Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Disciplina e Hierarquia na Umbanda



Umbanda é Magia – e magia não é privilégio de ninguém. Magia é a arte de manipular a natureza, criando campos de força. E é exatamente isso que fazem os Guias nos terreiros de Umbanda. Mas para que todo esse campo de força funcione é preciso que haja entendimento em dois elementos: Disciplina e Hierarquia.
Uma pessoa muito culta me disse um dia: “Gostei muito da Umbanda. Lá todos são deuses, ou seja, todos têm condição de fazer o milagre”. A hierarquia na Umbanda é respeitadíssima por todos os participantes. O Comandante Espiritual dita as regras e a filosofia da Casa, o Dirigente e seus auxiliares diretos, como o mestre de cerimônias, cuidam da gira e dos médiuns, e os curimbeiros cuidam da disciplina e do conjunto de instrumentos usados no terreiro.
Sobre a obediência à hierarquia o Caboclo Sete Encruzilhadas disse: “Quem não sabe obedecer, jamais poderá mandar”.
Este conjunto de respeito forma a união e a integridade mágica da casa espiritualista de Umbanda. Sem disciplina rígida e séria uma Casa de Umbanda não prossegue seu trabalho sob os auspícios da Espiritualidade Superior. O que parece, às vezes, exagero do Dirigente no sentido da manutenção da disciplina, do respeito ao terreiro e aos Guias, do respeito à hierarquia constituída, da não permissão de fofocas ou conversas fúteis, constitui-se, na verdade, no grande pára-raio ou entrave à entrada de espíritos obsessores, zombeteiros, mistificadores que, em nome de uma suposta caridade sentimentalóide e adocicada, atuam criando confusões, brigas, desentendimentos, desânimos e queda da Casa Umbandista. Todo cuidado é pouco. Não importa que agrade ou desagrade.
Quem tem espírito de amor e busca um Templo sério, e a verdadeira espiritualidade que conduz à evolução, compreende, adere. Caso contrário, é melhor que fique de fora da corrente, pois o orgulho, a vaidade e a ignorância são instrumentos nas mãos dos inimigos invisíveis para a produção de parada ou desmoralização de um Grupo Espiritualista.
Pois como já dizia André Luiz, pelo médium Chico Xavier: “Caridade sem disciplina é perda de tempo”.



          Autor Desconhecido.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Desmistificando as Pombas Giras


QUEM É A POMBA GIRA

Quem são as Guardiãs Pombas Gira?
Vamos falar bem reduzidamente o que seriam as Guardiãs Pombas Gira:

Se os Guardiões Exus são marginalizados, mais ainda são as senhoras Guardiãs Pombas Gira.
Há muitas pessoas que as associam com prostitutas, ou simplesmente, mulheres que gostam de se expor aos homens e sedentas por sexo. As distorções e preconceitos são características dos seres humanos quando eles não entendem corretamente algo, querendo trazer ou materializar conceitos abstratos, distorcendo-os. Essas nossas irmãs em Deus nada mais são que espíritos desencarnados, que como os Exus, viveram na Terra e hoje, por afinidade fluídica, militam como mais uma corrente de trabalho portentosa dentro da Umbanda.
Não temos culpa se certos “médiuns” medíocres dão passividade para quiumbas ou mesmo fingem uma incorporação de uma Guardiã Pomba Gira, para serem aceitos e terem suas opiniões e mesmo trejeitos aceitos pela comunidade religiosa. Com certeza, exteriorizam somente aquilo que suas mentes doentias acham serem certos.
Dentro da hierarquia das Guardiãs Pombas Gira, estão divididas em níveis diversas outras Pombas Gira, da mesma forma que as demais legiões. É claro que em alguns casos podem ocorrer que uma delas em alguma encarnação tivesse passado pela experiência dolorosa de ser uma prostituta, mas, isso não significa que as Guardiãs Pombas Gira tenham sido todas prostitutas e que assim agem. As que foram, hoje estão integradas na Umbanda, a fim de realizarem a grande reforma íntima através da caridade e do mediunismo redentor.
Não se torna uma Guardiã Pomba Gira pelo simples fato de se ter errado perante as Leis Divinas. Afinal, quem nunca errou na vida? Ser uma Guardiã Pomba Gira exige preparo, conhecimento, magia, discernimento e muito amor. É mais uma corrente de trabalho espiritual na Umbanda, onde espíritos seletos atuam na faixa vibratória que mais se afinizam.
As Guardiãs Pombas Gira não são a representação da sexualidade e nem da sensualidade, mas sim frenam os desvios sexuais dos seres humanos e direcionam essas energias para a construção da espiritualização, evitando a destruição espiritual e material de cada ser.
A sensualidade desenfreada destrói o homem: a volúpia. Este vício moral é alimentado pelos encarnados e desencarnados pela invigilância das Leis de Deus, criando um ciclo ininterrupto, caso as Pombas Gira não atuem neste campo emocional, frenando-o e redirecionando-o.
As Guardiãs Pombas Gira são grandes magas e conhecedoras das fraquezas humanas. São executoras da Lei.
Cabem as Guardiãs Pombas Gira esgotar os vícios ligados ao sexo, equilibrando o ser humano.
Gostaríamos de salientar que as Guardiãs Pombas Gira não são Exus fêmeas como dizem muitas das literaturas encontradas, mas sim, é mais uma das hierarquias de Deus;
Tudo que se refere ao estudo sobre os Guardiões Exus vale também para as Guardiãs Pombas Gira, ou seja, elas se manifestam na Umbanda através de espíritos incorporados as suas hierarquias. Elas são elementos mágicos ativados através de oferendas e elementos religiosos quando ativados num Templo. Também são agentes da Lei de Deus que podem ser ativadas pela Lei Maior. Os Guardiões Exus vitalizam/desvitalizam, as Guardiãs Pombas Gira esgotam o emocional ou despertam o desejo.
As Guardiãs Pombas Gira de Trabalho são tão maravilhosas quanto os Guardiões Exus. Elas realizam curas até mesmo de enfermidades dadas como incuráveis, desmancham trabalhos de magia negra, resolvem problemas, nos dão conselhos preciosos de como bem dirigir nossas vidas, enfim, fazem tudo pelas pessoas bem intencionadas que as procuram para a prática da caridade. È uma pena que ainda existam pessoas que as procuram somente para desmanchar relacionamentos amorosos ou conquistar alguém.
Como nossos irmãos Guias Espirituais, os Guardiões Exus, e as Guardiãs Pombas Gira, quando terminarem o círculo de trabalhos espirituais e permanência nas correntes de trabalho na Umbanda irão para uma faixa de espiritualidade superior, e serão conduzidas pelas Leis do Eterno Amor para o seu verdadeiro destino, a sua perfectibilidade e a verdadeira e eterna felicidade nas moradas do Senhor. Por isso, considerando que as Guardiãs Pombas Gira são criaturas como nós, filhos de Deus, considerando que bem orientadas por Orixás, e Guardiãs Pombas Giras de Lei trabalhem somente para o bem, devemos tratá-las com todo carinho, respeito, procurar compreendê-las e conduzi-las (as não esclarecidas. As que estão iniciando o seu caminho rumo a espiritualidade maior) para o caminho da redenção.

