhantes às relativas à consciência transcendental sem
pensamentos, embora os dois estados difiram totalmente em outros aspectos. No
estado de consciência transcendental com pensamentos, os diversos parâmetros
medidos indicam habilidade de manter vigilância enquanto persiste coerência
entre partes do cérebro e, ao mesmo tempo, que a consciência está em atividade.
As reduções do ritmo cardíaco e do consumo de oxigênio são indicadoras
metabólicas de repouso fisiológico profundo, enquanto a atividade é demonstrada
por fases ocasionais de aumento da resistência elétrica da pele, ao mesmo tempo
em que os EEG mostram grande coerência entre os hemisférios cerebrais. Esse
contínuo e alto grau de coerência é comprovação da estabilidade e ordem nas
diferentes partes do cérebro, que caracterizam o estado de consciência cósmica.
Estas conclusões comprovam que a prática regular da Med produz correlação
neurofisiológica elevada, isto é, elevada harmonia entre mente e corpo.
Comprovou-se
a existência daquilo que Mahrish descreve como sendo conseqüência de se possuir
consciência cósmica - a “iluminação”. ... observou, aí, a existência de um
estado de independência acentuada ou total liberdade do sujeito que, para agir,
não depende mais de qualquer fato externo e, ainda, mantém equilibrada e
estável a disposição de ânimo interno.
Relatou-se
aumento da criatividade relacionado com os notáveis graus de coerência
mostrados pelos EEG; criatividade vinculada, portanto, à experiência de
consciência transcendental. Outros mostraram que, no estado de consciência transcendental,
ocorre significativo aumento do sentimento de auto-realização e que, quando a
prática da Med é regular e contínua, as experiências são ainda mais intensas e
profundas.
... relataram notável crescimento do fluxo sanguíneo
durante a Med, fato indicativo de uma atividade reduzida do sistema nervoso
simpático, como também ocorre com o ritmo respiratório e com o cardíaco.
Essas
mudanças do metabolismo mostram que, pela prática da M, ocorre diminuição da
ansiedade e, conseqüentemente, das tensões e do estresse. Outros provaram a
redução do estresse pelo estudo de modificações bioquímicas resultantes da M.
Verificaram redução da cortisona em circulação no sangue, durante a prática,
bem como baixos níveis de cortisona no sangue de meditadores experimentados,
mesmo quando não estão praticando a M, o que indica uma nova forma de
atividades das supra-renais, fato que está relacionado à redução do estresse.
A redução da
fenilalanina-ácido-amino-sérico, durante a M, contrasta com a redução da mesma
substância durante o relaxamento ordinário. A diferença bioquímica entre o
estado de M e o produzido por outros métodos de relaxamento reforça a afirmação
original de... de que a M produz, na fisiologia do praticante, mudanças ímpares
que indicam um quarto estado de consciência mais elevado.
... Essa
relação entre fisiologia e psicologia, e outros estudos que relatam aumento da
criatividade e da produtividade, indicam que a permanência regular no estado de
consciência cósmica produz mudanças holísticas, isto é, sob todos os aspectos,
bem como um novo modo de funcionamento do corpo e da mente, anteriormente desconhecido
pela ciência.
O fato de
que a técnica pode ser aprendida facilmente e de que produz essas admiráveis
mudanças fisiológicas em meditadores novatos e antigos, dá à M vantagens sobre
as outras técnicas que são mais austeras, mais difíceis, mais exigentes sob
muitos aspectos e muito mais demoradas. As pesquisas mostram que a técnica de M
pode ter aplicações importantes na clínica médica e na prática terapêutica para
eliminar tensões físicas e mentais. Seu valor, também, mostrou-se significativo
para a diminuição ou cessação do uso de drogas e para o controle da
hipertensão.
Pacientes
com neurose de ansiedade apresentam excesso de lactato no sangue, substância
que a M reduz, o que resulta na diminuição dos níveis de ansiedade tanto durante
quanto após a prática.
Todas as
pesquisas mostram que a M produz um 4.° e um 5.° estados de consciência,
psíquica, física e bioquimicamente ímpares. Técnicas de meditação têm sido
usadas, por centenas de anos, para o tratamento de desordens mentais; no
entanto, esse uso sempre foi muito limitado devido às dificuldades de
disciplina impostas e ao tempo requerido para se chegar a resultados benéficos.
Como é de fácil aplicação e produz, em pouco tempo, expressivas mudanças
fisiológicas e psicológicas, tanto em meditadores experimentados como em
novatos, esta técnica tem grandes vantagens sobre as demais.
MUDANÇAS
ELETRO-FISIOLÓGICAS E ELETRO-ENCEFALOGRÁFICAS.
Os EEG
relativos à prática da M provam o grande aumento da atividade das ondas alfa no
cérebro e ... relataram abundância de ondas alfa na região frontal. Esses
pesquisadores notaram a habilidade não usual da manutenção espontânea dessa
atividade das ondas alfa mesmo após a prática, já estando o meditador de olhos
abertos, fato que indica estabilização dos efeitos da M até mesmo nas
atividades normais do dia-a-dia.
Observaram,
também, períodos de atividades de ondas teta e diferenciaram a teta de durante
a M da teta de durante o sono e a sonolência. Durante a M, essa atividade
diminuiu enquanto a atenção mental se intensificou, indicando um estado de
atenção em repouso, exatamente o oposto do que ocorre nos estados de sono e
sonolência, nos quais nenhuma atenção existe. Isso reforça a conclusão de...
relativa à produção de um 4.° estado de consciência mais sutil, “alerta mental
em profundo repouso”, no qual o alerta mental persiste durante profundo
relaxamento fisiológico.
