Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Visão Diferente Sobre... Deus!




Em “O Livro dos Espíritos”, questão nº 1, Allan Kardec indaga aos Espíritos: “Que é Deus?” Eles responderam: “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”.

Em pesquisa publicada pela Revista Veja (edição 10489) revelou-se que 99% da população brasileira acredita em Deus.

Tal verdade causa certa estranheza. Como os adúlteros, os assassinos, os assaltantes, os desonestos, os egoístas, os maledicentes, os mentirosos, os prepotentes, os violentos, os agressivos, todos os que se comprometem com o mal, constituem bem mais de um por cento da população, chegamos à conclusão de que essa gente toda é o que é, não obstante acreditem em Deus.     

Em sua epístola universal, o apóstolo Tiago (2, 19) diz que o diabo (o Espírito mau) também crê em Deus, e até o teme. Nem por isso deixa de fazer diabruras.

Mesmo convicto de que o demônio não existe como ente personificado, é fácil entender o porquê desta contradição. A presença de Deus no Universo é algo muito vago para o homem comum, às voltas com seus problemas e interesses.

A própria Justiça Divina, tão decantada pelas religiões, não impressiona suficientemente, a ponto de conter seus impulsos desajustados.

É como o motorista que tem conhecimento da existência de um código de trânsito. Sabe que há multas pesadas para os infratores, mas não se sensibiliza. A fiscalização é precária, distante.

Ao longo da história tem acontecido coisa pior. Nas cruzadas, em nome de Deus, os cristãos da Europa dizimaram populações imensas, com a piedosa intenção de libertar o solo sagrado da Palestina.

Devemos isso às religiões, que quase sempre cultivam concepções antropomórficas de Deus.

Um Deus à imagem e semelhança do homem, como um soberano celeste a governar o universo, com algo das paixões e limitações que caracterizam o comportamento humano.

Um Deus tão impotente e limitado que, em determinado momento, como está na Bíblia, arrependeu-se de ter criado o homem e até pensou em acabar com a raça humana.

Deus está morto – proclamou o filósofo Nietzsche.

Referia-se ao deus pessoal, antropomórfico, o soberano celeste distante e inacessível.

Por isso as pessoas acreditam em Deus – é intrínseco no homem o sentimento do filho que intuitivamente admite a existência do pai que o gerou – mas não conseguem viver como seus filhos. Falta-lhes esclarecimento e motivação, totalmente ausentes nas fantasias que lhes são oferecidas. Em face dessa precariedade de ideias, muitos se desesperam e perdem a fé na Providência Divina, ao enfrentar tragédias pessoais que envolvem a morte de familiares, a doença, a perda dos bens materiais, as injustiças humanas etc.

Onde está Deus, que não nos atende? Que não satisfaz nossas necessidades? Que não resolve os nossos problemas? – perguntam esses crentes desiludidos.

É aqui que entra o Espiritismo, propondo uma visão diferente.

Deus não é o soberano celeste, distante, inacessível, que tem preferências, insensível às dores humanas.

Deus é a mente criadora, a inteligência cósmica que criou o Universo e sustenta a vida, preparando todos os seus filhos para uma gloriosa destinação.

Num ato de amor, criou-nos à sua imagem e semelhança, dotando-nos do poder criador, que está presente em nossas iniciativas e se realizam em nossas ações. Somos, por isso, senhores de nosso destino.

Todo o bem ou mal que nos atinja será sempre a consequência do bem ou mal que houvermos praticado.

O confrade Sílvio de Melo, já desencarnado, costumava dizer que, se o malandro soubesse como é importante ser bom em favor da própria felicidade, ele seria bom por malandragem.

Certíssimo! A suprema esperteza está em praticar o Bem, já que é da lei que colhamos todo o bem que semearmos, tanto quanto o mal voltará contra nós quando o exercitamos. E isso tudo ocorre no presente, não num futuro distante, remoto, na vida espiritual, nem etéreo tribunal. O julgamento é instantâneo e permanente.