A Legião das Guardiãs Pombas Gira atuam:

• Nas descargas para neutralizar correntes de elementares/elementais vampirizantes, bem conhecidos como súcubus e íncubos, que atuam negativamente, por meio do sexo, fazendo de suas vitimas verdadeiros escravos das distorções sensuais.

• Cortando trabalhos de magia sexual negativa e as ditas “amarrações”, pois ninguém deve se ligar a ninguém a força. Isto é considerado pelos tribunais do astral como desvio de carma e as sanções para aqueles que realizam tais trabalhos são as mais sérias possíveis.

• Cortando trabalhos de magia negra, pois não é permitido pela Lei Divina que as pessoas ou espíritos possam fazer o que bem entenderem, ainda mais ferindo o Livre Arbítrio alheio.

• Neutralizando correntes e trabalhos feitos para desmanchar casamentos.

• Trabalham incansavelmente no combate as hostes infernais, quando estas procuram atingir injustamente quem não merece.

• Trabalham no combate das viciações que escravizam os médiuns, protegendo-os das investidas do baixo astral, quando se fazem merecedores.

• Fazem à proteção dos Templos onde habita a Espiritualidade Maior, principalmente onde se pautam pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

• Combatem a leviandade, promovendo a firmeza que trás o respeito através do poder da palavra. Tais atributos e a harmonia de seus efeitos combinados, trazem a serenidade mental, onde os Sagrados Orixás atuam, pois quem não sabe o que pensa, não sabe o que diz.

• Trabalham incansavelmente fazendo de um tudo para que seus médiuns possam galgar graus conscienciais luminosos perante a espiritualidade maior, equilibrando-os, auxiliando-os, mas jamais são coniventes com os desmandos de seus pupilos, corrigindo-os, às vezes, implacavelmente, para que possam enxergar seus erros e retomarem a senda da Luz.

• A Guardiã Pomba Gira, como entidade de trabalho, não são e nunca foram espíritos lascivos, tenebrosos, viciados, atrasados e maldosos, como muitos querem doutrinar.

• A Guardiã Pombas Gira atuam no combate aos quiumbas (na medida do possível ajudando-os a evoluir) e no combate das energias desvairadas e viciantes; nas cobranças e nos reajustamentos emotivos e passionais; nas cobranças da Lei Divina (carma); nas emoções e nas ações dos indivíduos.

• As Guardiãs Pombas Giras conhecem profundamente os mais íntimos segredos dos seres humanos e que apesar dos absurdos em seus nomes, ainda assim, nos auxiliam a evoluir, esperando pacientemente à hora de nossa maturidade.

• A Guardiã Pombas Gira são valorosas Guardiãs da Antiga Sabedoria, da Tradição da Umbanda. Não são vulgares. São guerreiras, heroínas, protetoras e grandes magas.

Lembre-se que nenhuma Guardiã Pomba Gira jamais atua negativamente na vida de qualquer ser, promovendo desuniões, feitiçarias, magias negras, fofocas, maledicências e toda sorte de coisas ruins. Infelizmente a maldade é um imperativo humano. Quando um ser humano, negativamente invoca o poder da Guardiã Pomba Gira, não é a entidade em si que vai atender ao seu pedido maléfico, mas sim, a força Pomba Gira, força magnética ígnea telúrica, que vai ser acionada e utilizada. Seria a mesma coisa que utilizarmos à força elétrica; podemos usá-la para o bem ou para o mal. A força é a mesma, mas não tem vontade própria.
Vamos agora usar de um artigo maravilhoso (de autor desconhecido), adaptando-o, e encontraremos que é a fiel imagem da uma mulher. E isso é ser a Senhora Guardiã Pomba Gira:

SER GUARDIÃ POMBA GIRA….
• Ser Guardiã Pomba Gira é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora, é estar antes do ontem e depois do amanhã, é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.

• Ser Guardiã Pomba Gira é caminhar na dúvida cheia de certezas, é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.

• Ser Guardiã Guardiã Pomba Gira é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza, é cancelar sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita, é esperar quando ninguém mais espera.

• Ser Guardiã Pomba Gira é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa, é ser enganada e sempre dar mais uma chance, é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.

• Ser Guardiã Pomba Gira é estar em mil lugares de uma só vez, é fazer mil papéis ao mesmo tempo, é ser forte e fingir que é frágil pra ter um carinho.

• Ser Guardiã Pomba Gira é se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas, é distribuir emoções que nem sempre são captadas.

• Ser Guardiã Pomba Gira é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever, é construir castelos na areia, vê-los desmoronados pelas águas e ainda assim amá-las.

• Ser Guardiã Pomba Gira é saber dar o perdão, é tentar recuperar o irrecuperável, é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.

• Ser Guardiã Pomba Gira é estender a mão a quem ainda não pediu, é doar o que ainda não foi solicitado.

• Ser Guardiã Pomba Gira é não ter vergonha de chorar por amor, é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um recomeço.

• Ser Guardiã Pomba Gira é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das traições e das decepções.

• Ser Guardiã Pomba Gira é ser mãe dos seus filhos e dos filhos dos outros e amá-los igualmente.

• Ser Guardiã Pomba Gira é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem, é desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos e fincar a bandeira da conquista.

• Ser Guardiã Pomba Gira é entender as fases da lua por ter suas própria fases. É ser “nova” quando o coração está a espera do amor, ser “crescente” quando o coração está se enchendo de amor, ser “cheia” quando ele já está transbordando de tanto amor e “minguante” quando esse amor vai embora.

• Ser Guardiã Pomba Gira é hospedar dentro de si o sentimento de perdão, é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas.
• Ser Guardiã Pomba Gira é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.

• Ser Guardiã Pomba Gira é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda.

• Ser Guardiã Pomba Gira é conseguir encontrar uma flor no deserto, água na seca e labaredas no mar.

• Ser Guardiã Pomba Gira é chorar calada as dores do mundo e em apenas um segundo já estar sorrindo.

• Ser Guardiã Pomba Gira é subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda, é tropeçar, cair e voltar a andar.

• Ser Guardiã Pomba Gira é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar cinderela quando a noite chega.

• Ser Guardiã Pomba Gira é acima de tudo um estado de espírito, é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo.



