Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Ervas Quentes e Ervas Frias




Os banhos de ervas, chás, defumações e as essências não são usados para sugestionarem os consulentes. São eficazes devido às suas propriedades físicas e terapêuticas, sejam de ordem astral ou espiritual. Uma delas é que os vegetais atuam como condensadores de energias vitais provenientes do sol que todas as ervas captam, armazenam e condensam a energia vital que pode ser denominada "prana".

Além da energia solar, recebem também energia de outros astros e planetas, além da própria terra. Os médiuns devem fazer banhos antes dos trabalhos para elevar seu "eu interior", facilitando as ligações mediúnicas; já, o banho de descarrego ou limpeza, são utilizados para deslocar ou eliminar cargas negativas recebidas de pessoas que nutram contra o ódio, vingança, inveja, etc., como também, no aspecto astral, afastam os espíritos desencarnados que nos rodeiam ou que nos enviam cargas negativas.

Os banhos penetram nos poros da pele, transmitindo substâncias terapêuticas que possuem, revigorando as funções orgânicas, como também, liberam energia encerrada em sua estrutura que produzem completa limpeza na "aura".

As Ervas estão divididas em três categorias:

Ervas Quentes ou Agressivas

Ervas Mornas ou Equilibradoras

Ervas Frias.

Ervas Quentes são usadas para limpezas pesadas, são ácidos astrais, são diluidoras de miasmas, larvas negativas. Onde encostam causam reação não só nos fatores negativos, mas também causam uma exaustão de energia vital de quem os usa. Por isso o dogma de não usa-las na cabeça.

Os banhos feitos com estas ervas devem der feito só com a indicação da entidade que estiver atendendo o consulente.

A arruda, comigo ninguém pode, guiné, palha do alho, eucalipto, pinhão roxo etc. são ervas quentes se usadas demais perfuram o corpo astral.

Apesar de não ser erva, o SAL (grosso) possui uma energia com capacidade alta de penetração e dissolução, e assim é colocado em uma situação semelhante à esse grupo.

Ervas Mornas trabalham em vários campos de ação e são independentes, são aquelas limpezas do dia a dia. Estas ervas reconstroem o campo astral, curando as feridas, as chagas abertas pelas ervas quentes, quando misturadas com ervas quentes elas equilibram o banho (banho de defesa).

A sálvia, alfazema, alecrim, manjericão, hortelã, pitanga, Espada de são Jorge (também é considerada quente), etc.

Ervas frias são aquelas usadas em casos específicos, energéticos, calmantes. Também são ervas atratoras, geralmente ervas femininas. Malva melhora o astral, Artemísia a auto-estima, patcholi erva muito ligada ao campo do desejo, limpa as energias sexuais densas.

Os banhos devem sempre ser feito com o uso do bom senso, e quando não se tem certeza o bom senso é não fazer. E de preferência ser indicado por um Guia.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Palavras de Santo Agostinho




A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?

Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.

Santo Agostinho

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Qual o Tempo e o Lugar da Morte?




Afinal, dentro de uma certeza tão absoluta, quais são os motivos que conduzem a humanidade ao medo, aliás, ao pavor, através do episódio da morte? Estaríamos focados, exclusivamente, ao fato que provoca o desenlace dos vínculos materiais? Ou a ação de morrer, simplesmente, evocaria a condensação simbólica de um estado rotineiro, porém, imperceptível, a um estado escolhido por cada um? Fenomenologicamente falando, a morte é o anúncio público da ausência de alguém, o fim biológico e o prenúncio para a inexistência. Há todo um lamentar, carregado de pesar e de uma desconfiança em relação ao sentido daquilo que foi e do que será a trajetória pela vida. Além disso, anuncia-se, de maneira geral, a ansiedade antecipatória em relação a uma próxima data, de um próximo sujeito e de uma repetição permanente dessa convivência. Uma íntima e vivaz relação que não se interrompe, jamais, por toda história antropológica do homem.

Não seria a morte, então, um mero acontecimento, com data, horário e situação, supostamente, indeterminados, marcando o término de uma jornada. Talvez esse seja o produto final, consequente, de um turbilhão de acontecimentos provocados pela nossa própria liberdade, condicional, que nos faz perceber, sentir, pensar e reagir ao mundo, exatamente de acordo com nosso estágio evolutivo. Refiro-me às atitudes, predominantes, adotadas pelas pessoas e observadas em seus modelos operantes de condução do próprio estado de vida.

