Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dia 30 de Setembro - Dia de Xangô - Dia de São Jerônimo



Falando de Xangô...
Talvez estejamos diante do Orixá mais cultuado e respeitado no Brasil. Isso porque foi ele o primeiro Deus Iorubano, por assim dizer, que pisou em terras brasileiras.

Xangô é um Orixá bastante popular no Brasil e às vezes confundido como um Orixá com especial ascendência sobre os demais, em termos hierárquicos. Essa confusão acontece por dois motivos: em primeiro lugar, Xangô é miticamente um rei, alguém que cuida da administração, do poder e, principalmente, da justiça – representa a autoridade constituída no panteão africano. Ao mesmo tempo, há no norte do Brasil diversos cultos que atendem pelo nome de Xangô. No Nordeste, mais especificamente em Pernambuco e Alagoas, a prática do candomblé recebeu o nome genérico de Xangô, talvez porque naquelas regiões existissem muitos filhos de Xangô entre os negros que vieram trazidos de África. Na mesma linha de uso impróprio, pode-se encontrar a expressão Xangô de Caboclo, que se refere obviamente ao que chamamos de Candomblé de Caboclo.

Xangô é pesado, íntegro, indivisível, irremovível; com tudo isso, é evidente que um certo autoritarismo faça parte da sua figura e das lendas sobre suas determinações e desígnios, coisa que não é questionada pela maior parte de seus filhos, quando inquiridos.

Suas decisões são sempre consideradas sábias, ponderadas, hábeis e corretas. Ele é o Orixá que decide sobre o bem e o mal. Ele é o Orixá do raio e do trovão.

Na África, se uma casa é atingida por um raio, o seu proprietário paga altas multas aos sacerdotes de Xangô, pois se considera que ele incorreu na cólera do Deus. Logo depois os sacerdotes vão revirar os escombros e cavar o solo em busca das pedras-de-raio formadas pelo relâmpago. Pois seu axé está concentrado genericamente nas pedras, mas, principalmente naquelas resultantes da destruição provocada pelos raios, sendo o Meteorito é seu axé máximo.

Xangô tem a fama de agir sempre com neutralidade (a não ser em contendas pessoais suas, presentes nas lendas referentes a seus envolvimentos amorosos e congêneres). Seu raio e eventual castigo são o resultado de um quase processo judicial, onde todos os prós e os contras foram pensados e pesados exaustivamente. Seu Axé, portanto está concentrado nas formações de rochas cristalinas, nos terrenos rochosos à flor da terra, nas pedreiras, nos maciços. Suas pedras são inteiras, duras de se quebrar, fixas e inabaláveis, como o próprio Orixá.

Xangô não contesta o status de Oxalá de patriarca da Umbanda, mas existe algo de comum entre ele e Zeus, o deus principal da rica mitologia grega. O símbolo do Axé de Xangô é uma espécie de machado estilizado com duas lâminas, o Oxé, que indica o poder de Xangô, corta em duas direções opostas. O administrador da justiça nunca poderia olhar apenas para um lado, defender os interesses de um mesmo ponto de vista sempre. Numa disputa, seu poder pode voltar-se contra qualquer um dos contendores, sendo essa a marca de independência e de totalidade de abrangência da justiça por ele aplicada. Segundo Pierre Verger, esse símbolo se aproxima demais do símbolo de Zeus encontrado em Creta. Assim como Zeus, é uma divindade ligada à força e à justiça, detendo poderes sobre os raios e trovões, demonstrando nas lendas a seu respeito, uma intensa atividade amorosa.

Outra informação de Pierre Verger especifica que esse Oxé parece ser a estilização de um personagem carregando o fogo sobre a cabeça; este fogo é, ao mesmo tempo, o duplo machado, e lembra, de certa forma a cerimônia chamada ajerê, na qual os iniciados de Xangô devem carregar na cabeça uma jarra cheia de furos, dentro da qual queima um fogo vivo, demonstrando através dessa prova, que o transe não é simulado.

Xangô portanto, já é adulto o suficiente para não se empolgar pelas paixões e pelos destemperos, mas vital e capaz o suficiente para não servir apenas como consultor.

Outro dado saliente sobre a figura do senhor da justiça é seu mau relacionamento com a morte. Se Nanã é como Orixá a figura que melhor se entende e predomina sobre os espíritos de seres humanos mortos, Eguns, Xangô é que mais os detesta ou os teme. Há quem diga que, quando a morte se aproxima de um filho de Xangô, o Orixá o abandona, retirando-se de sua cabeça e de sua essência, entregando a cabeça de seus filhos a Obaluaiê e Omulu sete meses antes da morte destes, tal o grau de aversão que tem por doenças e coisas mortas.