REVELAÇÃO DE UMA GUARDIÃ POMBA GIRA

Mensagem psicofônica da Senhora Pomba Gira Sete Encruzilhadas – Médium: Luely Figueiró

Nós andamos agitadas nas encruzilhadas, não estamos gostando do que certos escritores mal informados, que apenas cruzam pelos terreiros e que nem possuem a experiência de incorporação ou de trabalhos dentro da curimba de uma Pomba Gira, se arvoram em falar sobre nossa corrente, sobre nossos trabalhos.
Nos comentam como se fossemos lixo do astral ou menos espíritos apaixonados. Como se bastasse apenas nos oferecer elementos físicos, grosseiros materiais, para fazermos a vontade de todas as criaturas da face da Terra.

Pessoas que escrevem sem possuir o menor gabarito espiritual para comentar os mistérios da hierarquia de um espírito.
Nós estamos realmente agitadas no espaço que ocupamos e muito trabalhamos para formar a corrente deste aparelho, para que ela pudesse verdadeiramente receber a vibração e o ensinamento de todo o trabalho de uma Pomba Gira. Vocês não duvidem e não confundam as coisas que vocês vêem por aí. Aprendam se quiserem a ter o merecimento da proteção e do trabalho de uma Pomba Gira, seus giras.
Pomba Gira é gente já com gabarito de incorporação no exército divino, e quem já se encontra incorporado, como elemento deste exército, para a elaboração de evoluções maiores; não é sofredor nem lixo do espaço e nem desavisado e muito menos apegado a elementos tão físicos e baixos como querem nos apregoar.
Tenham mais humildade para aceitar as coisas do grandioso Senhor, que elabora no dia-a-dia a evolução dos universos siderais e não só o vosso.
Não pensais, pois, que sois o centro do universo, porque não sois não. Em todas as horas, em todos os momentos, o grande Senhor nos envia provas através, até mesmo, de aparelhos mediúnicos que nos deixam perplexos, bestializados com os que eles fazem como simples aparelhos e nada mais.
Porque eles são meros veículos de forças maiores; aqui, neste planeta, somos espíritos de certa envergadura, com milênios de aprendizado; nos chamam de Pomba Gira; poderiam ter-nos colocado outros nomes, não importam os nomes que nos tenham colocado.
Nós vos saudamos aqui na Terra, com esta indumentária; respeiteis e saibais compreender nossa natureza espiritual, para que não sejam publicadas aberrações que visem apenas ao comércio medíocre sobre o trabalho sagrado e santificante que traçamos para evolução de todos os paranormais em comunicação conosco.
Isto é de rara importância para todos aqueles que dirigem seus médiuns, seus filhos.
É de rara importância, queridos, que coloqueis sempre a vossa destra sobre os nossos enviados, filhos de Santo, com uma certa humildade e conhecimento de que todos os irmãos que se comunicam através de sua coroa são espíritos já incorporados num exército divino para elaborar uma tarefa de amor e fraternidade e de respeito por vossas vidas e não de desrespeito, porque este sempre parte de vós e não de nós.
Se existem nos planos do baixo astral desrespeitosos Eguns, é porque daqui partiram assim sem o merecimento de serem incorporados em nossas milícias. São esses pobres vagabundos do astral menor que necessitam mais de orações e caridade.
Vós, como chefes de terreiro e guias menores da Terra, que colocais sobre o peito montões de colares para assim serem reconhecidos, pois sois vós que devereis organizar os trabalhos. Sim, de mãos interpostas conosco, os irmãos do outro lado.
Para estes Eguns e sofredores, estes vagabundos, desairosos e desvairados dos espaços, sejam socorridos e não enlameados com vossos propósitos mesquinhos.
Muitas vezes, tomados por vossas vaidades, não sabeis reconhecer quem pisa dentro de vosso terreiro.
Aquele que é sofredor, aquele que é um mistificador de uma Pomba Gira verdadeira.
Porque a vossa vaidade vos cobre os olhos e vosso peito envergado de tantas “guias” não vos permite ver; cuidado…
Por hoje é só.

Dona Sete.

             Fonte: Texo cedido gentilmente por Pai Juruá. Trecho extraído do livro: Exus e Pomba Gira na Umbanda – Simbolismo e Função.

terça-feira, 29 de março de 2011

A Magia das Ervas e das Plantas



Um dos grandes mistérios em quase todos os ramos da Magia, em todo o mundo é a utilização das plantas, raízes, sementes, as ervas mais variadas, tanto em forma de defumações para os Deuses como para banhos purificadores, protetores e de cura. Citarei neste artigo algumas das ervas mais usadas em nosso país, tanto na Umbanda, quanto nos cultos de Yorubá e sua utilização. Algumas poderão ter denominação diferente em outros estados, mas sua nomenclatura usada aqui será a que conheço e de meu estado paulista.

Alfazema:
planta de cheiro agradável, penetrante, tem ligação com o sexo feminino, sua influência serve como purificadora, como atrativo para os negócios e para o amor. No culto afro é ligada a Yemoja e Oxalá, na Umbanda a Oxalá. Os antigos terreiros de Umbanda ensinavam que um homem usando alfazema atrairia mulheres. A planta queimada sozinha limpa o ambiente e atrai prosperidade e bons negócios, bem como pessoas amigas.

Alecrim:
Ao meu entender ligada ao Orixá Oxossi no culto Afro, planta purificadora e ao mesmo tempo atrativa como a alfazema. Diziam os antigos que se uma mulher usar alecrim atrai pessoas do sexo oposto.  É utilizada em ambientes comerciais em forma de defumação para limpar, descarregar e atrair clientes do sexo masculino. Se aliada à alfazema, purificará o comércio e atrairá clientes diversos. Um galho de alecrim onde estiver escrito o nome do ser amado e embebido em essência de rosas e guardado junto ao coração facilitará o contacto e a ternura entre as duas pessoas. Usado como banho deve ser tomado da cabeça para baixo como banho protetor e purificador.

Acácia Jurema:
Misteriosa! Conhecida por alguns como planta dos bons negócios, para se ter na entrada de casa ou comércio. Usada por nossos indígenas brasileiros, pois sua raiz é uma espécie de alucinógeno e sedativo. Suas folhas usadas em forma de banho, aliadas ao carvalho e a oliveira limpam uma pessoa de qualquer feitiço ou magia negativa.

Alfavaca:
Alguns a têm como erva de Exú outros como erva de Oxalá. Independente do Orixá é uma planta atrativa, ao mesmo tempo em que, limpa nossa aura, atrai bons fluidos de saúde e prosperidade.