Somos julgados por nossas ações a cada momento, em cada iniciativa, em cada pensamento cultivado, colhendo sempre, inelutavelmente, o bem ou o mal viver, de conformidade com o que fazemos.

É fácil constar isso. Experimentemos, durante todo um dia, sem vacilar, o cultivo apenas de bons pensamentos em nosso mundo íntimo, de bons sentimentos diante das situações, de boas ações diante do semelhante. Por vinte e quatro horas proponhamo-nos a superar os interesses imediatistas, a ajudar a quem precisa, a colaborar com o colega de trabalho, a respeitar as pessoas, a não falar mal de ninguém, a ajudar o próximo, a perdoar ofensas...

Durante mil, quatrocentos e quarenta minutos, comportemo-nos como filhos verdadeiros de Deus, o Pai de infinito amor e misericórdia que, como ensina Jesus, faz nascer o sol para bons e maus e descer a chuva sobre justos e injustos.

Passemos um dia assim e, à noite, na hora de dormir, experimentaremos abençoada tranquilidade e dormiremos o sono dos juntos. Será tão bom que desejaremos agir assim em todos os dias de nossa vida.

Pensemos nisso e sejamos responsáveis por nós mesmos para sermos felizes.

Por Edo Mariani

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Apaguem as Luzes; Quero Ver!




Sem o passo inicial, ninguém vence as distâncias.
(Joanna De Ângelis)
*

O título desta mensagem é intrigante.
Em princípio, parece um contra-senso que alguém peça:


“Apaguem as luzes; quero ver!”

No entanto, vale a pena acompanhar com atenção os argumentos do pensador que a escreveu, para entender que luzes são essas que, apagadas, podem favorecer a nossa visão.
A mensagem foi escrita por um ilustre professor, e diz o seguinte:

A beleza da consciência não costuma se mostrar no clarão das luzes que brotam do calor dos acontecimentos.
Assim como os olhos exigem alguma proteção para olhar diretamente em direção ao sol, nossa razão pede a proteção do tempo para poder contemplar com serenidade a verdade em todo o seu esplendor.

É preciso distanciar-se dos fatos, das experiências vividas, para finalmente poder-se contemplar a beleza da verdade.

O tempo é o único colírio capaz de limpar os olhos da nossa razão, com os quais realmente enxergamos.

É mister despir-se das ilusões, miragens que não ocorrem apenas para os perdidos nos desertos de areia.

É essencial livrar-se dos falsos valores que levam a julgamentos igualmente falsos; abandonar tolas crendices filhas da angústia e do medo do desconhecido.

Existe ainda o perigo do deslumbre que cega a mente e ilude nossa capacidade de julgar; a vaidade tola e a megalomania, caminhos que levam a bezerros de ouro, à paixão pela conquista do poder pelo poder, ou como forma de submeter o próximo.

Nossos olhos, muitas vezes, emprestam lentes de narciso, capazes de distorcer nossa real imagem e os julgamentos que fazemos dos nossos atos.

Só o tempo permite àqueles que dele fazem bom uso, cultivando o saber e examinando a vida em profundidade, perceber as coisas realmente importantes e belas.

Nós humanos, como as flores, os pássaros e tudo que é vivo, temos um ciclo que se inicia com o nascimento, prossegue com o florescer da maturidade e termina com a morte. Morremos todos, sem a beleza ou o vigor físico; de nada adiantam nossas conquistas terrestres, todas são fugazes.
Se algo for eterno, será apenas a consciência que adquirimos neste viver.

Esse enorme mistério da vida e da morte é o mais tranqüilo, límpido e belo espetáculo ao qual nenhum outro se compara, mas que só pode ser observado e compreendido com o tempo, com o passar do tempo; esse é um privilégio reservado aos que usaram bem seu tempo de vida.