...
relataram, através de EEG, a elevação do estado de grande alerta mental dos
praticantes de M mesmo ainda na fase de preparação para a prática, portanto sem
haverem ainda iniciado a meditação, apenas fechando os olhos. Fato semelhante
foi também notado após a prática. Isso comprova o desenvolvimento de um 5.°
estado de consciência ainda mais elevado, “consciência cósmica”, no qual o
estado de “puro conhecimento” continua a ser experimentado inalterado e estável
mesmo durante a vigília e o sono.
A M NA PREVENÇÃO
E CURA DAS DOENÇAS
...
estudaram os efeitos no tratamento da angina pectoris, tema freqüente de doenças
cardíacas, e constataram significativa melhora na sua tolerância pela prática
da M, o que comprova os benefícios no tratamento da hipertensão. ... relatam os
benefícios na asma brônquica, como significativa diminuição dos sintomas em
mais da metade dos sujeitos com mais de 6 meses de prática, resultados devidos,
talvez, à expressiva redução da resistência à entrada de ar nos pulmões – houve
o aumento da facilidade para respirar em 94% dos sujeitos.
...
demonstraram uma tendência à estabilização do peso ideal, fato de importantes
implicações para a saúde porque a obesidade, além de sério problema médico, é
também importante fator de risco para o aparecimento de outras enfermidades
graves. Conforme outros, o consumo de álcool e fumo, dois outros fatores de
risco para sérias doenças, cessou ou diminuiu muito.
A inflamação
das gengivas, a maior causa de desordens dentais, obteve melhoras, conforme
relato de..., que afirma que a condição das gengivas é verdadeiro reflexo da
saúde geral do corpo. A redução das inflamações é sinal evidente de aumento do
equilíbrio do sistema imunológico e resulta em considerável aumento da
resistência a outras doenças.
... e
outros provaram a redução da gagueira e a melhora da coordenação perceptiva e
motora. Isso se deve ao aumento da coordenação do sistema nervoso, como foi
observado em EEG de meditadores - coerência e sincronismo de diferentes áreas
do cérebro, e entre os dois hemisférios.
A M mostrou
produzir aumento da saúde mental. Os estudos, nessa área, indicam redução da
ansiedade, aumento da auto-satisfação e crescimento geral da personalidade.
Também manifestações de estresse, tensão e insônia foram consideravelmente
reduzidas.
Uma das mais
freqüentes recomendações para o tratamento de doenças é o repouso, por ser o
antídoto perfeito contra o estresse, permitindo ao corpo a mobilização de
recursos próprios para a cura desse mal que tanto tem aumentado nas populações.
A M produz estado de profundo repouso, o que permite a instalação do processo
orgânico natural de cura que se efetiva rapidamente.
A medicina
moderna atribui ao estresse a causa e o agravamento de numerosas enfermidades
físicas e mentais comuns na clinica médica, como doenças coronarianas,
hipertensão, asma brônquica etc. Devido ao enorme relaxamento e repouso
proporcionados pela M, que dissolvem a raiz profunda do estresse, tais doenças
podem ser prevenidas com êxito pela prática regular, pois o sistema nervoso se
torna mais equilibrado, estável e ordenado, o que faz com que o indivíduo
resista mais aos efeitos debilitantes desse mal.
O objetivo
da medicina é muito mais do que a prevenção e a cura das doenças. A saúde
perfeita pressupõe o funcionamento integrado e harmonioso da mente e corpo, o
que resulta numa expansão ampla e total da consciência a que Maharish denominou
“iluminação”. A prática mostra o desenvolvimento desse funcionamento holístico,
global, mente e corpo.
O
aperfeiçoamento da saúde do individuo é extremamente necessário para que a
saúde da coletividade também se aperfeiçoe. ... demonstraram que, quando 1% de
uma comunidade pratica a M, a qualidade de vida aumenta para toda a comunidade.
Mediram um importante indicativo da saúde social - a proporção de crimes - e
constataram melhora dramática quando o número de meditadores regulares chegou a
1%. Essa mudança de qualidade de vida de uma comunidade, crescendo em ordem e
harmonia, foi chamada “efeito Maharish”. Tal efeito é a solução para o
desenvolvimento da consciência coletiva e da saúde social como um todo. Esta
contribuição da M tem trazido luz para importantes áreas de futuras pesquisas:
consciência coletiva e saúde coletiva. A Universidade Européia de Pesquisas
Maharish estuda, hoje, o desenvolvimento da consciência pela M em nível mundial.
