Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Primeiramente... Oremos!



Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!  
Deus, Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.  
Pai, Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, e ao órfão o pai! 
Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor, para aquele que Vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé. 
Deus, um raio de luz, uma centelha do Vosso Amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.  
E um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor. 
Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia. 
Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Imagem.  
Assim Seja...

A prece, denominada De Cáritas, tem sido querida e contritamente orada por várias gerações de espíritas.
CÁRITAS era um espírito que se comunicava através de uma  das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicografas da História do Espiritismo, em especial por transmitir poesia (que se constitui no ácido da psicografia), da lavra de Lamartine, André Chénier, Saint-Beuve e Alfred de Musset, além do próprio Edgard Allan Poe. Na prosa, recebeu ela mensagens de O Espírito da Verdade, Dumas, Larcordaire, Lamennais, Pascal, e dos gregos Ésopo e Fenelon.
A prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas, de quem são, ainda, as comunicações: "Como servir a religião espiritual"e "A esmola espiritual".
Todas as mensagens que Mme. W. Krell psicografada em transe, e, que chegaram até n;os, encontram-se no livro Rayonnements de la Vie Spirituelle, publicado em maio de 1875 em Bordeaux, inclusive, o próprio texto em francês (como foi transmitido) da Prece de Cáritas.

Saravá!

Espíritos Pobres Vivendo como Ricos


Através das várias vidas o homem evolui a sua consciência. A escola da vida é prática e por isso o homem precisa viver para aprender. No plano terreno os homens acreditam em aprendizado teórico, acham que sabem algo apenas porque leram, mas no plano da Divina Providência o aprendizado se dá tão e somente pela experiência. O homem precisa sentir na carne cada vivência para adquirir experiência desenvolvendo empatia e tolerância por dissolver cada vez mais a sua individualidade entendendo o Todo. É este o caminho que faz para voltar à Unidade. Precisa reaprender a Unidade que havia esquecido quando formou a sua individualidade. Este caminho de volta é que se chama “evolução espiritual”. O homem não precisa encontrar a Deus, precisa reencontrar. Nesta jornada de retorno será necessário que entenda tudo que é Deus, a natureza, os animais e as pessoas e para entender, para que possa sentir, só vivendo.
Em termos práticos, se uma pessoa desgosta de qualquer coisa ela viverá aquilo para que possa aprender como é ser aquilo, pois aquilo também é Deus. Se tem um inimigo, viverá próximo a este, se tem intolerância por um povo nascerá neste povo, se não gosta de determinado “tipo” de gente nascerá como esta gente, se está dominado por determinados vícios nascerá nas condições para que possa vivenciar estes vícios e superá-los. Na condição de evoluir cada consciência viverá aquilo que é necessário para que cresça e seja polida e refinada. Neste ponto, tudo que existe cumpre uma função e tudo é teste. Uma pessoa não poderia desenvolver o perdão se não ocorresse algo para que fosse impelido a perdoar, como ocorre com as pessoas que odeiam as que fazem coisas que elas consideram ruins, quando muitas vezes isto ocorre para que elas aprendam a perdoar, mas seu Ego cego em sua individualidade só vê o que o outro fez de ruim e não a sua incapacidade de perdoar.
A mais vasta criação cria a mais vasta existência e assim a necessidade das mais vastas experiências. A idéia de evolução por vivências pode sugerir apenas desafios e a vida de luta, mas nem sempre é assim. Estas experiências podem, e serão, em muitos casos, e até certo ponto, muito proveitosas à pessoa que vive. Da mesma forma que uma pessoa nasce em vários continentes também nascerá em vários níveis sociais. Para o espírito é necessário tanto que viva como pobre como rico e todos viveram, vivem ou viverão uma vida de riquezas, pois tanto se aprende sendo pobre como sendo rico. E assim, muitos espíritos nos mais níveis de evolução moral e espiritual acabam encarnando em famílias ricas ou com um destino traçado para serem ricos. Estes espíritos, moral e espiritualmente pobres, acabam tendo uma vida material muito rica, mas esta riqueza não consegue ofuscar a debilidade do espírito que sempre manifesta a sua pequenez.
Há pessoas que nunca tiveram uma única vida evoluída em sua existência. Sempre foram desgraçados em tudo. Bárbaros, violentos, agressivos, pobres, materialistas e sem qualquer comprometimento com a evolução espiritual alguma. Estes espíritos também terão uma vida farta materialmente, mas quando estão vivenciando esta vida ficam totalmente perdidos e não sabem o que fazer. É como pegar um indigente que não come há 1 mês e colocá-lo em frente a um manjar. Naturalmente que ele não terá os mínimos modos e se jogará com tudo na comida. Assim ocorre com os espíritos pobres, moral e espiritualmente, que são jogados na riqueza. Não sabem o que fazer com o dinheiro, não fazem nada construtivo, usam para coisas banais como festas, drogas, bebidas, mulheres, bens inúteis, usam o dinheiro e sua posição para se impor sobre o outro, tripudiam dos mais pobres, quando muitas vezes estes pobres materialmente são muito mais ricos moral e espiritualmente que eles.
Estão aproveitando uma existência que lhes foi dada por experiência, não por merecimento, para que possam aprender algo, pois ricos também têm problemas e os problemas dos ricos só os ricos conhecem e por isso nascem ricos ou com um destino para se tornarem, pois para a evolução espiritual é necessária a vivência. A espiritualidade é prática. Como estes espíritos são atrasados e verdadeiramente desgraçados, por serem baixos em tudo, se tornam pobres em corpos de ricos com ações pobres. Seu dinheiro escorre pelas mãos, seu baixo intelecto, correspondente ao baixo nível de evolução espiritual, os faz serem vítimas de aproveitadores e aproveitadoras, o dinheiro lhe dá um poder que nunca experimentou e vai achar que pode tudo e que pode comprar todos, surge a idéia de impunidade e de que é melhor que os outros só por estar na condição que está, mas não faz a mínima idéia que esta condição é passageira e que voltará a ser um espírito desgraçado e atrasado ao desencarnar.
A estes espíritos resta apenas aproveitar a vida que tem, uma vida que nunca tiveram e que nunca terão novamente, pois não a tem por merecimento mas por necessidade de aprendizado. Pode-se entender que um espírito que tenha vivido toda sua existência na desgraça e na pobreza, resultante de sua falta de merecimento por algo maior, seja ansioso, impulsivo e não saiba o que fazer com o que tem, mas isto não muda a sua relação com os outros, com o meio onde vivem e consigo mesmo e aquilo que plantam também colherão. A sociedade deveria se deslumbrar menos com a riqueza das pessoas e com aquilo que representam por aquilo que têm e tentar enxergar o que há por trás daquilo. Pessoas muito pequenas também nascem grandes e apenas porque precisam, não porque mereçam ou tenham feito por onde. Quem é pobre de espírito continuará sendo pobre mesmo que esteja rico por uma vida inteira e quem é nobre de espírito será sempre nobre mesmo que não tenha nada.