É contraditório, mas é preciso morrer para se entender e vislumbrar toda a beleza da vida.

Daí, talvez, a sabedoria popular do velho ditado que diz:
“Neste mundo, quem mais olha menos vê, quem não morre não vê Cristo”.

Acredito que, no ditado popular, a palavra cristo significa “ter consciência do processo da vida”.

Se fôssemos capazes de menores ilusões e maior consciência, certamente seríamos muito mais felizes.

Teríamos maior prazer no trabalho, trataríamos o próximo com mais amor e respeito; seríamos mesmo capazes de amá-lo, não por nossos interesses, mas sim por ele mesmo.

Não teríamos a maioria das nossas preocupações, dormiríamos melhor, administraríamos melhor nossas energias e não permitiríamos que tolas fantasias e angústias desnecessárias se apossassem de nosso ser.

Viveríamos em paz, teríamos mais tempo para as crianças, as flores e os pássaros.

Não necessitaríamos do consumo de drogas ou de bens supérfluos, usaríamos nosso tempo e nossa energia para coisas muito mais prazerosas; pensar e examinar a vida, livrar-nos de falsos valores, fantasias e miragens, encontrar a essência da vida, ver com os olhos da alma.

Pense nisso!

Apague as luzes, dilate as pupilas da alma, e veja.


            Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Hoje é Dia da Umbanda - 104 Anos de Amor, Caridade e Esperança - Dia 15 de Novembro







Cantores de Aruanda
Carol Nascimento

Umbanda, menina dos olhos de Deus...
Umbanda, eu já sei que seu canto encanta o meu...
Umbanda, seu trabalho é de força, de fé e caridade...
Umbanda, que eu levo na alma, no peito de verdade...

Umbanda, o seu grande verbo é amar...
Sem distinção de raça, de cor e de crença...
Umbanda, entre tantos que só dizem... Você faz...
Umbanda, seu trabalho é levar a PAZ.

Umbanda, já ouvi seu canto em outros cantos...
Umbanda, sua bandeira é ouvir o grito dos aflitos.
Umbanda é a voz tão sublime de Nosso Senhor...
e este canto é de todas as raças, Orixás, é do seu povo...

Umbanda é amor é caridade eu sei...
Nós somos filhos de Umbanda também...
Somos cantores de Aruanda...
Umbanda é graça...
Umbanda é raça...
Umbanda é amor...

Umbanda, menina dos olhos de Deus...
Umbanda, eu já sei que seu canto encanta o meu...
Umbanda, seu trabalho é de força, de fé e caridade...
Umbanda, que eu levo na alma, no peito de verdade...

Umbanda, o seu grande verbo é amar...
Sem distinção de raça, de cor e de crença...
Umbanda, entre tantos que só dizem... Você faz...
Umbanda, seu trabalho é levar a PAZ.

Umbanda, já ouvi seu canto em outros cantos...
Umbanda, sua bandeira é ouvir o grito dos aflitos.
Umbanda é a voz tão sublime de Nosso Senhor...
e este canto é de todas as raças, Orixás, é do seu povo...

Umbanda é amor é caridade eu sei...
Nós somos filhos de Umbanda também...
Somos cantores de Aruanda...
Umbanda é graça...
Umbanda é raça...
Umbanda é amor...


Salve Umbanda, Saravá Umbanda, Obrigado por tudo, minha amada Religão! Salve Aruanda!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Obrigações e Oferendas na Umbanda