Resumidamente:
- a hipertensão apresentou melhoras significativas;
a pressão sanguínea e a ansiedade diminuíram nos hipertensos após, apenas,
terem iniciado a prática da M; hipertensos extremos apresentaram pressão normal
quando testados após, em média, 6 meses de prática;
- pacientes
com angina pectoris mostraram, após 8 meses de prática regular, maior
resistência aos esforços físicos por longos períodos e capacidade de suportar
altas cargas de trabalho;
- a asma
apresentou significativa redução dos sintomas e aumento da facilidade de
respirar;
-
inflamações periodontais, como piorréia, gengivite etc., diminuíram com a
prática. Esses males ocorrem na grande maioria das populações, causando perdas
dentais e conseqüente desequilíbrio nutricional com sérias implicações para a
saúde geral. A boca reflete as condições patológicas do corpo. As perdas
dentais implicam em muitos dos sinais de envelhecimento dos idosos e podem dar
lugar a outras enfermidades, como artrite reumatóide e reumatismo do coração. A
M mostrou ser altamente benéfica nesse tratamento;
-
meditadores, antes gagos, passaram a falar sem dificuldade;
- insônia e
sono anormal tiveram tratamento eficiente com a prática;
- o problema
do peso corporal foi solucionado: os gordos perderam peso e os magros ganharam
peso após iniciarem a prática, ambas as modificações devidas à normalização do
funcionamento do organismo como um todo; relata-se, sempre, substancial perda
de peso; nos casos em que o normal, em face da idade, sexo e altura, seria o
aumento do peso, após 31 meses de meditação regular chegou-se, praticamente, ao
peso ideal; o mesmo ocorreu com os magros, mostrando que a M tem efeitos
globais positivos no tratamento desse difícil problema. Obteve-se normalização
do peso em proporção direta ao tempo de prática regular, mesmo quando se
esperava ganho de peso. Isso mostra que a M não é somente um meio mais fácil
para a normalização do peso, mas que seus benefícios são de natureza mais
abrangente, criando condições nas quais o individuo alcança maior aptidão
física e mental;
- o aumento
da habilidade motora e perceptiva, e da resistência nos trabalhos que exigem
esforço, mostram os efeitos holísticos produzidos pela M no desenvolvimento
geral do individuo;
- o tempo de
reação, como resposta a estímulos, foi grandemente reduzido, enquanto se
mantinha ou aumentava nos não-meditadores apenas relaxados, em repouso;
enquanto o tempo passava a ser cada vez menor nos praticantes de M, os
não-meditadores mostravam tempo cada vez maior, o que veio provar que os
efeitos são cumulativos com a prática continuada;
- a melhora
da audição com a prática veio provar que o uso regular da técnica produz uma
não usual capacidade para aumentar a aptidão perceptiva;
- provou-se,
também, que a M produz crescimento da coordenação corpo-mente (como nas ações
que exigem muita rapidez), com considerável aumento do desempenho das
atividades perceptivo-motoras, bem como no sincronismo intra-hemisférico e
inter-hemisféricos cerebrais, conforme provado por EEG.
- pesquisas
mostram a existência de sinais fisiológicos de aumento da atenção mental de
praticantes antigos durante o sono, o que caracteriza, conforme Maharish, um
estado de consciência mais elevado, antes não conhecido pela ciência, estado no
qual o sujeito não perde seu ordenamento mental de referência mesmo com a
atenção dirigida a atividades externas. Esses sinais são diferentes daqueles
mostrados pelos outros estados de consciência anteriormente referidos, e
caracterizam o estado de Consciência Cósmica. É o estado de menor excitação da
consciência: a consciência se apresenta plenamente uma só, sem divisões que a
distraiam, unida, perfeitamente estabilizada, organizada e em perfeita
atividade. Nesse estado elevado, podem-se desenvolver atividades mais dinâmicas
e, em conseqüência, obter melhores resultados nos trabalhos que exigem esforço,
como, por exemplo, nos exercícios atléticos: corrida mais veloz, mais agilidade
nos movimentos, mais longos saltos em distância, e a capacidade vital é
aumentada ao mesmo tempo em que, mesmo com o ritmo cardíaco diminuído pela M, a
concentração de hemoglobina do sangue aumenta, indicando uma mais eficiente
capacidade do sangue em transportar oxigênio para todo o corpo
- nos testes
de tempo de reação a estímulos, o grupo de meditadores mostrou muito mais
rapidez que o grupo de não-meditadores. Numa segunda coleção de testes, logo
após a primeira, observou-se aumento da rapidez de reação dos meditadores e
diminuição da rapidez dos não-meditadores. Os meditadores veteranos, também
mostraram aumento da rapidez nos testes realizados antes da prática da M e nos
realizados depois da prática.
- os
praticantes da M mostraram maior desempenho de atividades relativas ao complexo
sensório-motor, face à redução dos níveis de ansiedade;
- idem, na
discriminação auditiva (maior habilidade de diferenciar ou identificar sons);
também na percepção de movimentos; na precisão dos julgamentos referentes à
percepção; na qualidade da atenção; na integridade neuro-muscular, isto é,
maior harmonia entre o sistema nervoso e as reações musculares; na eficiência
cardiovascular; no uso do raciocínio e da inteligência;
- com
relação, ainda, às enfermidades da boca, verificou-se que a M proporciona
aumento da imunoglobulina, redução da formação de placas bacterianas e uma
baixíssima média de proliferação da flora bucal, sendo que, para a redução de
inflamações, mesmo na presença de bactérias, os meditadores realizaram 4 a 6
períodos de prática por dia, com resultados altamente eficazes.
EFEITOS
SOBRE O SONO ANORMAL
Doentes de
insônia crônica conseguiram ter sono normal em pouquíssimo tempo de prática,
resultado que se conservou estável. A insônia, a inabilidade de conciliar o
sono, é um dos males mais difundidos na humanidade; quase todos a experimentam
alguma vez na vida. Por isso tem-se multiplicado, na literatura médica,
instruções para seu tratamento, o que mostra os esforços na busca de um método
eficiente para aliviar esse mal consumidor de energias. Infelizmente, os
esforços têm encontrado fracos resultados e muitos efeitos colaterais.
A M mostrou
mais eficiência que os outros métodos e não tem qualquer efeito colateral. Ela
pode ser aprendida facilmente e permite ao praticante ir além dos processos
comuns do pensamento. É totalmente diferente dos métodos de controle mental
conhecidos, não envolvendo concentração, imaginação, disciplinas ou treinamento
excessivo. A prática produz refinamento gradativo do sistema nervoso, pela
alternação de repouso e atividade. Enquanto, para compensar o estresse e a
fadiga necessitamos de sono e sonhos, que a insônia não permite, a M arranca
pela raiz o estresse e a ansiedade que estão perturbando o sistema nervoso.
Fisiologicamente,
a M produz profundo relaxamento, comprovado pelo grande aumento da resistência
elétrica da pele, com acentuada redução da ansiedade e de outros distúrbios
emocionais. Essa evidência fisiológica foi complementada por pesquisa
psicológica que comprovou rápida redução da ansiedade, a qual permanece em
níveis baixos quando a prática é regular. Isso é importantíssimo para a cura da
insônia, já que a ansiedade é o fator mais freqüentemente identificado como sua
causa. A pesquisa comprovou, portanto, que a M é eficaz para dissipar a
ansiedade e pode, assim, eliminar natural e totalmente a insônia.