Deste tipo de afirmação discordam diversos babalorixás ligados ao seu culto, mas praticamente todos aceitam como preceito que um filho que seja um iniciado com o Orixá na cabeça, não deve entrar em cemitérios nem acompanhar a enterros.

Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertencem a Xangô.

Xangô teria como seu ponto fraco, a sensualidade devastadora e o prazer, sendo apontado como uma figura vaidosa e de intensa atividade sexual em muitas lendas e cantigas, tendo três esposas: Obá, a mais velha e menos amada; Oxum, que era casada com Oxossi e por quem Xangô se apaixona e faz com que ela abandone Oxossi; e Iansã, que vivia com Ogum e que Xangô raptou.

No aspecto histórico Xangô teria sido o terceiro Aláàfin Oyó, filho de Oranian e Torosi, e teria reinado sobre a cidade de Oyó (Nigéria), posto que conseguiu após destronar o próprio meio-irmão Dada-Ajaká com um golpe militar. Por isso, sempre existe uma aura de seriedade e de autoridade quando alguém se refere a Xangô.

Conta a lenda que ao ser vencido por seus inimigos, refugiou-se na floresta, sempre acompanhado da fiel Iansã, enforcou-se e ela também. Seu corpo desapareceu debaixo da terra num profundo buraco, do qual saiu uma corrente de ferro – a cadeia das gerações humanas. E ele se transformou num Orixá. No seu aspecto divino, é filho de Oxalá, tendo Yemanjá como mãe.

Xangô também gera o poder da política. É monarca por natureza e chamado pelo termo obá, que significa Rei. No dia-a-dia encontramos Xangô nos fóruns, delegacias, ministérios políticos, lideranças sindicais, associações, movimentos políticos, nas campanhas e partidos políticos, enfim, em tudo que gera habilidade no trato das relações humanas ou nos governos, de um modo geral.

Xangô é a ideologia, a decisão, à vontade, a iniciativa. É a rigidez, organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o progresso social e cultural, a voz do povo, o levante, à vontade de vencer. Também o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado “sangue azul”, o poder de liderança. Para Xangô, a justiça está acima de tudo e, sem ela, nenhuma conquista vale a pena; o respeito pelo Rei é mais importante que o medo.

Xangô é um Orixá de fogo, filho de Oxalá com Yemanjá. Diz a lenda que ele foi rei de Oyó. Rei poderoso e orgulhoso e teve que enfrentar rivalidades e até brigar com seus irmãos para manter-se no poder.


Características
Cor: Marrom (branco e vermelho)
Fio de Contas: Marrom leitosa
Ervas: Erva de São João, Erva de Santa Maria, Beti Cheiroso, Nega Mina, Elevante, Cordão de Frade, Jarrinha, Erva de Bicho, Erva Tostão, Caruru, Para raio, Umbaúba. (Em algumas casas: Xequelê)
Símbolo: Machado
Pontos da Natureza: Pedreira
Flores: Cravos Vermelhos e brancos
Essências: Cravo (flor)
Pedras: Meteorito, pirita, jaspe.
Metal: Estanho
Saúde: Fígado e vesícula
Planeta: Júpiter
Dia da Semana: Quarta-Feira
Elemento: Fogo
Chacra: Cardíaco
Saudação: Kaô Cabecile (Opanixé ô Kaô)
Bebida: Cerveja Preta
Animais: Tartaruga, Carneiro
Numero: 12
Data Comemorativa: 30 de Setembro
Sincretismo: São José, Santo Antônio, São Pedro, Moisés, São João Batista, São Gerônimo.
Incompatibilidades: Caranguejo, Doenças
Qualidades: Dadá, Afonjá, Lubé, Agodô, Koso, Jakuta, Aganju, Baru, Oloroke, Airá Intile, Airá Igbonam, Airá Mofe, Afonjá, Agogo, Alafim

Atribuições

Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilíbrio e eqüidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo


Fonte: http://religiaoespirita.com/

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Pense Nisso ...



O culto à dor tornou-se uma cultura nos ambientes espíritas. Condicionou- se a idéias de que sofrer é sinônimo de crescer, de que sofrer é resgatar, quitar. Portanto, passou-se a compreender a “dor-punitiva” como instrumento de libertação, quando, em verdade, somente a dor que educa liberta. Há criaturas dotadas de largas fatias de conhecimento espiritual sofrendo intensamente, mas que continuam orgulhosas, insensatas, hostis e rebeldes.