Já imaginaram o que seria do mundo se toda pessoa que quisesse algo em sua vida, era só ir fazer uma oferenda a um Orixá, Guia, Santo, Exu ou Pomba-Gira, barganhar e pronto? Ou seja, era só comprar o que o Orixá ou Guia mais gostasse, porque onde eles moram não tem mercado, feira, nem casa de artigos religiosos, e por isso precisam que nós os agrademos com bebidas, comidas, charutos, velas, ou seja, coisas materiais,para poderem satisfazer nossos egos incapacitados e muitas vezes doentio. Pra que fazer vestibular? Pra que estudar muito pra ser um bom profissional? Pra que trabalhar? Pra que ser honesto? Pra quer perdoar? Pra que ter honra e honestidade? Seria legal, através de uma oferenda eu conseguir o homem ou a mulher que eu quero. Não existiram mais doenças. O campeonato de futebol não seria mais resolvido no gramado, mas sim, nas encruzilhadas. Quando eu não gostasse de alguém seria fácil: era só fazer um feitiço e essa pessoa sumiria. Dinheiro então nem se fale; era só levar uma oferenda na Natureza e no outro dia eu ganharia na loteria. Fácil né? É assim então? Se for, não preciso mais me esforçar pra nada nesse mundo, pois, é só fazer uma oferenda ou despacho e está tudo resolvido. Pra que então perdermos tempo atendendo as pessoas num Templo Umbandista, com orientações e evangelização, se nós tivéssemos a certeza que basta uma oferenda ou despacho para que o problema daquela pessoa, seja qual for, fosse resolvido. É mais fácil então uma só pessoa atender a todos no Templo, colocando os problemas das pessoas em um buscador da internet; encontrando o despacho ou oferenda condizente, era só tirar uma cópia, dar na mão do consulente e mandar ele se virar pra realizar o ato que tudo estaria resolvido em sua vida. 

Devemos então jogar fora o Evangelho e achar que Jesus foi um tolo inocente por querer que todos fizessem Reforma Íntima e nos melhorássemos para sermos felizes. Jesus também foi mentiroso quando nos disse: “Eu sou o caminho, a verdade a vida; ninguém chega ao Pai a não ser através de mim”. Uma coisa é interessante: vemos todo mundo buscar Jesus para resolver os seus problemas, mas nunca vimos ninguém montar uma oferenda para Ele, a fim de conquistar os Seus favores. Por quê? Fácil: ninguém nunca ensinou ou disse que Ele facilitaria as coisas com oferendas. Com Jesus não se barganha; Jesus não se compra; Jesus se conquista; Jesus é pura doação. Seus favores somente chegam a quem merece de fato, pois entenderam o seu Santo Evangelho; mudam suas vidas. Será que com os Sagrados Orixás também não é assim? Será que para conquistar o apreço dos Orixás também não teríamos que nos reformar, nos melhorar, sermos amorosos e caridosos? Alguém (com certeza não foram Guias Espirituais da Umbanda), no passado, ensinou que para se obter favores dos Orixás bastaria agradá-los com oferendas (ou ebó). Alguém (com certeza não foram Guias Espirituais da Umbanda) ensinou que para todo problema existe uma oferenda (ou ebó) conciliatória. Atentem que nos ensinaram que para se chegar a um Orixá, deveríamos, por obrigação, realizar uma oferenda, com comidas e bebidas, senão este Orixá não se achegaria em nossas vidas. Será que é assim?

Muitos umbandistas abandonaram a religião, dizendo que cansaram de realizarem oferendas e despachos, e os Orixás nunca os ajudaram; suas vidas continuaram na mesma; nada foi resolvido; alias, piorou; gastaram o pouco que tinham.

Essa é uma tradição africana; aceita e praticada pelas religiões afro-descendentes.

A Umbanda não é afrodescendente.

 A Umbanda é crística e brasileira.

Templo da Estrela Azul – Pai Juruá
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A Maior de todas as Luzes é a do Amor Incondicional da Caridade, da Misericórdia Sincera do Coração.

Denis Sant’Ana .’. \|/ سلام

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

“Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos…”

W. Shakespeare.

“Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a uma melhor saúde mental e à felicidade”

Dalai Lama.

Luz Crística

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
Clique na Imagem e Leia o Livro.

Pense Nisso...