Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

sábado, 20 de novembro de 2010

Amigos Espirituais



A providência Divina manifesta-se, incessantemente, em todas as situações e lugares, proporcionando vasta gama de recursos, com vistas à proteção, ao futuro e ao progresso das criaturas.
Esse amparo acontece de infinitos modos.
Um deles dá-se por intermédio de tutores espirituais, conhecidos pelo nome de guias ou amigos espirituais.
É grandiosa e sublime a missão dos guias espirituais, pois revela a providência, bondade e a justiça do Criador para com seus filhos, provendo-os de meios para o aperfeiçoamento.
Kardec classificou os guias espirituais em três categorias:
Espíritos protetores;
Espíritos familiares;
Espíritos simpáticos.
O Espírito protetor ou anjo guardião é sempre um bom Espírito, mais evoluído.
Trata-se de um orientador principal e superior.
Sua missão assemelha-se à de um pai para com seus filhos: a de orientar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo em suas aflições.
A missão dos Espíritos protetores tem duração prolongada, pois estes acompanham o protegido desde o nascimento até sua desencarnação.
Sua atuação não é de intervenção absoluta em nossas vidas.
Evita tomar decisões por nós respeitando o nosso livre arbítrio.
Sente-se feliz quando acertamos e se entristece quando erramos, mas sabe que mais cedo ou mais tarde, o seu tutelado voltará ao bom caminho.
O Amigo Espiritual comparece quando é invocado, por meio de uma simples prece.
Exercem supervisão geral sobre nossas existências, tanto no aspecto intelectual, incluindo as questões de ordem material, quanto moral, emprestando ênfase a esta última,por ser a que tem preponderância em nosso futuro de seres imortais.
Os Espíritos Familiares são orientadores secundários.
Embora menos evoluídos, igualmente querem o nosso bem.
Podem ser os Espíritos de nossos familiares ou amigos.
Seu poder é limitado e sua missão é mais ou menos temporária junto ao protegido.
Ocupam-se com as particularidades da vida íntima do protegido por ter com ele mais intimidade e vínculos sentimentais.
Por exemplo, quando o protegido está recalcitrante e não ouve os conselhos superiores ou apresenta comportamento enigmático.
Podem influenciar na decisão de um casamento, nas atividades profissionais ou mesmo na tomada de decisões importantes.
Só atuam por ordem ou permissão dos Espíritos protetores.
Já os Espíritos Simpáticos podem ser bons ou maus, conforme a natureza das nossas disposições.
Ligam-se a nós por uma certa semelhança de gostos, de acordo com nossas inclinações pessoais.
Simpatizam-se com nossos ideais, com nossos projetos, procuram nos ajudar e, muitas vezes tomam nossas dores contra nossos adversários, situação em que não conta com o beneplácito dos Espíritos protetores.
A duração de suas relações que também são temporárias, se acha subordinada a determinadas circunstâncias, vinculadas à persistência dos desejos e do comportamento de cada um.
Portanto, ninguém, absolutamente ninguém, está desamparado.
Entretanto, Deus não nos atende pessoalmente, conforme nossos caprichos, mas por intermédio das suas leis imutáveis de seus mensageiros, isto é, Deus auxilia as criaturas por intermédios das criaturas.
Os anjos ou protetores espirituais de hoje são os homens de ontem, que evoluíram, deixando para trás a animalidade.
Essa ligação e interdependência entre os Espíritos das diversas faixas evolutivas, em permanente contato com o plano físico, formam o caleidoscópio da grande família universal, evidenciando as leis da unidade e da solidariedade entre os seres.
Deus, nosso Pai, não nos quer como autômatos, mas sim como parceiros, criadores.
Ele quer que tenhamos a ventura de alcançar a perfeição pelas próprias forças, desfrutando o mérito da vitória sobre nós mesmos.
Lembremo-nos, finalmente, de que cada um de nós, encarnados, também pode e deve amparar o próximo, de acordo com a nossa capacidade, independentemente do estágio evolutivo em que nos encontramos.
Assim, procedendo, estaremos por nossa vez, atuando como auxiliares dos guias espirituais, para o cumprimento dos desígnios divinos, na infinita escala que dá acesso aos cumes evolutivos.

        “Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião. Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora. Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.”

Por: Joana de Ângelis

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O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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