Arruda:
Quem ainda não ouviu alguma coisa sobre a magia da arruda? Planta com aroma forte, purificadora de primeira linha, descarrega o ambiente onde for queimada, e limpa a aura em forma de banho. No culto Afro alguns a têm como erva de Exú, outros de Ogum ou Oxossi, para mim é do último Orixá citado. Aliada a alfazema e ao alecrim seu poder triplica, pois tira do ambiente onde for usada, qualquer influência estranha ou negativa. É conhecido seu poder contra o olho gordo e o mau olhado. Usado por nossas mães de santo, pelos antigos e pelas benzedeiras para cuidar das crianças e adultos. Costumo usá-la até hoje para benzer pessoas carregadas de influências nocivas. Unir dois pedaços de sua madeira com uma fita vermelha, fina em forma de cruz torna-se um amuleto contra mal olhado. Se colocarmos alguns galhos em um ambiente eles murcharão assim que alguma energia negativa entrar no mesmo.

Absinto:
Planta mágica de influencia do planeta Marte, usada nos rituais tanto de depuração das forças negativas como para invocação de forças demoníacas e infernais. Muito apreciada na antiguidade. Dizem os vários magos que também  é um excelente afrodisíaco usado em forma de perfume. Não é uma planta comestível nem para consumo em forma de bebida, pois produz alucinações e envenenamento.

Acácia:
Seu uso no Antigo Egito era imenso, era tida como uma planta sagrada dos Deuses, Tem seu uso para banhos de descarga bem como para composição de tinta mágica para traçado de pantáculos e talismãs mágicos.

Açafrão:
Planta de influência jupteriana, seu uso além de condimento em nossas cozinhas, tem um largo uso em defumações para atrair melhores condições financeiras. Associado a “nóz moscada” é um poderoso abre alas para situações financeiras difíceis. É também utilizado nos filtros amorosos em conjunto com outras ervas.

Alcachofra:
Além de suas propriedades emagrecedoras quando consumida diariamente durante l mês, tem um poder afrodisíaco, quando utilizada com outros componentes em filtros mágicos.
Alho:
Além de ser um dos temperos mais conhecidos em todas as cozinhas do mundo, sua força mágica é poderosa. Afasta os visitantes noturnos do astral, e além de ser um antibiótico físico é um antibiótico astral, limpando ambientes em forma de defumação, colocado sobre soleiras das portas. Aliado com a palha da cebola, pó de café e cânfora é um defumador que elimina as larvas do astral, os feitiços e as más influências de um ambiente. Os antigos usavam um dente de alho descascado sobre o pulso do lado onde tinham um dente infeccionado.
Aloés:
Famosa babosa brasileira, usada nos cabelos antigamente para evitar sua queda e para propiciar novos fios. É uma planta jupteriana e sua atividade esta ligada aos problemas financeiros, pois aliado com benjoim e açafrão é um poderoso defumador para atrair bons negócios e abertura financeira. Apesar de sua polpa ser de difícil secagem, serve como componente e para ligar os outros ingredientes da defumação.
Angélica:
Planta mágica que tem o poder de desviar todo tipo de visão astral, de espíritos perturbadores bem como evitar que seu portador seja fascinado por uma amizade indesejável ou suspeita. Antigamente era chamada de Erva do Espírito Santo.
Anis Estrelado:
Planta de influência vênusiana seu banho serve nos casos amorosos, e como defumação aliada a outros componentes para abrir os caminhos amorosos e propiciar boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo.
Bambu:
As folhas de bambu, usadas na forma de maço, batidas pelas paredes, móveis e portas limpam o ambiente das influências nocivas de desencarnados negativos e errantes, bem como de feitiços. Queimando suas folhas podemos limpar o ambiente e se juntarmos um pouco de pó de café seu efeito se tornará mais possante.

Benjoim:
Uso indicado para atração financeira, pode ser aliado a canela e ao cravo para atrair clientes e bons negócios.

Colônia:
Planta sagrada do Orixá Oxalá. Seu pendão de flores é um chá calmante, cheiroso como o chá de jasmim e tem efeito de repor energias nas pessoas estressadas do dia a dia. Sua utilização em forma de banho não deve ser fervida e sim triturada como o manjericão e tomado da cabeça para baixo, para atrair boa sorte e paz.

Canela:
Seu uso é um excelente atrativo para amor, finanaças, saúde e prosperidade. Abre caminhos.
Cravo:
Atrativo de primeira linha, em forma de banho, nos favorece ao fazer uma entrevista, procurar um emprego, encontrar alguém que amamos, deixar a aura com uma vibração positiva.

Canela e cravo:
Em forma de pó, unidos formam um excelente atrativo financeiro para assoprarmos em um ambiente que queremos favorecer.

Espada de São Jorge:
Dedicada ao Orixá Ogum, a Exú, a Yansã. Uma das plantas mais conhecidas dos brasileiros juntamente com a arruda. Um vaso de espadas atrás da porta principal tem o poder de defender contra o mal. Duas espadas cruzadas e pregadas atrás da porta bloqueiam as pessoas de intenção duvidosa e as influencias negativas. Em forma de banho purifica e protege, e pode ser aliada ao alecrim, arruda, alfazema e à guiné, tornando-se um banho muito conhecido na Umbanda, e de forte poder.

Guiné:
É ao meu ver do Orixá Ogum. Tem um forte poder contra o mal. Limpa e purifica, pode ser usada na mistura citada acima, em forma seca para defumação, como em forma de banho da cabeça aos pés, para energizar, tirar debilidades, dar forças novas e proteção.

Incenso:
Uma resina universalmente conhecida em todos os cultos. Pode ser usado sozinho em forma de defumação ou com outras ervas também. Seu efeito é potencializar e limpar um ambiente ou pessoa. Aliado as outras ervas é um complemento potencializando os efeitos da mesma. Pode ser tomado como banho também, embora não seja de uso freqüente ou costumeiro.

Mangueira:
Suas folhas são de Ogum e de Exú. Seu banho fortalece, purifica a aura e tira os feitiços e mal olhados, abrindo os caminhos. Pode ser usada em conjunto com a guiné e o alecrim, é um banho forte para o ser humano. Suas folhas podem ser usadas para “bater”nas paredes como o bambu ou serem espalhadas pelo chão, e deixadas por algumas horas para retirar as más vibrações.

Manjericão:
Planta votiva, do Orixá Oxalá,  o Orixá do Branco e da Paz. Seu uso é purificador e consagrador, para atrair a paz, alegria, felicidade e bons caminhos, apenas não deve ser usado em forma de banho fervido e sim macerado e tomado da cabeça para baixo. É um bom costume ralarmos algumas folhas misturando açúcar mascavo e aspergir um ambiente para limpar de influências nocivas. Colocados em um vaso tem o mesmo efeito da arruda: se o ambiente carregar murcham rapidamente.

Noz moscada:
Atrativo, ajuda ativar as finanças, e aliado à canela é também utilizado para atrair dinheiro, prosperidade e clientes.