Resultados
da pesquisa:
O tempo
médio para o sono chegar, que era de 75 minutos como foi medido nos 30 dias
antes dos testes, diminuiu para 15 min nos 30 dias seguintes aos testes e após.
A M foi praticada continuadamente por um período de 60 a 90 dias após o inicio
da fase de sono regular. Os resultados foram dramáticos. O tempo para debelar a
insônia, após a prática, foi significativamente curto; e os efeitos se tornaram
estáveis, não havendo sinais de reincidência.
Provou-se
redução da ansiedade, fadiga, nervosismo e estresse. A causa da eficácia parece
ser a recuperação global do equilíbrio do ritmo fisiológico e da psique
(mente-corpo), um efeito particular único. Tais resultados são muito
encorajadores pelo seguinte: 1) a M teve excelente sucesso na cura; 2) a
técnica oferece características muito favoráveis, pois sua aprendizagem é fácil
e rápida; 3) pode ser universalmente e facilmente ensinada e aplicada, sendo
uma terapia totalmente livre de drogas e produtos químicos e não produz efeitos
colaterais indesejáveis.
Efeitos em
longo prazo:
Os efeitos
da M mostraram ser estáveis durante o período de um ano de observações. Os
sujeitos foram submetidos a testes de 30 em 30 dias, durante 360 dias. Os
resultados mostraram claramente que a técnica teve êxito pleno e total durante
o tempo da observação, e é totalmente estável. Esses impressionantes resultados
recomendam que a M seja mais investigada e experimentada em todas as variedades
de distúrbios do sono, como também em outras áreas da clínica médica.
A M
produziu, também, efeito rápido e seguro na recuperação da fadiga resultante de
noites seguidas sem dormir. A partir da 2a. noite após a prática, o grupo de
meditadores recuperou-se facilmente do cansaço, voltando o sono aos níveis
anteriores ao período de privação, fato que indica rápida eliminação da fadiga,
da fraqueza muscular, da exaustão etc., enquanto o grupo de controle requereu
muito tempo para voltar ao sono normal.
DESENVOLVIMENTO
DA PERSONALIDADE
(Realizadas
por vários doutores em Física, Psiquiatria, Psicologia Clínica, Medicina,
Sociologia, Antropologia etc. de importantes Universidades dos EUA; Alemanha;
Irlanda do Norte; Canadá; Inglaterra, Austrália etc.).
Os
resultados mostram, claramente e de forma irretorquível, a redução da
ansiedade, que é o maior obstáculo para a perfeita expressão da personalidade,
redução evidenciada por:
- redução do
lactato do sangue e do cortisol plasmático;
- aumento da
resistência elétrica da pele;
-
persistência dos níveis de ondas alfa no cérebro;
- diminuição
dos batimentos cardíacos e do ritmo respiratório;
- redução da
pressão sanguínea, mesmo em hipertensos;
- redução do
nervosismo e outros sintomas neuróticos;
E mais:
redução da insônia, normalização do peso, redução dos hábitos ou da inclinação
à auto-destruição como, por exemplo, o uso de drogas.
Contudo, os
resultados não se limitam apenas à eliminação das tendências negativas;
indicam, também, grande integração da personalidade através de:
-
desenvolvimento de elevado nível de maturidade emocional, saúde geral e
satisfação com a vida;
- superação
de deficiências pessoais;
- mais clara
e eficiente percepção da realidade;
- maior
abertura mental a novas experiências;
- aumento da
integridade moral (honestidade, caráter, sinceridade, correção nos
procedimentos e atitudes);
- aumento da
espontaneidade; expressividade; vivacidade; objetividade, autenticidade; (o
sujeito torna-se mais espontâneo, com mais facilidade de se expressar e se
fazer compreender, mais sincero, mais autêntico);
- personalidade
e identidade mais firmes;
- aceitação
mais fácil de tudo que se refere a si próprio;
- aumento da
criatividade e da independência pessoal.
A integração
da personalidade, indicada acima, não se restringiu apenas à área psicológica,
mas estendeu-se, também, a toda área da fisiologia.
Outros
resultados:
- menos
nervosismo; menos agressividade; menos irritabilidade;
- maior
sociabilidade; maior estabilidade emocional; maior compreensão e auto-confiança;
menor inibição nos relacionamentos, na conduta e nas decisões;
- diminuição
do orgulho e do hábito de se introverter;
- aumento da
calma; da satisfação; da tolerância nas situações frustrantes;
- facilidade
de se relacionar e fazer amigos; e de ser mais ardente nas relações
interpessoais;
- mais bom
humor e franqueza no trato com os demais;
- aumento do
sentimento de fraternidade, de lealdade e sinceridade;
- maior
disposição e melhor desempenho no trabalho e nos estudos;
- ânimo mais
equilibrado;
- mais pronto
para auxiliar os outros;
- mais
convincente nas argumentações; mais diplomático;
- mais
corajoso, influente, jeitoso.
Observações:
participaram destas pesquisas um grupo de meditadores com mais de 12 meses de
prática; um de interessados em aprender a M e um de não interessados na M. Os
resultados do 1.° grupo sempre superaram os resultados do 2.°; os do 2.° grupo
sempre foram melhores que os do 3.°. Os 3 grupos usaram técnica idêntica e
foram considerados os dados tomados antes, durante e após a M, durante meses
consecutivos.