Por Rudy Rafael 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Reforma Íntima – Como fazer?



A Reforma Íntima é uma luta constante até que o espírito chegue à perfeição e se torne um espírito puro. Será tanto mais rápida quanto mais disposição tiver o espírito de buscar o seu progresso espiritual.

Para isso é preciso substituir os defeitos por virtudes.

São defeitos: o orgulho, a inveja, o ciúme, o egoísmo, a agressividade, a maledicência, a intolerância, a vaidade etc.

São virtudes: a bondade, a humildade, o amor incondicional, a resignação, o bom senso, a generosidade, a caridade, a afabilidade, a doçura, a tolerância e o perdão.

Primeiro Passo: AUTOCONHECIMENTO.

O primeiro passo para realizar a Reforma Íntima é o autoconhecimento. É preciso conhecer para mudar.

Como querer eliminar nossos defeitos se nem ao menos sabemos quais são eles? Como trabalhar nossas virtudes se não sabemos quais são elas?

É muito raro as pessoas pararem um pouco para refletir sobre seus próprios atos, vícios, virtudes, comportamentos... Muitas vezes, acham que não têm defeitos e continuam a vida sem se preocuparem com isso. Outras acham que não têm qualidades ou virtudes e perdem a oportunidade de usar os talentos que possuem.

Como fazer o autoconhecimento?

Ao fim do dia, interrogue a sua consciência e relembre o que fez, perguntando-se a si mesmo se não faltou a algum dever, se não deixou de fazer o bem em alguma ocasião e se ninguém teve motivo para de você se queixar. Analise se você tratou mal alguém e se foi orgulhoso ou egoísta em algum momento.

Evite julgar os outros, mas permita-se analisar a si mesmo!

Segundo Passo: MUDAR ATITUDES.

Conhecendo a nossa própria personalidade, é hora de consertarmos nossos erros e trabalharmos nossas qualidades, para que nos tornemos pessoas melhores.

Allan Kardec nos deixou o seguinte ensinamento: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para dominar suas más inclinações.”

O espírita, dessa forma, não é melhor do que ninguém, mas tem obrigação de ser melhor do que ele mesmo. Deve, pois, trabalhar para que hoje tenha algo de melhor do que ontem e que amanhã tenha algo de melhor do que hoje.