Peregum (dracena de folha mais larga):
Existe o peregum arroxeado que é de Yansã, o verde para inúmeros Orixás, o verde com amarelo, é dedicado ao Orixá Logum (filho de Oxossi e Oxum). Seu uso pode ser em forma de banho para limpar a aura bem como, na forma indicada para o bambu, “batendo e tocando pra fora” as vibrações negativas do ambiente. Não deve ser fervido.

Pitangueira:
Pertence ao Orixá Oxossi. É a planta que abre os caminhos financeiros e os bons negócios. Suas folhas verdes podem ser fervidas e tomadas como banho da cabeça aos pés, suas folhas secas podem ser usadas com canela, cravo e açúcar mascavo para defumar um ambiente e atrair bons negócios. Em forma de uma vassoura ou maço nas mãos pode limpar o ambiente, móveis, paredes, portas.
Acredito ter colocado aqui as ervas mais usadas e mais conhecidas em nosso meio espiritual, existem outras, mas seus efeitos não diferem muito das aqui colocadas. Seus poderes são visíveis basta que se utilize para avaliar. As que coloquei como maceradas devem ser usadas assim, pois sua fervura estragaria seu poder mágico. Como tudo neste Universo, nossas irmãs plantas dão sua contribuição para aliviar a raça humana de nossas aflições e mazelas. Faça bom uso delas e as ame, e creia que elas farão sentir o seu poder.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Passe Espírita e Passe Umbandista


          
          Artigos, teses e publicações.
“A um médium é solicitado que conheça o mínimo indispensável para que possa realizar as práticas de Umbanda e seus rituais. Também é exigido que estude um pouco, porque só assim, entenderá tudo o que acontece dentro de um templo de Umbanda durante a realização das giras de trabalho.”
Por: Rubens Saraceni
A palavra “passe” tem origem no Espiritismo, codificado por Allan Kardec, e traz a idéia de “passar” ou “transmitir” algo a alguém. A doutrina codificada por Kardec tem base cristã e encontra no Evangelho as muitas passagens em que Jesus cura as pessoas e “expulsa” espíritos indesejados por meio da imposição de mãos. Algo que vamos encontrar em muitas outras culturas como a egípcia, a grega, a celta, a chinesa, a indiana ou em tradições indígenas e xamãnicas. Estudiosos do passado e do presente se debruçam sobre os fundamentos científicos das técnicas de “passe magnético”, desde Hermes Trimegistro, Fo-Hi, Asclépio, Pitágoras, Hipócrates, Paracelso, Van Helmont, Mesmer, Du Potet e outros.
Na obra de Allan Kardec vamos encontrar (A Gênese, Cap. XIV, 1:14, 15 e 18) a descrição dos “Fluidos” e sua manipulação:
Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não os manipulando como os homens manipulam os gases, mas por meio do pensamento e da vontade. O pensamento e a vontade são para os Espíritos o que a mão é para os homens...
Pode-se dizer, sem receio de errar, que há nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros...
O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais como o dos desencarnados; transmite-se de Espírito a Espírito pelo mesmo veículo, e, conforme sua boa ou má qualidade, saneia ou vicia os fluidos circundantes...
No “Passe Espírita” o médium manipula estes fluidos por meio de técnicas que foram se desenvolvendo com o tempo. Aqui no Brasil devemos, principalmente, a Bezerra de Menezes e Edgard Armond, o método já consagrado e largamente utilizado em boa parte dos “Centros Espíritas”. A padronização dos passes e outras práticas doutrinárias... foram providências adotadas na Federação Espírita dos Estado de São Paulo para efetivar a unidade das práticas espíritas, assunto de alta relevância, levado ao Congresso de Unificação realizado em 1947 nesta Capital. Estas são as palavras que “prefaciam” o título Passes e Radiações: Métodos Espíritas de Cura de autoria de Edgard Armond, 1950. Podemos dizer que o conteúdo deste livro norteou e norteia até hoje o método e técnicas utilizadas no Espiritismo Brasileiro, em que o “Passe Magnético” subdivide-se por categorias como P1, P2, P3, P4. Além do Passe de Limpeza e da Auto Cura. A realização destes passes é feita por qualquer pessoa de boa vontade que tenha estudado o método, para algumas situações, no entanto é necessário certa sensibilidade ou Don mediúnico. A maioria dos métodos é explicada por uma corrente de energia/magnetismo e fluidos que estabelecem um circuito de forças entre “operador passista” e consulente (assistido). Dentro do processo são definidos alguns conceitos como a polaridade das mãos (direita = positiva, esquerda = negativa) e os centros de força, denominados de chacras por influência oriental, assim como a importância de um conhecimento básico sobre a fisiologia do corpo material e espiritual.
“Quando o Espírito é de elevada categoria, possui grande poder curativo, muito diferente e muito melhor que o que possui o magnetizador encarnado.”
Por: Edgard Armond
O “Passe Umbandista” não é apenas um “passe magnético” ou material e sim um “Passe Espiritual”, aplicado por um espírito. Assim como Edgard Armond classificou diferentes métodos de aplicação do Passe Magnético para diferentes necessidades, também os espíritos que se manifestam na Umbanda aplicam métodos variados de acordo com a necessidade de cada consulente, dentro dos variados recursos que cada espírito guia entidade/mentor, possui. Sem esquecer que cada um recebe na medida de seu merecimento e afinidade, podendo um encarnado bloquear uma ação positiva direcionada a ele mesmo como conseqüência de sua postura mental. Pois muitos merecem, mas não estão abertos emocionalmente ou psicologicamente para receber o que a espiritualidade lhe oferece, por vários motivos como descrença, irritação, mentalidade critica e posturas interesseiras desfocadas de um objetivo espiritual.
O “Passe Umbandista”, para além de “Passe Espiritual”, pode ser definido como a aplicação de um conjunto de técnicas mágico-religiosas, além de explorar todos os recursos possíveis de imposição de mãos, utiliza elementos e técnicas variadas e até inusitadas.
“Porém, enquanto nos centros espíritas usa-se o passe magnético, nos centros de Umbanda também se recorre aos passes energéticos, quando são usados diversos materiais (fumo, água, ervas, pedras ou colares, etc.) que descarregam os acúmulos negativos alojados nesses campos eletro-magnéticos... Nem sempre o que parece folclore ou exibicionismo realmente o é. Se os mentores dos médiuns de Umbanda exigem determinados colares de pedras, eles sabem para que servem e dominam seu magnetismo, assim como as energias minerais cristalinas irradiadas pelas pedras. Ervas e fumo, quando potencializadas com energias etéreas pelos mentores, também se tornam poderosos limpadores de campos eletromagnéticos.”
Rubens Saraceni