DISTÚRBIOS
MENTAIS
Participaram
destas pesquisas, que abrangeram os mais variados campos ligados à Sociologia,
Reabilitação, Produtividade e Qualidade de Vida, Psiquiatria e Psicologia,
numerosos cientistas entre PHD em Medicina, Psiquiatria, Psicologia,
Antropologia, Sociologia, Educação, Biologia, Física, Relações Sociais,
Bioquímica, Psicofisiologia, de importantes Universidades dos EUA, Suécia,
Alemanha, Inglaterra, Suíça. Foram efetuadas em Centros de Pesquisas
Científicas, Centros de Reabilitação de Drogados, Institutos Correcionais e
Presídios, Institutos de Prevenção e Controle do Abuso de Álcool e Drogas e
outros.
Conclusões:
A técnica da M, 20 minutos 2 vezes por dia, é de fácil aprendizado e produz um
crescimento psicológico integrado e equilibrado, caracterizado, especialmente,
por fazer aumentar a interação social entre os indivíduos de maneira
harmoniosa, firme e dinâmica. Durante a prática, o sistema nervoso assume um
modo singular e único de funcionamento (repouso extremamente profundo e atenção
mental ativa). Esse estado é denominado ‘estado ‘hipometabólico de vigília’
porque, enquanto o praticante está totalmente desperto, o metabolismo em geral
diminui, numa situação de maior repouso do que no sono comum.
Houve grande
diferença nos resultados entre meditadores avançados, novos e não-meditadores,
evidenciando que, quanto mais tempo se pratica a M, mais a área psicológica se
torna equilibrada e saudável, mostrando que os efeitos são cumulativos. Pela
técnica de Freiburg, que avalia fatores da personalidade, como nervosismo,
irritabilidade, agressividade, ansiedade entre outros, chegou-se a resultados
impressionantes na redução dos itens negativos da personalidade, enquanto se
desenvolveram, de modo dramático, os itens positivos, resultando num
amadurecimento continuado, equilibrado e geral da personalidade, em todos os
seus múltiplos aspectos.
Assim,
comprovou-se que a M reduz significativamente:
Assim,
comprovou-se que a M reduz significativamente:
-
depressão, irritabilidade, insociabilidade, tendência dominadora (mandão),
inibições, desajustamento físico e pessoal, desajustamento e alienação sociais,
personalidade neurótica, teimosia/inflexibilidade, desconfiança, egoísmo,
sensibilidade à crítica, necessidade de segurança, ansiedade, tendência a
responder (mal), agressividade, impulsividade, imaturidade emocional, timidez,
frustração fácil.
Ao mesmo
tempo, que a M aumenta, também significativamente:
-
desenvolvimento da auto-estima, satisfação com a vida, confiança em si e nas
pessoas, autodisciplina, auto-atualização (capacidade de acompanhar a evolução
do meio), auto-aceitação, natureza construtiva (e não mais destrutiva),
coordenação mente-corpo, aceitação da agressividade (calma, paciência), aceitação
de situações frustrantes, tolerância, capacidade de contatos íntimos,
relacionamento interpessoal, altruísmo, amizade e fraternidade, capacidade de
não ofender, estabilidade emocional.
Observou-se
impressionante redução de distúrbios mentais; em 10 semanas de prática da técnica,
houve acentuada redução de:
- histeria,
hipocondria, desvio psicopático, paranóia, esquizofrenia, mania de
inferioridade, psicastenia (fraqueza mental), aversão social, neuroses.
Quanto às
tendências neuróticas, a redução se deve ao desenvolvimento da maturidade e
diminuição das queixas físicas. Quanto à esquizofrenia, à redução dos conflitos
internos. Quanto à paranóia, a mudanças que trouxeram aumento da confiança nos
demais.
Em todos os
praticantes ocorreu aumento do nível de energia e da clareza mental, da
facilidade de relaxamento, da tranqüilidade, da franqueza, da honestidade e da
sinceridade. Esses excelentes resultados recomendam o uso da M como terapia de
ponta para doenças mentais, tendo-se provado que a técnica deve ser usada em
todos os casos de neurose de ansiedade, neurose obsessiva e neurose compulsiva,
depressão, uso e abuso de drogas e males psicossomáticos em geral.
Ainda mais,
a M desenvolveu muito o raciocínio lógico e o moral e, quanto ao ambiente de
trabalho, melhorou o relacionamento com patrões, chefes, supervisores e
colegas; aumentou a motivação para progredir hierarquicamente e satisfação nas
atividades profissionais.
Os
resultados indicam o potencial da M no campo da psicologia, psiquiatria e na
clínica médica em geral.
O objetivo
de todos os programas de reabilitação mental é a restauração da inteligência
criativa, de modo a aliviar todos os conflitos consigo mesmo e com o
meio-ambiente (aí incluídos os demais indivíduos e situações). A restauração da
inteligência criativa tem como base o aprimoramento do sistema nervoso através
da eliminação das tensões e estresses adquiridos no dia-a-dia em todo o
decorrer da vida, resultando, esse refinamento, numa expansão da consciência.
Explica-se essa expansão como a aquisição de uma compreensão muito mais ampla,
aumento da habilidade de focalizar a atenção, e de um ordenamento mental
equilibrado e estável. Os resultados positivos desses testes levam a considerar
os benefícios da M em termos de 5 qualidades: integração (corpo-mente), uma
maior adaptação às situações, estabilidade emocional e fisiológica, purificação
(cerebral), e amadurecimento (da personalidade). O desenvolvimento dessas cinco
qualidades pode ser considerado como a solução para a prevenção de toda conduta
anti-social e sua mais importante conseqüência é a aquisição de um estado de
consciência mais elevado que permite ao indivíduo perceber e compreender o
comportamento e as ações dos demais seres humanos, e de todos os eventos da
natureza.