As mudanças vêm progressivamente e os resultados são surpreendentes. A criatura que trabalha a sua Reforma Íntima torna-se, aos poucos, mais tranqüila, mais serena diante das dificuldades da vida, mais paciente e amorosa com os outros, enfim, torna-se mais feliz!

Reforma Íntima já! Saravá!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Orixás são Anjos


Embora não haja duvida entre o que são ou quem são, Anjos e Orixás o objetivo deste texto foi e é ainda, apenas fazer uma reflexão da importância.
Que tem os Anjos e da igual Importância dos Orixás.

Creio que muitos já leram este texto que é de 2006, Mas reenvio na certeza, minha, de que uma reflexão comparativa de valores, entre culturas e religiões é sempre boa.
Ontem enviei o texto “O Plágio Católico”, que se tem um perfil radical, No Entanto nosso foco é o de observar que em Religião os valores se reciclam. Ou seja, a mesma essência vai assumindo diferentes formas de uma religião à outra, como podemos ver.
Alexandre Cumino.


Orixás são Anjos
Anjos teologicamente são mensageiros de Deus,
Orixás teologicamente são divindades de Deus,
Qual a diferença entre um mensageiro e uma divindade?
Ambos foram criados pelo Senhor Supremo, ambos estão entre o homem e o Criador, o que muda entre um e outro é o conceito.
Anjos de forma ortodoxa estão inseridos na cultura judaica, católica e islâmica que não aceitam a existência de outra divindade além do Deus Único. Orixás vêm da cultura africana Nagô - Yorubá onde são divindades criadas a partir de Olorun (Senhor do Céu) que é o Deus supremo acima de Tudo e de Todos.
Orixás são adorados em sua cultura, Anjos são venerados, são chamados e não adorados.
Orixás têm vontade própria, Anjos não têm vontade própria no Judaísmo e passam a tê-la no catolicismo.
Assim como os Orixás, cada Anjo têm sua qualidade, veja:

         Rafael é o anjo da Cura,
Obaluaê é o Orixá da Cura

Miguel (Mikael) é o Arcajo chefe das milícias celestes,
Ogum é o Orixá chefe dos exércitos de Aruanda,

Gabriel o herói de Deus é o Anjo da Piedade e anunciação,
Oxalá também é Orixá da Piedade e que traz a mensagem do Alto,

A Igreja Católica só aceita estes três anjos (Rafael, Miguel e Gabriel) mas no Judaísmo podemos continuar encontrando mais Anjos que têm qualidades análogas aos Orixás, ainda, como:

Tsadkiel o Anjo que é mensageiro da Justiça de Deus,
Xangô é Orixá da Justiça Divina,

Samael é o Anjo que traz a punição ou a Morte,
Omulú também é o senhor da Morte,

Haniel ou Anael é a Graça de Deus como Anjo,
Oxum é o Orixá que manifesta a graça, pureza e amor,

Assim poderíamos continuar este estudo nos estendendo por muitos outros Anjos e Orixás, no entanto nosso objetivo é mostrar que Orixás são como Anjos, para Deus e para nós, as diferenças são poucas, pois ambos são manifestadores do sagrado e do divino.
         As diferenças são muito mais culturais, pois quando pensamos em Anjo imaginamos aquele anjinho loiro de olhos claros e quando pensamos em Orixás imaginamos um negro forte ou uma negra sensual. Mas não haverá Anjo de pele negra ou Orixá de pele branca, como a imagem de Yemaná consagrada pela Umbanda.

         A questão é que tanto anjos quanto orixás estão muito acima da cor de pele, raça ou cultura.

Anjos e Orixás estão acima de nós e se cada um se mostra dentro de uma teologia especifica, no entanto Orixás são como Anjos para quem não os conhece e Anjos são como Orixás para quem não os conhece.
Para quem conhece ambos foram criados em Deus, no seu âmago, e a Ele estão ligados e por Ele intercedem como intermediários da criação.
Basta nos permitirmos conhecer de cabeça aberta, não para misturar e sim para entender que os valores de uma cultura não diminui os valores de outra e o que é sagrado sempre o será, pois o sagrado está em Deus.
Que os Anjos e os Orixás nos abençoem aqui, agora e sempre por Deus, Olorum, Zambi, Tupã, Adonai, Ya-Yê e outros nomes mais que possam identificar Aquele que é o Ser Supremo dos "mil" nomes.
Alexandre Cumino. Publicado no Jornal de Umbanda Sagrada de  Agosto de 2006.

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A Maior de todas as Luzes é a do Amor Incondicional da Caridade, da Misericórdia Sincera do Coração.

Denis Sant’Ana .’. \|/ سلام

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

“Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos…”

W. Shakespeare.

“Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a uma melhor saúde mental e à felicidade”

Dalai Lama.

Luz Crística

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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