A finalidade é de alcançar maior êxito de acordo com as necessidades, o merecimento e os recursos disponíveis. Cada entidade tem a liberdade de aplicar a técnica que lhe aprouver, desde que dentro dos limites de ética, bom senso e respeito. Embora haja um conjunto de métodos e recursos característicos da Umbanda. Muitas entidades, em especial os pretos velhos, por exemplo, realizam o benzimento, que se distingue do “Passe Magnético”, por empregar uma ação mais relacionada ao poder do verbo, elementos e simbologia, considerada “Magia Popular”. Também é possível identificar métodos complexos de Magia Riscada (Magia de Pemba), abrindo espaços mágicos (Pontos Riscados) que muitas vezes lembram Mandalas do Hinduismo ou mesmo Fórmulas Cabalisticas da Real Arte Simbólica e Mística Hebraica entre outras práticas de Ocultismo e Hermetismo. Entre os elementos mais utilizados podemos identificar velas, água, óleo, pedras, essências, fumo, ervas, tecidos, ponteiros e a citada pemba (giz utilizado para traçar símbolos), dentro de um ambiente de terreiro, mágico-religioso por natureza. Nos métodos se observam rezas, orações, preces, evocações, invocações, determinações e fórmulas mágico-religiosas associadas a banhos, defumações, oferendas e outros.
Todos estes recursos estão mais ou menos associados ao “Passe Umbandista”, no qual se cria um ambiente de Som, Cores, Aromas e Luzes, capaz de inebriar de forma positiva todos os cinco sentidos do consulente a fim de conduzi-lo a certo estado de consciência desejado.
Durante o “Passe Umbandista” observamos a entidade espiritual fazer a imposição de mãos, segurar velas direcionadas aos chakras ou traçando movimentos no ar, colocam colares (guias) no pescoço do consulente ou o colocam dentro da mesma em circulo no chão. Atiram ponteiros em pontos riscados, fazem gestos rituais e movimentos com os pés e mãos que nos faz crer na “Magia Gestual”. Em meio a tantos recursos, que nos encantam e fascinam, nos chama a atenção, em especial, o estalar de dedos, bem característico em quase todas as linhas de trabalho. Muitas pesquisas e especulações já foram realizadas sobre esta prática, entre elas são identificadas as energias que existem na ponta de cada um dos dedos da mão, que são pequenos chakras ou vórtices de energia (“chacrinhas”), e, o “choque” vibratório desencadeado no ar quando o dedo médio estala sobre a região da mão chamada de “monte de Vênus”, causando vibração astral e sonora o que desperta certa energia dentro do campo em que está atuando. Este “Estalar de Energias” pode assumir contextos vaiados de acordo com o que esteja associado, por meio do pensamento ou movimentos. Além deste contexto pode-se usar o estalar de dedos como um simples gesto de descarregar as energias absorvidas pelas palmas das mãos. Um caboclo ou outro espírito guia eleva sua mão ao alto (ou ao lado) buscando certa energia que será irradiada ao consulente, num movimento rápido, ao mesmo tempo em que transmite esta energia positiva, retira os eflúvios negativos e os “descarrega” com um estalar de dedos. Os movimentos longitudinais, transversais e circulares também foram descritos na obra de Edgard Armond, em que: Os passes longitudinais movimentam os fluidos, os transversais os dispersam e os circulares e as imposições de mãos os concentram, o mesmo sucedendo com o sopro quente. Este último merecendo ainda um estudo à parte.
No entanto pode-se associar procedimentos mais ou menos magísticos com os mesmos, ou seja, a relação entre estalos e números com o poder de realização que cada um deles possui, aplicando-se seqüências de estalos que podem variar, por exemplo, de 2x3,3x3,4x3 ou ainda estalos que desenham formas geométricas no ar. Lembrando que a aplicação de símbolos associados a idéias e intenções, com suas respectivas invocações é a mais explicita “magia simbólica”, encontrada nas mais variadas culturas. Assim seqüências de estalos “desenham” no ar, cruzes, estrelas e círculos; firmando ou estabelecendo pontos e espaços vibratórios, aos quais podem ter função nesta realidade ou abrir portais para outras realidades.
Muito mais poderíamos escrever sobre o “Passe Umbandista” e seus recursos, no entanto não pretendemos em um único artigo esgotar o que é inesgotável. Fica aqui um comentário final sobre a importância do estudo, não para complicar o que é realizado de forma tão simples por nossos guias de Umbanda, mas com a finalidade de compreendermos o que eles realizam, com a consciência de que eles sim estudam e estudaram muito para realizar este trabalho espiritual. Não estudamos por um movimento do Ego ou para substituir a presença dos mesmos, mas para lhes oferecer maiores recursos psíquicos, espirituais e materiais. Estudamos para ver o quanto somos ainda “neófitos” (aprendizes) nesta senda, em que Caboclo (a), Preto Velho (a), Baiano (a), Boiadeiro (a), Marinheiro (a), Cigano (a), Exu e Pomba Gira são nossos Mestres.

Notas:
[1] Rubens Saraceni. Código de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras, 2006. P.79
[2] Edgard Armond. Passes e Radiações: Métodos Espíritas de Cura. São Paulo: Ed. Aliança, 1997. P. 85
[3] Rubens Saraceni. Código de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras, 2006. P. 101

       
           Por Alexandre Cumino 

Pontos Riscados na Umbanda Tradicional



A palavra caboclo vem do tupi kareuóka, que significa da cor de cobre; acobreado. Espírito que se apresenta de forma forte, com voz vibrante e traz as forças da natureza e a sabedoria para o uso das ervas. A marca mais característica da Umbanda, uma religião surgida no Brasil no final do século XIX e início do século XX, é a manifestação de entidades espirituais, por meio da mediunidade de incorporação. Os primeiros espíritos a “baixar” nos terreiros de Umbanda foram aqueles conhecidos como Caboclos e Pretos-velhos, a seguir surgiram outras formas de apresentação como as Crianças, conhecidas, variadamente, como Erês, Cosme e Damião, Dois-dois, Candengos, Ibejis ou Yori.

Essas três formas, Crianças, Caboclos e Pretos-velhos, podem ser consideradas as principais porque resumem vários símbolos: representam, por exemplo, as raças formadoras do povo brasileiro - indígenas, negros e brancos europeus - e também representam as três fases da vida - a criança, o adulto e o velho - mostrando a dialética da existência. Além disso, trazem valores arquetipais de Pureza e Alegria na Criança; Simplicidade e Fortaleza no Caboclo e a Sabedoria e Humildade dos Pretos-velhos, mostrando o caminho para a evolução espiritual dos sentimentos, do corpo físico e da mente. Com a expansão da Umbanda, muitas entidades apareceram, como os Baianos, Boiadeiros, Marinheiros e outras, sem falar de Exu, outro grande ícone umbandista.