Não é a intensidade da dor que educa, e sim o esforço de aprender amenizá-las.

O espírita costuma “neurotizar” a proposta da reforma íntima. É a “neurose de santificação”, um modo imaturo de agir em razão da ausência de noções mais profundas sobre a sua verdadeira realidade espiritual. Constatamos que existe muita impaciência com a reforma íntima devido à angústia causada ao espírito devido ao contato com sua verdadeira condição diante do Universo.

Cria-se assim para si, através de mecanismos mentais, as “virtudes de adorno” ou “compensações artificiais” a fim de sentir-se valorizado perante a consciência e o próximo. São os esconderijos psíquicos nos quais quase sempre enfurnamos para não tomarmos contato com a “verdade pessoal”...

Fonte: Reforma Íntima Sem Martírio – Wanderley Soares de Oliveira, pelo Espírito Ermance Dufaux. Editora INEDE

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Salve as Crianças! Dia 27 de Setembro - Dia de São Cosme e São Damião



Cosme e Damião eram irmãos gêmeos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Não aceitavam receber um centavo pelo serviço prestado. Os irmãos aproveitavam também para divulgar a fé cristã entre aqueles que se recuperavam das doenças. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.

Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. As perseguições do Imperador Diocleciano, porém, não demoraram a frear a ação benéfica destes "médicos do amor". Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas. Foram forçados a negar sua fé.

Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Condenados à morte, resistiram milagrosamente a pedradas e flechadas. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles.

Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data. Inúmeros milagres se deram na sepultura deles.

Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina. Na festa, é costume distribuir balas e doces para as crianças.

Protetores dos médicos, farmacêuticos e crianças.

Salve as Crianças... Salve São Cosme e São Damião!!!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sois Livres, Sois Livres...


Você é livre para mudar.

Mude o caminho que faz tudo dia. Olhe por onde passa. Olhe o céu. Olhe as pessoas que cruzam seu caminho. Ande mais depressa ou ande mais devagar.

Estabeleça uma certa rotina no seu dia-a-dia. Rompa com determinados hábitos antigos.

É preciso distinguir rotina de estagnação.

A rotina é necessária para que possamos organizar nossa vida e ter tempo para desenvolver a criatividade e ampliar o autoconhecimento.

Na rotina podemos ter liberdade de atuação, pois podemos fazer as mudanças necessárias em prol do crescimento pessoal sem que seja preciso romper com tudo, apenas fazendo pequenos ajustes, sempre.

Estagnação é viver na inércia, sem perspectiva de mudar, m elhorar ou crescer em nenhum aspecto, seja no âmbito pessoal ou profissional. A única maneira de sair da estagnação é o rompimento drástico.

Você é livre para escolher.

Escolha aquilo que lhe faz bem. Saiba que aceitar ou não uma situação faz parte do leque de escolhas que você tem. Então, opte pelo que lhe proporciona paz de espírito.

Sempre temos escolhas!

É preciso distinguir persistência de teimosia.

Na persistência sempre temos uma meta que lutamos para alcançar.

Na teimosia, simplesmente, não queremos abrir mão de algo; nem que seja de um sonho – mas é apenas um sonho e não um projeto ou realidade.

É preciso distinguir sonho de projeto.

Para o projeto estabelecemos prioridades, metas bem definidas, empenho objetivo, disciplina e esforço contínuo em sua realização.

Sonho é a fantasia e a ilusão de um desejo, sem a praticidade necessária para que aconteça.

Você é livre para amar.

Primeiramente, ame as pessoas ampla e incondicionalmente, simplesmente, por serem seres humanos e almas em evolução.

Inclua-se entre os seres humanos dignos de serem amados - todos o são!

Eleja as pessoas que lhe são especiais e comunique isso a elas sempre que possível.

Discrimine o que cada pessoa presente em sua vida representa para você.

Preste atenção no que cada uma delas pode lhe oferecer e o que você pode oferecer a cada uma delas. Nem sempre é o que esperamos e vice-versa.

É preciso distinguir expectativas de possibilidades.

O ser humano tem como tônica em suas relações ter expectativas – sempre esperam que seus desejos sejam realizados. O que gera frustrações e decepções.

Muitas vezes as expectativas são irreais – acima das possibilidades em realizá-las; por isso é importante estar atento às possibilidades.