O sucesso da
M deve-se ao fato de ser natural, aprendida facilmente e de prática simples;
produz benefícios imediatos e tem efeitos acumulativos que aumentam à medida
que a prática é continuada; a aplicação demanda apenas 20 minutos duas vezes
por dia, e é facilmente incorporada à rotina do dia-a-dia; não pede ambiente ou
equipamento especiais, nem é ligada a qualquer religião, não exigindo,
portanto, fé ou crença, e podendo ser aplicada por qualquer pessoa, universalmente.
RELACIONAMENTO
SOCIAL E DESEMPENHO ESCOLAR
No
desempenho escolar demonstrou-se que produz aumento da inteligência, da
habilidade para estudar, da criatividade e do desempenho acadêmico, nos grupos
de meditadores de M em comparação com grupos de não-meditadores. O
desenvolvimento dessas faculdades indica aperfeiçoamento do sistema nervoso e
desenvolvimento de um estado de consciência mais elevado.
Entre os
resultados positivos proporcionados estão:
- significativo
crescimento do raciocínio lógico e da facilidade de se adaptar a novas
situações;
- maior
habilidade para concentrar a atenção;
- redução da
instabilidade emocional;
- aumento
dos níveis de energia e de tolerância;
- maior
capacidade de expressar inteligência e de solucionar problemas;
No caso de
neuroses, os praticantes regulares apresentaram enorme redução delas, enquanto
o grupo de controle e os meditadores irregulares não obtiveram qualquer
redução.
Na relação
aprendizagem-memória, os meditadores demonstraram grande e rápida facilidade de
assimilação de novos conhecimentos e uma capacidade superior de memorização.
Não-meditadores e meditadores novos diferiram pouco entre si.
Esses
resultados evidenciam que, efetivamente, a M produz crescimento de uma
habilidade superior de aprendizagem e de manter a atenção focalizada sobre
determinada coisa ou assunto.
Outros
benefícios observados:
-
crescimento da habilidade de organização e de raciocínio;
- notável
aumento do desempenho nos estudos;
- mudanças
positivas na criatividade, no desempenho intelectual e noutras variáveis
psicológicas relativas a estudantes universitários;
-
crescimento da maturidade, da capacidade de superar deficiências e de perceber
a realidade com mais clareza e precisão;
- notável
redução do consumo de qualquer droga, álcool, fumo, marijuana, haxixe, cocaína,
anfetaminas, barbitúricos etc.; a redução foi maior entre os meditadores
regulares do que entre os irregulares, mostrando que os praticantes de M estão
mais livres do uso de tóxicos do que os não-praticantes.
Nas
pesquisas com recolhidos em prisões e presídios, aos quais foi ensinada a
técnica, concluiu-se que a M deve ser usada na reabilitação de delinqüentes e
criminosos por resultar em:
- aumento do
equilíbrio fisiológico e psicológico com considerável redução da ansiedade e do
nervosismo;
- aumento da
conduta positiva e da felicidade, do equilíbrio emocional, da harmonia e da
saúde física;
- redução da
irritabilidade; redução ou cessação do consumo de drogas, da inquietação, da
depressão, da insônia, tédio, e do sofrimento fruto da condição de viver
encarcerado;
-
crescimento da participação em atividades educacionais e recreativas;
- redução ou
cessação total das infrações e violações às leis, regras e regulamentos;
-
desenvolvimento da maturidade;
-
crescimento do relacionamento inter-pessoal num sentido positivo;
CONCLUSÕES
A M produz
estado de relaxação do sistema nervoso que leva a um nível de excitação
extremamente baixo, muito semelhante aos estados de mínima perturbação da
mecânica quântica, aí incluída a ocorrência de ampla e completa ordem espacial
e temporal de longa duração. O estado de “consciência pura”, experimentado
durante a prática, é interpretado, em termos da física quântica, como um estado
de “vácuo de entropia” ou “entropia zero” (estado de perfeita e total
organização e ordem), e presume-se que seja uma forma de supercondutividade
(isto é, condutividade livre, sem qualquer resistência ou obstáculo) que esteja
ocorrendo no cérebro que adquire, então, um funcionamento perfeitamente
coerente e harmônico em todas suas funções e áreas.
... afirma
que o crescimento mental proporcionado pela M leva, sem qualquer dúvida, a um
estado de “iluminação” no qual o meditador adquire máxima coordenação
mente-corpo. Afirma que esse estado é igual àquele que tem sido o objetivo das
principais tradições religiosas em todo o mundo. E conclui, da evidência
experimental, que a consciência mundial está agora chegando a uma fase de
transição chamada, por Maharish, de “Idade da Iluminação”.
... mostra
que a prática da M é de imenso benefício para o ser humano. Desde que as
funções neuropsicofisiológicas são a base da vida e dos valores culturais do
homem, e desde que a prática aperfeiçoa essas importantes funções, conclui que
a M é a base científica que produzirá integridade cultural e paz no mundo, pelo
aumento do número de meditadores para que se chegue, pelo menos, a 1% da
população em cada área habitada do planeta num “experimento sociológico em
escala global”. (Essa experiência está sendo realizada, conforme publicado, há
pouco, no Estado de São Paulo, na África, onde o presidente de Moçambique
entregou aos cuidados de Maharish um quarto (25%) de seu território com sua
população para que ele o transforme num país mais avançado e evoluído sob todos
os aspectos).
OS SIDHI
A M é o meio
de criar um estado de silêncio cerebral, que traz consigo sabedoria e
compaixão. Concluiu-se que existe uma semelhança entre o funcionamento da
consciência (localizada) e os fenômenos da mecânica quântica. Os procedimentos
da M-Sidhi levam os resultados citados acima mais além e mostram que o silêncio
interior pode ser usado para executar a cessação ou redução dos desejos e
intenções, levando o praticante do estado de silêncio ao estado do mais puro
conhecimento.