A morte marca presença no instante do arrependimento, onde a culpa e o encarceramento ao passado se estabelecem. A vida encontra-se na reparação, humilde, que gera o benefício a todos os envolvidos e impulsiona o ser a continua sua caminhada. Pode ser vista na permissividade dominante que faz com quem esteja a sua volta invada limites, domine e controle, aprisionando o outro em sua visão de incapacidade e de insegurança, ao invés de adotar o espírito ativo e criador, contribuindo para os processos que lhe dizem respeito. Igualmente, morrer, passa pela ordem das fantasias e dos devaneios, quando se delega, aleatoriamente, a alguém, a alguma situação, ou a Deus, uma soberania intransferível, no sentido de sermos únicos responsáveis por aquilo que conduzimos e pelas escolhas que fazemos.

“Habitua-te a pensar que a morte não é nada para nós, pois que o bem e o mal só existem na sensação. Donde se segue que um conhecimento exacto do facto de a morte não ser nada para nós permite-nos usufruir esta vida mortal, evitando que lhe atribuamos uma idéia de duração eterna e poupando-nos o pesar da imortalidade. Pois nada há de temível na vida para quem compreendeu nada haver de temível no facto de não viver. É pois, tolo quem afirma temer a morte, não porque sua vinda seja temível, mas porque é temível esperá-la.
Tolice afligir-se com a espera da morte, pois trata-se de algo que, uma vez vindo, não causa mal. Assim, o mais espantoso de todos os males, a morte, não é nada para nós, pois enquanto vivemos, ela não existe, e quando chega, não existimos mais.

Não há morte, então, nem para os vivos nem para os mortos, porquanto para uns não existe, e os outros não existem mais. Mas o vulgo, ou a teme como o pior dos males, ou a deseja como termo para os males da vida. O sábio não teme a morte, a vida não lhe é nenhum fardo, nem ele crê que seja um mal não mais existir. Assim como não é a abundância dos manjares, mas a sua qualidade, que nos delicia, assim também não é a longa duração da vida, mas seu encanto, que nos apraz. Quanto aos que aconselham os jovens a viverem bem, e os velhos a bem morrerem, são uns ingénuos, não apenas porque a vida tem encanto mesmo para os velhos, como porque o cuidado de viver bem e o de bem morrer constituem um único e mesmo cuidado.”

 - Epicuro, in “A Conduta na Vida” - http://www.citador.pt/textos/a-morte-nao-e-nada-para-nos-epicuro

A morte deixa seus vestígios na frustração das pessoas, limitando-as pelo medo ou pela incapacidade em assumir, contundentemente, a própria identidade. Passa pelo radicalismo de crer sobre o próprio saber e pela incoerência de não manifestar a devida consciência sobre o conhecimento adquirido. Morrer, em doses homeopáticas, é aninhar-se ao berço do radicalismo e da ilusória sensação das verdades absolutas, tornando-se impermeável, as possibilidades que o novo oferece. É pré-conceber, julgando ao outro e aos acontecimentos a as volta, como se incorporar-se a um próprio Deus, onipotente e onipresente às vidas que não lhe pertencem. A morte de cada dia está presente no ignorar da caridade em detrimento ao isolar-se em prol da estabilidade temporária. Morrer é acreditar que ama sem a adoção de uma conduta coerente e livre de qualquer tipo de interesse recíproco. É afundar-se nas próprias emoções, tornar-se prisioneiro do pensamento e robotizado pelas ações que, legitimamente, não pertencem ao que se está e o que é. Assim, morrer é acreditar, veementemente, que é um estado fim, ou, o grande recomeço de tudo.

É comum aos indivíduos adotarem para si, atitudes suicidas e homicidas. As primeiras ditam sobre os comportamentos que agem contra si mesmos e a segunda contra os outros, aqueles que os cercam dentro da rotina. Para a constatação disso, não é preciso ser especialista, basta viver e conviver, observando as posturas e aquilo que fazem e sentem. E isso que determina o tempo e o lugar para a morte, ou seja, em qualquer momento e lugar. Viver, verdadeiramente, está contido naquilo que se é, pela busca constante e incansável pela coerência entre o que se pensa e o que se faz. É permitir-se errar, experimentando o caminho para o acerto, afastando-se do que não é saudável e rumando para a ordem salutar do bem viver privado e coletivo. Enfim, a vida se resume a um eterno continuar, não há fim e nem recomeço. Tão somente uma obra inacabada que amplia-se, sem que a necessidade de reformas se faça presente, sempre, seguidamente, equivocadamente. 

