Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Lição da Infância



Eram duas crianças a brincar na praia, na manhã plena de sol. Tinham em torno de três anos e os olhos atentos das mães as vigiavam.

As meninas iam e vinham da beira do mar carregando água em seus baldinhos, construindo formas na areia.

Em certo momento, uma bola entrou na brincadeira. Ambas a queriam e cada qual segurou com mais força, tentando tirá-la da outra.

Finalmente, Stéphanie bateu forte no rosto de Nadine e tomou a bola para si.

De imediato, as mães se aproximaram. Uma, repreendendo a filha pelo mau comportamento e insistindo que ela pedisse desculpas.

A outra consolando com carícias a agredida, que fazia carinha de choro.

Mas não passou muito tempo e lá estavam as duas novamente na areia. Nadine, a menina que sofrera a agressão, foi a primeira a recomeçar a brincadeira. Com sua naturalidade infantil, se aproximou da outra, abaixou a cabecinha, olhou-a no rosto e perguntou:

Você ainda está muito brava comigo?

Antes que a resposta saísse dos lábios de Stéphanie, lançou outra pergunta:

Quer brincar comigo?

E brincaram até a noite estender seu manto de estrelas e luar sobre a Terra.

* * *

Bom seria se fôssemos como essas crianças, capazes de perdoar, esquecer e prosseguir juntos.

Quantas vezes criamos problemas graves, de larga duração, somente pelo fato de não cedermos um milímetro do próprio orgulho.

Quantos casais têm conturbado o seu relacionamento porque um não deseja perdoar o outro pela palavra agressiva, pelo gesto infeliz de grosseria.

Muita vez, o cônjuge agressor tenta se redimir. Por sentir dificuldades de se achegar e pedir desculpas, envia flores com um bilhete, um cartão.

Mas, em vez de receber o que esperava, tem devolvidos o ramalhete e o recado.

Persistindo a má vontade de um, a indelicadeza do outro, desfaz-se um compromisso afetivo, gerando sérias consequências.

Amizades de longos anos esmorecem por coisa nenhuma.

E bastaria tão pouco.

Bastaria que voltássemos à capacidade da nossa infância, quando esquecíamos à tarde a desfeita que nos fora dirigida pela manhã.

* * *

Você sabia que perdoar consiste em dar oportunidade a quem ofendeu de se redimir?

Que o exercício do perdão exige uma boa dose de humildade e de altruísmo?

Todos precisamos que nos perdoem pelas faltas de todos os dias, pelo nervosismo das respostas, pelas críticas irônicas, pelo descaso e a indiferença.

Por essa razão foi que Jesus recomendou o perdão incondicional das ofensas, pois também precisamos do perdão do nosso próximo.

Fonte: Redação do Momento Espírita

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