Estas
primeiras conclusões confirmam categoricamente as afirmações de Maharish de que
o estado de mínima excitação da consciência se confunde com a “fonte de todas
as leis da natureza”, o “campo das infinitas possibilidades”, o que apóia o
modelo mecânico-quântico da consciência relacionado às ‘superposições
coerentes’, sugerido por... Como esses estudos foram concluídos depois de
pronta a edição deste livro, serão apresentados apenas de forma sumária. Tais
estudos foram realizados num curso novo e mais avançado para instrutores de M,
o “Curso de Treinamento para a Idade da Iluminação”, na Universidade de
Pesquisas Maharish, na Suíça. Os instrutores aprendem técnicas para a obtenção
de certos resultados que, até há pouco tempo, eram considerados totalmente além
da capacidade do ser humano. Essas habilidades incluem, entre outras, a
percepção de objetos ocultos ou fora do ambiente onde se encontra o sujeito; o
conhecimento do passado e do futuro; a percepção do que está na mente de
outrem, como intenções, pensamentos, sentimentos; o aperfeiçoamento do
sentimento de fraternidade e de compaixão; a expansão dos limites de percepção
dos sentidos, que se aproxima dos limites da física quântica; a capacidade de
se fazer invisível e a capacidade de levitar ou “voar”.
A base
dessas habilidades (que, como ensinam os mestres, podem nos levar para fora do
caminho, pois nos detemos nele para apreciar a beleza das ‘flores’), é o estado
de “consciência pura”, que é a mais simples forma de aquisição imediata de
sabedoria. A explicação é que os processos da M-Sidhi fazem uso do estado de
consciência pura e que esta é o campo subjacente que gera, não somente o
processo do pensamento, mas também, entre outros, os campos básicos da física
relativos à força gravitacional e ao eletromagnetismo. Por meio da adoção de
certos procedimentos, enquanto é mantido o estado de consciência pura, é
possível fazer-se uso das leis básicas da física para a obtenção das
habilidades relatadas.
O objetivo,
aqui, é mostrar que qualquer ser humano, na forma do mais puro e elevado estado
de consciência, tem meios de obter tudo o que seja necessário ou desejável na
vida, pela repetição, com perseverança, das técnicas que tornam tais resultados
possíveis (‘o demais vos será dado por acréscimo’). Assim, é possível, pela
persistência, manter sustentável o estado de consciência pura, mesmo fora da
prática da M. A persistência na repetição disciplinada produz e reforça o
estado de consciência pura, o que traz total coerência cerebral e harmonia
fisiológica (conexão corpo-mente). Os resultados obtidos, antes considerados
impossíveis ao ser humano, são relatados por diferentes culturas,
particularmente as orientais, como tendo sempre ocorrido em alguma época. No
Ocidente, hoje ainda, tais habilidades são consideradas lendas, superstições e
até mesmo patologias.
Ao falar
sobre o ressurgimento dessas habilidades, Maharish enfatiza que isso se tornou
possível, não só por uma maior purificação e aperfeiçoamento do funcionamento
da fisiologia humana, mas também, o que é mais importante, pelo nível a que
chegou a consciência coletiva da humanidade como um todo. Semelhantes
desempenhos são novos para a ciência e representam conhecimento de imenso
valor, já que, com o uso de técnicas tão simples, que podem ser ensinadas e
praticadas por todos, pode se obter o desenvolvimento de uma qualidade de vida
cheia de encantos e de ações corretas. Isso mostra, também, a reciprocidade do
“efeito Maharish” sobre o indivíduo pois, à medida que o indivíduo melhora sob
todos os aspectos, influencia beneficamente seu meio-ambiente, fato que
reflete, favoravelmente, sobre a qualidade de vida de todos os seres humanos
(Gandhi: cada um que atinge a iluminação, elimina o ódio de milhões).
A M-Sidhi
tem origem na arcaica tradição védica, da Índia antiga, e sua base é a
experiência denominada “Sanyama”, como foi descrito por Patanjali, nos Sutras
da Yoga. Sanyama é um processo mental que automaticamente se inicia quando o
estado de consciência pura, ou “samadhi”, se instala com suficiente grau de
estabilidade, a ponto de coexistir com a atividade mental; então é possível
adotar um pensamento, intenção ou desejo, sem que haja obstáculos à sua
realização (pois a mente pura não conhece divisões que a enfraqueçam, ou não
seria pura). Isso faz que se realize o efeito desejado sem qualquer esforço ou
ação por parte do sujeito, mostrando, claramente, que a consciência pura (ou
Deus) está por trás da estruturação e operações das leis da natureza, o que faz
com que as leis naturais concretizem o que deseja o meditador desde que ele
sustente o estado de consciência pura por determinado tempo.
O fato de
muitas práticas de M-Sidhi resultarem em realizações sensoriais ou motoras
mostra que o estado de consciência pura permite acesso a níveis muito profundos
e amplos das leis físicas, fato que somente agora está sendo avaliado pela
ciência; e permite que a consciência participe diretamente dessas operações.
O fato de
que a M-Sidhi desenvolva tanto a coordenação mente-corpo faz que, para toda
intenção da mente, corresponda uma resposta imediata por parte do corpo,
chegando essa coordenação a possibilitar o fenômeno da levitação. O valor das
pesquisas não se prende tanto às realizações exteriores demonstradas, mas muito
mais às experiências interiores, ao desenvolvimento e integração da totalidade
da consciência e aos benéficos efeitos daí advindos. Para Maharish, os Sutras
são a chave para desenvolver o estado de sabedoria sem limites, também chamado
de “unidade de consciência” ou “iluminação”, pelas antigas culturas
(“consciência una”, pela mecânica quântica).