Existem variações no entendimento que os umbandistas têm sobre o que sejam os caboclos. As variações são próprias do movimento umbandista, notavelmente plural, mas há consenso na Umbanda, no fato de que os Caboclos são espíritos de humanos que já viveram encarnados no plano físico e são, portanto, nossos ancestrais. É interessante notar que em alguns cultos afro-brasileiros, os caboclos são considerados “encantados” e se relacionam com os espíri­tos da natureza, recebendo nomes de animais, plantas ou outros elementos naturais. Essa percepção se aproxima das lendas indígenas que narram um tempo em que os animais falavam e viviam em comunhão com os homens, podendo um se transformar no outro.

A palavra caboclo vem do tupi kariuóka, que significa da cor de cobre; acobreado. A partir daí vem a relação com os índios brasileiros, de tez avermelhada. Assim, a palavra caboclo passou a designar aquilo que é próprio de bugre, do indígena brasileiro de cor acobreada. Posteriormente surgiu a noção de caboclo como mestiço de branco com índio, o sertanejo. Dada essa relação dos caboclos com os indígenas - nos terreiros de Umbanda é dessa forma que se manifestam -, e aproximando esse fato ao Orixá Oxossi, que em África é cultuado como Odé, o caçador, o Senhor das Florestas, conhecedor dos segredos das matas e dos animais que lá vivem, diz-se que os Caboclos que baixam na Umbanda são espíritos ligados a Oxossi.

Muitos entendem que somente esses são caboclos e que as entidades da vibração de Ogum, Xangô, Yemanjá e Oxalá não seriam, propriamente, caboclos. No entanto, há caboclos da praia, do mar e das ondas, das pedreiras, das cachoeiras, dos rios etc., cujos elementos se associam mais aos outros Orixás que a Oxossi.

Outra maneira de se interpretar as entidades de Caboclo, é como espíritos que se apresentam na forma de adultos, com uma postura forte, de voz vibrante, que trazem as forças da natureza, manipulando essas energias para trabalhar nas questões de saúde, vitalidade e no corte de correntes espirituais negativas. Seu linguajar pode se assemelhar ao dos indígenas, paramen­tados ou não com cocares, arcos e flechas, machadinha e espadas. Aqui estamos entendendo os Caboclos de maneira mais ampla, como símbolo de fortaleza, do vigor da fase adulta, existindo caboclos de Oxossi, Xangô, Ogum e mesmo aquelas entidades ligadas aos orixás femininos, como Yemanjá, Oxum, Yansã. É claro que essas últimas entidades não vêm como índias, mas com uma forma tipicamente relacionada aos seus atributos. Todavia, são entidades que se apresentam como adultos.

Mas, podemos dizer que todas as entidades de Umbanda, especialmente as Crianças, Caboclos e Pretos-Velhos, são espíritos ancestrais que estão ligados, cada um, a um Orixá. Assim, as crianças trazem a vibração dos Orixás Ibeji, conhecidos na Umbanda Esotérica como Yori; os Pretos-velhos vêm sob as vibrações dos Orixás Obaluaiê, Nana Burukum ou Yorimá e os Caboclos podem ser de Oxossi, Xangô, Ogum etc. Também é preciso falar que existem os chamados cruzamentos vibratórios em que uma entidade de Ogum, por exemplo, pode trazer também as forças de outro orixá, como Ogum Yara que além das forças de Ogum, movimenta também as forças dos Orixás das águas, como Yemanjá, Oxum etc. Este é um dos nomes pelo qual é conhecida a Umbanda.

O que realmente quer dizer essa luz velada, da qual a Umbanda é senhora? Tratando-se de um Movimento Espiritualista Cristão, a Umbanda é um dos meios pelos quais a Espiritualidade Superior toca seus clarins, conclamando a humanidade para a volta a Luz. Se essa Luz ainda está velada, é função do Movimento Umbandista, como um dos agentes da Misericórdia de Deus, pela ação dos abnegados Instrutores Espirituais, torná-la conhecida e brilhante, atingindo a todos aqueles que dele se acercam. Os estudiosos do assunto dizem que Umbanda é um vocábulo oriundo do termo abanheenga (a mais antiga língua falada no Brasil) “AUMBANDAM”, que significa: “o conjunto das Leis Divinas”. Outros dizem tratar-se, também, a sua origem da expressão m’banda (termo yorubá) que significa “aquele que cura”.

Essas leis estão gravadas no nosso ser, infelizmente, para a maioria dos homens, de forma velada, cabendo às Religiões, realizando a religação com Deus, torná-las conhecidas, trazendo-as ao campo da razão e da emoção, para que se tornem ativas nos indivíduos, plenificando-os de Luz. No “Sabedoria e no Amor” está a síntese das Leis Divinas, alcançá-las em plenitude é o trabalho da evolução humana, pois só aí se encontra a felicidade a paz ansiada pelos homens.

A presença, em todos eles, dos Instrutores Espirituais (Guias e Protetores) que assumem a roupagem fluídica de Caboclos, Crianças, Pais Velhos, já é o alerta principal para a mudança de vida e de valores, dentro da vivência das Leis de Deus. O Caboclo simboliza a Fortaleza, atributo necessário à vivência espiritual. Essa fortaleza só vai existir na simplicidade e serenidade perante a vida, na busca incessante do crescimento espiritual, sabendo valorizar o espiritual, na vivência da presente encarnação.

O Pai Velho ou Preto-Velho vem simbolizar a Sabedoria, que é fruto da vivência, do sofrimento e do conhecimento das coisas espirituais. Só o sábio é humilde, pois só quem conhece a grandeza e a misericórdia de Deus em relação a nossa pequenez e ignorância é capaz de ser humilde, e compreender os seus semelhantes.

A Criança simboliza, por sua vez, a Pureza. Essa Pureza está pousada na capacidade de amar na verdade, de confiar na ação do Pai, de ser feliz por existir e saber que é amado, destruindo no coração as mágoas, o orgulho e a vaidade, para amar os seus irmãos no respeito e no perdão. Assim é a Umbanda. No Templo Espiritualista devemos vivenciar o Movimento Umbandista de forma a trazer para o culto, práticas de tratamentos e estudo, o tripé espiritualista do ESTUDO, DISCIPLINA e TRABALHO, que acreditamos necessário a um movimento ascendente dos seus membros, onde os irmãos que nos procurem encontrem repostas aos anseios dos seus corações, no Coração Misericordioso de Jesus.