Fonte: http://filosmitosritos.wordpress.com/

terça-feira, 2 de julho de 2013

Fitas Adesivas me protegem de Alguma Carga Negativa?




Olá a todos, muita luz em nossas vidas nas boas vibrações de Mãe Yemanjá!

Outro dia quando conversava com uma amiga minha, escutei que um médium de um determinado centro, prestando consulta com um “espírito de uma preta velha” disse ao consulente que o mesmo deveria na fase em que se encontrava usar no umbigo uma fita adesiva ou esparadrapo para se evitar perder energeticamente “energia vital”.

Recordo-me que algum tempo atrás em uma das aulas de teologia que eu ministro um aluno novo ainda na Umbanda, disse que recomendaram usar fita adesiva também no umbigo antes de entrar no cemitério com a mesma finalidade.

Meus irmãos (ãs) existem coisas que são difíceis de escutar tamanho o anátema em que se envolvem como estas que acabei de citar acima e que são casos verídicos.

Isso coloca a Umbanda em um grau pra lá de baixo, onde o fundamento sagrado da religião se compra em casa de materiais para construção ou ainda em farmácias.

Hoje temos dentro do movimento Umbandista diversas obras sérias onde destacamos o livro UMBANDA DE A a Z obra da EDITORA DO CONHECIMENTO compilada por SIDNEY CARVALHO que nos dão uma idéia bem clara dos elementos litúrgicos que são utilizados dentro da Umbanda e seu fundamento sagrado, mas ainda encontramos pessoas mal informadas dos dois lados, pois se tem quem fala, tem quem faz, sem seguir o preceito de PAULO DE TARSO onde:

“Tudo me é licito, porém nem tudo me convém…”

Perdemos energia vital de acordo com o nosso padrão vibratório e moral e fitas sejam quais forem não vão facilitar nada a nossa vida.

Nós comemoramos 104 anos de Umbanda o que acredito seja um motivo de vergonha para o CABOCLO DAS 7 ENCRUZILHADAS, observar o que certos “médiuns” e claro não todos, fazem usando o nome de uma religião que ele abriu ao plano terrestre, onde a máxima é “UMBANDA É A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO PARA A CARIDADE.”

Como na lei de evolução tudo progride, mesmo que a passos lentos, temos fé que estes conceitos mudem um dia e ai entra esta nossa pequena colaboração que esta desprovida de desejarmos daqui alguns anos nos lançarmos em uma candidatura em algum cargo publico ou mesmo de criarmos regras dentro da Umbanda do que é sagrado nela, mas sim de resgatarmos este lado sagrado, promovendo assim o respeito com nossa religião.

Fitas não bloqueiam nada, somente a mente de quem ainda se prende a tais dogmas absurdos.

• Pensamento elevado, em sintonia com os Orixás e guias e guardiões de luz.

• Exercício contínuo da moral através de boas leituras, estudos e acima de tudo práticas de caridade com o seu semelhante.

• Usar o bom senso em tudo o que for fazer levando o nome da Umbanda e sempre questionando o que não lhe parecer racional.

Estas sim são práticas que evitam a perda de energia, pois colocarão você em outra sintonia e prevalecerá o “diga-me com quem tu andas e direi quem tu és”

Sugerimos como apoio de leitura, o livro MENSAGEIROS de autoria espiritual de ANDRÉ LUIZ, com psicografia de CHICO XAVIER, onde não exemplifica esta ou aquela religião, mas nos mostra erros que na condição de médiuns fazemos todos os dias quando não há uma postura doutrinária e acima de tudo um bom senso no que fazemos.

Que todos possam refletir e tirarem suas próprias conclusões.

Por Géro Maita
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A Maior de todas as Luzes é a do Amor Incondicional da Caridade, da Misericórdia Sincera do Coração.

Denis Sant’Ana .’. \|/ سلام

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

“Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos…”

W. Shakespeare.

“Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a uma melhor saúde mental e à felicidade”

Dalai Lama.

Luz Crística

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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Pense Nisso...