Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Aspectos Gerais da Mediunidade de Incorporação



Deus, Pai Amoroso. estende suas mãos sobre a Humanidade utilizando-se do mais comum, acessível e acolhedor entre os tipos de mediunidade: A de Incorporação. Trás aos aflitos o consolo eficaz e amigo de seus colaboradores espirituais. Irmanam-se então entidades e médiuns em trabalho altruista de redenção espiritual. E como se processa este contato? O espírito entra no corpo do médium? As incorpoções são todas iguais?

Para respondermos estas questões sem sermos cansativos, faremos um resumo dos tipos de incorporação, nas diferentes possibilidades mediúnicas, sabemndo, no entanto, que estamos falando de espíritos em evolução, e por isto existem nuances, de acordo com o progresso espiritual de cada médium.

Vejamos primeiramente o que nos diz Allan Kardec, no livro "Obras Póstumas", sobre o assunto em pauta;

"Pela assimilação dos fluidos perispirituais, o espírito se identifica, por assim dizer, com o médium sobre o qual quer influir e lhe transmite os pensamentos, bemm como pode exercer sobre ele uma ação física; fazê-lo parecer; servir-se dos órgãos dele como se próprios fossem, enfim pode realizar-lhe a ação espiritual e dominar-lhe. Os bons espíritos servem-se desta ação para o bem; os maus para o Mal".

A Irradiação no Médium Consciente
(Mente do espírito com a mente do médium)

Neste tipo de comunicação, o espírito atuante transmite suas idéias e o médium age como intérprete que para transmitir o pensamento enviado, deve compreendê-lo, apropriar-se dele, para então traduzí-lo fielmente. Neste tipo de mediunidade o perispirito pouco se expande, não há controle do corpo físico por parte da entidade; o médium apresenta percepção integral do ambiente, e geralmente de tudo o que se passa ao seu redor, levando-o muitas vezes a cair no terreno perigoso da dúvida: Sou eu ou o Guia? Uma coisa é certa: Somos médiuns para aprendermos mais rapidamente a conjugar o verbo SERVIR, então estejamos tranquilos quanto às faculdades mediunicas a que fazemos jus neste momento, e procuremos com elas servir cada vez melhor e fielmente a estes espíritos amigos, para que juntos, possamos consolar e sermos consolados.

A Incorporação no Médium Semiconsciente

Nesta modalidade, a entidade entra em maior contato com o perispírito do médium, que neste caso se expande mais do que os do médiuns conscientes, e por intermédio deste, atua sobre o corpo físico, ficando os órgãos vocais e o aparelho motor sob controle da entidade, sem que o espírito do médium seja afastado do corpo ou perca ele a total consciencia do que se passa a seu redor. O médium fica, vamos dizer, para entendimento geral, em semi transe, sujeito porém a influência do espírito e impossibilitado de furtar-se a ele anao ser que reaja delibemradamente. Neste estado, a entidade, apesar de não ter domínio completo sobre o médium, transmite mais livremente suas idéias.

A Incorporação no Médium Inconsciente

Em cada 100 médiuns, apenas 1 é inconsciente, onde o espírito do médium exterioriza-se do corpo físico temporariamente (acordado ou dormindo), ficando este sob o controle da entidade que está se comunicando. Esta forma oferecer maior fidelidade na comunicação, pois o médium não tem como interferir, voluntária ou involuntáriamente, no que a entidade faz ou fala. Alguns "médiuns" costumam dizer que são inconscientes para eximirem de suas responsabilidades quando interferem na mesnsagem da entidade, falando bobagens, e também para passar aos outros que é superior espiritualmente. Existe o transe onde o espírito comunicante fala, anda, pega objetos, podendo enfim fazer qualquer movimento, e existe o transe em que o corpo do médium permanece imóvel, podendo o espírito somente falar (atuação no Centro de Força Laríngeo). Nos dois processos, é o espírito comunicante que , utilizando ação fluidico-magnética, afasta o espírito do médium, sendo o afastamento tanto mais suave quando mais afins e equilibradas sejam as vibrações de ambos. Se o médium for disciplinado e instruído poderá assistir a comunicação ao lado de seu corpo físico. No casos porém, em que é viciosa a educação mediúnica, em que o espírito do médium dificulta seu afastamento, quase sempre intervindo na comunicação, o espírito comunicante acaba por adormecê-lo. Pode-se percebem que nos trabalhos de Umbanda, onde há muita movimentação por parte das entidades espirituais, são os médiuns conscientes e os médiuns de incorporação semi-consciente os mais adequados; participando com sua parcela de responsabilidade nos passes e consultas dadas pelos Guias. Meus filhos, leiam cada vez mais e talvez possam desmitificar a idéia de que médiuns umbandista não precisam ter conhecimento; a entidade busca no perispírito do médium conhecimentos acumulados, inclusive de outras encarnações, para que suas idéias sejam melhor interpretadas.

Salve a Coroa de Todos os Médiuns. 

Salve a Umbanda!

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Denis Sant’Ana .’. \|/ سلام

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“Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos…”

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O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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