A umbanda é a Lei regida por princípios e regras em harmonia que não podemos alterar pela simples vontade; todos os que conscientemente, tentaram alterá-la, sofreram diferentes dissabores. Repetimos e afirmamos: a Umbanda é o movimento do Círculo Inicial do Triângulo e este, é o Ternário ou a Tríade, que exterioriza suas vibrações através das Três Formas ordenadas pela Lei, que são místicas pois simbolizam: A pureza, que nega o vício, o egoísmo e a ambição; A simplicidade, que é o oposto da vaidade, do luxo e da ostentação; A humildade, que encerra os Princípios do amor, do sacrifício, e da paciência, ou seja, a negação do poder temporal... No entanto, o Espírito, o nosso eu Real, jamais revelou, nem revelará, a sua verdadeira essência e "forma", compreenda-se bem, sua "forma-essencial". Ele externa sua consciência, seu livre arbítrio, por sua alma, pelo corpo mental, que engendra os elementos para a formação do denominado Corpo Astral ou Perispírito, que é uma "forma durável", fixa, podemos dizer.

Tentaremos então explicar, que o espírito não tem Pátria, porém, conserva em si ou forma a sua alma pelos caracteres psíquicos de vários renascimentos, em diferentes Pátrias. Os ocupantes das formas que revelam um Karma limpo, uma iluminação interior, é que são chamados a cumprir missão na Lei de Umbanda, e por seus conhecimentos e afinidades, são ordenados em uma das Três Formas já citadas... velando assim suas próprias vestimentas karmânicas.

Esta metamorfose é comum aos que tomam a função de Orixás ou Guias que assim procedem, escolhendo por afinidade uma dessas formas em que muito sofreram e evoluíram numa encarnação passada.

Quando à chamada apresentação desses Espíritos, cremos ter ficado patente que o fazem sempre e invariavelmente dentro dessas três roupagens fluídicas como Orixás, Guias e grande percentagem dos que chamamos de Protetores, porque, parte destes, não necessita dessa adaptação, por já conservarem como próprias.

Nesta altura, faz-se necessário uma elucidação: sabemos, pelos ensinamentos dos Orixás, que essa Lei, essa Umbanda, é vivente em outros países, talvez não definida ainda com este nome, porém, os princípios e regras serão os mesmos. Quanto às "formas" são ou poderão ser as três que simbolizem, nestes países, os mesmos qualificativos que os nossos, ou sejam os mesmos no Brasil(Pureza,Simplicidade e Humildade). Agora por suas apresentações nos aparelhos (médium) devemos compreender como:características tríplices das manifestações chamadas incorporativas, que se externam: E essas características, salvo situações especiais, são inalteráveis em qualquer aparelhos, cujo Dom real o qualifique como Inconsciente(totalmente dirigido) ou Semi-Inconsciente(parcialmente dirigido). Então vamos passar a identificar, de um modo geral, os sinais exteriores, os fluídos atuantes e as tendências principais dos Orixás, Guias e Protetores, através de suas "máquinas transmissoras" pelas Vibrações ou Linhas, em número de SETE.

PONTOS RISCADOS - São identificação dos Guias. Cada Guia e cada Orixá tem seu ponto riscado. Os pontos são riscados com pemba. Mas o ponto não se resume apenas a identificação de um guia, linha, falange ou Orixá; ele pode fechar o corpo de um médium, pois a escrita sagrada se utiliza de magia para que qualquer espírito perturbado não se aproxime.

PEMBA - Espécie de giz em forma cônico-arredondada, em diversas cores, como sejam: branco, vermelho, amarelo, rosa, roxo, azul, marrom, verde e preto, servindo para riscar pontos e outras determinações ordenadas pelos Guias, sendo que conforme a cor trabalhada com pemba, pode se identificar a Linha a que pertence a Entidade, ou a Linha que trabalhará naquele ponto.

Alguns elementos básicos dos Pontos Riscados
Um Ponto – O Ser Supremo, a origem.
Uma Linha Reta – O Mundo Material.
Duas Linhas Retas - O Princípio. o Masculino e o Feminino.
Uma Linha Curva – A Polaridade.
Dois Traços Curvos - As duas polaridades – positiva e negativa.
Um Triângulo de Lados Iguais – A Força Divina – Pai, Filho e Espírito Santo – Santíssima Trindade.
Dois Triângulos (Hexagrama) - Estrela de seis pontas – todas as Forças do Espaço.
Um Quadrado – O os 4 elementos (Água, Terra, Fogo e Ar).
Um Pentagrama -A Estrela de Davi e o Signo de Salomão. A Linha do Oriente, Oxalá, a Luz de Deus.
Três estrelas também representam os Velhos e Almas.
Círculo – O Universo, a Perfeição.
Um Círculo com Dois Diâmetros Entre Si – O Plano Divino, o Quaternário Espiritual.
Círculos Menores e Semicírculos – A fases da lua (símbolo de Iemanjá), forças de luz, inclui Iansã.
Círculo com Estrias Externas - O sol (símbolo de Oxalá).
Espiral – Para fora indica chamamento de força, retirando demanda.
Seta Reta ou Curva e Bodoque – Irradiação de Oxossi (caboclo).
Balança, Machado ou Nuvem – Símbolos de Xangô e do Oriente.
Raio (condições atmosféricas) – Símbolo de Iansã.
Espada Curva – Símbolo de Ogum.
Espada Reta - Símbolo de Iansã.
Bandeira Branca com Cruz Grega Vermelha - Símbolo de Ogum.
Flôr ou Coração – Símbolos de Oxum.
Coração com uma Cruz no Interior – Símbolo de Nanã.
Traços Pequenos na Vertical (chuva) - Símbolo de Nanã.
Folhas ou Plantas – Símbolos de Ossanha.
Tridentes – Símbolos para Exu e Pomba-gira; garfos curvos para a Calunga e retos para a Rua. (Pode haver ou não caveira)
Cruz Latina Branca – Cruz de Oxalá.
Cruz Grega Negra – Com pedestal, símbolo de Omulu.
Arco-íris – Símbolo de Oxumaré.
Estrela Branca (Oriente) – Luz dos espíritos.
Estrela Guia (com cauda) - Símbolo da capacidade de acompanhamento (Oriente).
Um Oito Deitado (Lemniscata) – Símbolo do Infinito.
Cordão com Nó ou um Pano – Símbolo das crianças.
Conchas do Mar – Símbolo das crianças.
Águas Embaixo do Ponto – Símbolo de Iemanjá (mar).
Pequenos Traços de água – Símbolo de Oxum.
Traço ou Linha Curva com Círculo nas Pontas – Símbolo de força, amarração e descarrego.
Rosa dos Ventos – Chamamento de força ou descarrego.
Palmeiras ou Coqueiros – Força dos Velhos
Traço com Três Semicírculos nas Pontas - Descarrego e força também.

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A Maior de todas as Luzes é a do Amor Incondicional da Caridade, da Misericórdia Sincera do Coração.

Denis Sant’Ana .’. \|/ سلام

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

“Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos…”

W. Shakespeare.

“Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a uma melhor saúde mental e à felicidade”

Dalai Lama.

Luz Crística

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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