Exemplificando:
a experiência de levitação é acompanhada de profunda paz interior,
bem-aventurança e imenso sentimento de liberdade. Estas afirmações são apoiadas
pela observação de alto nível de harmonia fisiológica e elevado grau de
coerência nas diferentes áreas cerebrais. No passado, esses níveis de coerência
somente eram relatados quando a atividade fisiológica estava no estado de
mínima excitação, como na meditação profunda, enquanto hoje, como as pesquisas
mostram, tal coerência persiste ao mesmo tempo em que há considerável atividade
mental e física. Na experiência do vôo, por exemplo, ocorre coerência máxima no
exato momento de alçar vôo.
A habilidade
para manter consciência pura e, ao mesmo tempo, conservar total coerência
cerebral enquanto se exerce atividade mental ou física, como ocorre na
levitação, é a base da consciência cósmica, o fundamento de todas as ações
corretas, repletas de sucesso e de sabedoria, em toda e qualquer situação da
vida.
Após a
prática da M-Sidhi, muitas áreas da consciência continuam abertas e
estabilizadas como nunca antes se imaginou. E, com a prática continuada,
sobrevém uma tendência natural e espontânea somente para desejos e intenções de
total conformidade com a natureza (a ação correta, sem escolha), crescimento da
percepção de eventos futuros, aumento da intuição e percepção intelectual, e
notável grau de harmonia com o ambiente. Estes fatos foram amplamente
demonstrados pelas pesquisas relativas à inteligência, criatividade, tolerância
e independência em todas as situações. Desde o começo, a criatividade e a
inteligência se mostraram maiores nos meditadores e aumentaram à medida que a
prática continuou. Quanto à independência, os indivíduos tornaram-se hábeis
para realizar com o dobro da rapidez os testes a que foram submetidos, tendo
sido necessário um reajustamento nas técnicas de aplicação para prevenir o
“efeito teto”. É preciso lembrar que os testes, não obstante serem totalmente
válidos, mediram somente pequena fração das habilidades dos indivíduos, e,
portanto, não fizeram justiça ao enorme potencial decorrente do estado de
consciência pura. Espera-se que, algum dia, seja amplamente demonstrado como o
potencial do ser humano tem sido subestimado.
Outras
áreas: meditadores evidenciaram percepção de onze decibéis a mais na audição do
que a média da população, sendo necessário, outra vez, se fazerem ajustagens
nos instrumentos de medição para se poder avaliar o desempenho. Após a prática
da M-Sidhi, os limites decresceram, mas se mantiveram numa média de três
decibéis a mais.
Os
resultados das pesquisas referentes a aspectos subjetivos são de interesse
especial. Meditadores relataram que níveis de sons muito baixos se mostraram
estranhamente claros e belos, e que foram capazes de apreciar sua forma
abstrata, como se lhes houvesse sido notavelmente desenvolvida a capacidade de
percepção. Isso é de grande interesse, já que oferece um meio de corroborar a
sugestão de... de que o estado de consciência pura seja um estado
mecânico-quântico tremendamente sensível aos eventos mecânicos-quânticos
observados no sistema nervoso e cérebro.
A base
dessas habilidades não usuais é, como dissemos, o estado de máxima coerência e
ordem cerebral, geradora do estado de consciência pura. Concluiu-se, sem sombra
de dúvida, que habilidades de tal grandeza estão ao alcance de todos os seres
humanos.
A visão das
possibilidades humanas, aberta por estas primeiras pesquisas, transforma nosso
atual entendimento da vida individual e coletiva numa nova concepção, pela qual
nenhum problema ficará muito tempo sem solução e onde qualquer sofrimento
poderá ser superado. O desenvolvimento, em todas as nações, da criatividade que
virá do aperfeiçoamento a esse elevado grau do funcionamento cerebral nas suas
populações, resultará num dramático avanço da qualidade de vida, prosperidade,
saúde, ordem social, relações internacionais e progresso em todos os ramos da ciência.
A prática da
M-Sidhi produz estado de coerência nos ritmos cerebrais, nos dois hemisférios.
Com a prática continuada, essa coerência é sustentada mesmo fora da prática da
meditação, e continua a alta proporção de ondas alfa a delta e a baixa
proporção de beta a alfa, o que comprova que os efeitos são cumulativos. Do
mesmo modo, persistem o aumento da criatividade e as experiências dos estados
de consciência mais elevados.
Sujeitos com
consciência transcendental estável mostram máxima coerência das ondas
cerebrais, indicando uma coordenação mente-corpo sem igual. Esse nível de
consciência ainda mais sutil foi chamado, por Maharish, de “campo das infinitas
possibilidades”, e está relacionado com máxima criatividade e com experiências dos
Sidhi, os procedimentos que, como vimos, produzem efeitos no corpo e no
meio-ambiente apenas pela mera intenção da mente, resultando na habilidade de
realizar qualquer desejo.
O grau de
progresso que leva à consciência cósmica ou “iluminação” é conseguido, conforme
os relatórios das pesquisas subjetivas, quando o estado de consciência
transcendental persiste a tal ponto que chega a ser experimentado mesmo quando
o indivíduo está dormindo.
Experiências
relativas à consciência cósmica:
- sentimento
de universalidade e de união com todo o universo;
- sentimento
de ser tudo o que existe na natureza;
- sentimento
de onisciência, de perfeição e de ser todo-penetrante;
- habilidade
para realizar qualquer coisa;
- sensação
de estar na fronteira entre as coisas manifestadas e as não manifestadas da
criação;
- sentimento
da mais extrema e perfeita igualdade com tudo;
-
experiência de ser a mente ilimitada e de estar se irradiando para cima e para
o infinito, num modelo de imagem cônica;
- sentimento
de liberdade sem restrições;
- sensação
de transparência e de possuir força descomunal;
-
possibilidade de focalizar a mente no interior do próprio corpo e no corpo de
outrem;
- sentimento
de fraternidade e de amor universal.
Salve a Meditação!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário