Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Silêncio Interior



Há muito ruído, muita perturbação no mundo.

Na confusão estabelecida, as criaturas se agitam, se agridem, se desgastam.

Degeneram os ideais superiores, por falta de suportes morais; desencantam-se os lidadores entusiastas, por lhes faltarem cooperação; desistem ativistas das boas obras, por fenecerem as forças desgovernadas pelos choques enfrentados.

Como efeito, o desequilíbrio arma os corações de suspeita e medo, produzindo uma legião de infelizes.

A onda cresce e a bulha aumenta.

As harmonias cedem lugar aos sons de altos decibéis e as mentes em descompasso adotam ritmos alucinados.


Muita falta faz o silêncio no mundo.

Silêncio em derredor; silêncio interior.

Silêncio que propicie calma; silêncio que faculte reflexão.

O silêncio é fundamental para o equilíbrio fisiopsíquico do homem.

Atua como terapia refazente; é estimulo à renovação.


 Fala-se muito, demasiadamente, sem necessidade. E os temas são frívolos, queixosos, lamentáveis.

Mediante o falatório desenfreado, eliminam-se toxinas que são reabsorvidas e produzem envenenamento geral.

Os comentários pessimistas, dissolventes, aleivosos, apenas deslustram, desarticulam, enfermam.

Necessário fazer silêncio para pensar, para agir.

Sem reflexão anterior, a ação torna-se precipitada, resultado de impulso incontrolado, normalmente malsucedida.

O silêncio contribui para a harmonia geral.

É também uma forma de respeito ao direito do outro.


Silêncio não significa falta de conversação, na acepção que desejamos dar. É ausência de gritaria, não de diálogoo fraterno e iluminativo.

Nasce na paz interna e externa-se como cooperação em favor das demais pessoas.

Para ser eficiente no exterior, é preciso que seja habitual no mundo íntimo do homem.


Acostuma-te a fazer silêncio mental, harmonizando-te interiormente, cultivando idéias saudáveis que resultem em construções felizes.

Concentra-te em pensamentos bons e edificantes, de modo a fixares as idéias melhores. Habituado a tal conduta, evoluirás da concentração à meditação e desta à paz real.


Quietação nem sempre é silêncio.

Há a quietude pantanosa, que guarda miasmas e morte para os incautos que se iludem com a sua aparência.

Mantém a serenidade como resultado do hábito de silenciar a futilidade e as reações negativas, e como reflexo da conquista do teu autoconhecimento.

Jesus, em silêncios homéricos, ensinou, falando o suficiente para a felicidade do homem, demonstrando, sem palavras, a própria grandeza, enquanto outros, atribulados, por muito se permitirem os excessos da palavra, vieram a perder-se.


Joanna de Ângelis  &  Divaldo Franco
Livro: Momentos de Esperança



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“Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos…”

W. Shakespeare.

“Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a uma melhor saúde mental e à felicidade”

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Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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