Estar atento às possibilidades é estar atendo ao potencial do outro e da própria relação.Estar atento ao potencial do outro é conhecê-lo, é enxergá-lo como ele realmente é, e não como gostaríamos que fosse. Uma coisa é o que desejamos (expectativas que temos), outra coisa é o que é possível (as possibilidades reais).

Tudo isso é possível: somos livres para mudar, somos livres para fazer escolhas mais adequadas, somos livres para amar. Enfim, somos livres!

E como diz a sabedoria popular: só há liberdade com responsabilidade.

Quando assume responsabilidade sobre a própria vida você é verdadeiramente livre.

A verdadeira liberdade implica em auto-respeito, bem como respeito ao outro também (todos somos seres humanos).

A verdadeira liberdade passa pela ética, onde você se compromete com a sua verdade, aplicando-a em sua vida, sempre sem invalidar a verdade do outro. Ser verdadeiramente livre significa estar mais próximo de si e do outro enquanto seres humanos que somos (Somos todos um!), através de relacionamentos a uto-responsáveis, verdadeiros e humanos.

Quando temos comprometimento com a vida, com ética e respeito, somos livres!

         Por Maria Aparecida Diniz Bressani

sábado, 24 de setembro de 2011

A Fagulha e o Incêndio


Nenhum Espírito hoje encarnado na Terra saiu recentemente das mãos do Criador.
 
Todos trilharam um longo caminho para se construírem tal qual são na atualidade.
 
Todo Espírito é criado simples e ignorante e gradualmente cresce em inteligência e moral.
 
No curso de sua caminhada, erra e acerta, vivencia paixões e desenvolve virtudes.
 
O progresso é uma lei da vida e implica a impossibilidade de um Espírito regredir em sua evolução.
 
Todo Espírito se encontra no ápice de suas virtudes e de sua inteligência.
 
Contudo, por vezes impressiona a derrocada moral de algumas pessoas.
 
Elas parecem levar uma vida honrada e, de repente, se permitem atos vergonhosos.
 
Se um Espírito não pode regredir, como isso se explica?
 
Na verdade, apesar do equilíbrio aparente, cada homem traz em si as marcas de seu passado.
 
Paixões e vícios do pretérito dormem no íntimo da criatura.
 
Porque não foram definitivamente superados, não se pode afirmar que a evolução quanto a eles se consolidou.

Cada qual sabe o que constitui uma tentação para si.

Alguns identificam, no próprio íntimo, a tendência à desonestidade material.

Outros têm inclinação para leviandades sexuais.

Há quem sinta um certo regozijo com a humilhação alheia.
 
Essas são áreas críticas do processo evolutivo da criatura.
 
Em relação a elas, urge exercitar a vigilância.
 
O maior incêndio principia por uma simples fagulha.
 
Em face da tentação, é importante evitar o primeiro passo rumo ao vício.
 
Após começar a trilhar o antigo caminho, as tendências escondidas podem ressurgir fortes e dominadoras.
 
É raro que uma pessoa de vida regrada decida repentinamente cometer uma grande loucura.
 
Ela dá pequenos passos nessa direção e pouco a pouco seu caminhar ganha velocidade.
 
Os escândalos mais vergonhosos são o desdobramento de pequenos deslizes que a pessoa imaginou irrelevantes.
 
O que aparece chocante aos olhos alheios é apenas o resultado de um longo processo.
 
Uma vez despertadas as sombras íntimas, dominá-las pode se revelar uma tarefa árdua.
 
Todo Espírito tem suas grandezas e suas misérias.
 
Em dadas áreas, seu potencial no bem é incomum e sua força é manifesta.
 
Em outras, ele possui flagrante fragilidade moral.
 
Ciente disso, preste atenção em seu mundo íntimo.
 
Enfatize seu potencial no bem, desenvolva-o, centre nele sua emoção e seus atos.
 
Quanto a suas fissuras morais, cuide de fazê-las definhar, por falta de alimento.
 
Não se permita a fagulha que principia o incêndio.
 
Não imagine que sua felicidade depende de vivenciar paixões e tendências inferiores.
 
A genuína felicidade é feita de paz, honradez e plenitude.
 

Pense nisso...
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A Maior de todas as Luzes é a do Amor Incondicional da Caridade, da Misericórdia Sincera do Coração.

Denis Sant’Ana .’. \|/ سلام

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

“Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos…”

W. Shakespeare.

“Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a uma melhor saúde mental e à felicidade”

Dalai Lama.

Luz Crística

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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