Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

domingo, 24 de junho de 2012

Hoje é Dia de Xangô na Umbanda - Dia de São João - Dia 24 de Junho


O SINCRETISMO DE SÃO JOÃO E XANGÔ
Breve biografia de São João

São João Batista nasceu no dia 24 de Junho.
Filho de Zacarias e Isabel, e primo de Jesus Cristo.
Nasceu com a missão de preparar o caminho para a chegada do Messias.
Por esse motivo, a imagem de São João Batista é geralmente apresentada como um menino com um carneirinho no colo, pois foi ele, segundo a Bíblia, que anunciou a chegada do cordeiro de Deus, o Cristo Jesus.
Diz a história bíblica, que na antiga Judéia, as primas Isabel e Maria, mãe de Jesus, estavam grávidas.
Como moravam distantes, elas combinaram, que a primeira a ganhar bebê anunciaria a novidade acendendo uma fogueira em frente à própria casa.
Santa Isabel cumpriu a promessa quando do nascimento de seu filho, João Batista.
É considerado o último dos profetas, e o primeiro apóstolo.
Os evangelhos dizem que, ainda no ventre de sua mãe, João percebe a presença do Messias, "estremecendo de alegria" na presença de Maria, quando esta ia visitar a prima Isabel.
O evangelho de São Mateus fala das pregações e dos batismos que realizava às margens do rio Jordão, não distante de Jericó.
Foi João Batista quem batizou o próprio Cristo.
Crítico da hipocrisia e da imoralidade, João Batista condenou publicamente o fato do rei ser amante da própria cunhada, Herodíades.
Salomé, filha de Herodíades, dançou tão bonito diante de Herodes, que este lhe prometeu o presente que quisesse.
A mãe de Salomé aproveitou a oportunidade para se vingar: anunciou que o presente seria a cabeça de João Batista sobre uma badeja.
João Batista, juntamente com os profetas Elias e Eliseu, é considerado o protótipo do ideal ascético, e modelo de vida perfeita.
Podemos dizer até, que ele, João, seria o próprio Agnus Dei (o Cordeiro de Deus), portador e síntese da tradição judaica mais pura, que ardia entre os Essênios daquela época.
O valor simbólico e filosófico de João Batista, portanto, ultrapassa completamente o dogma católico:
João batizava os seus adeptos com água (ou seja, utilizando um símbolo material), mas afirmava, que o que viria depois dele "batizaria com fogo", isto é, o Espírito Santo.
João Batista é o único santo, além de Virgem Maria, de quem a liturgia celebra o nascimento para o Céu, celebrando o nascimento segundo a carne.
Na comunidade religiosa da igreja católica os missionários de São João batista, ou seja, seus membros (sacerdotes ou leigos) consagram a sua vida a Cristo, através dos votos de castidade, obediência e pobreza.
Numa atitude de acolhimento e de disponibilidade, alicerçados no Cristo da Eucaristia, os missionários de São João Batista devem tornar-se para os homens de hoje sinais do Reino e anunciar os caminhos do senhor, a exemplo do seu padroeiro.
Deste modo, o simbolismo de "Yohanan" (João em hebraico) ganha, com os séculos, uma poderosa força, que é cultivada por várias correntes gnósticas até chegar à idade média, na qual hospitalários e templários, desde a sua origem, invocam João Batista para seu patrono.
Assim, São João, o fogo e o solstício de verão, no hemisfério norte, estão indissoluvelmente ligados com uma ação, um trabalho essencialmente transformador, no qual o "Fogo Sagrado" agirá, quer como agente hermético-alquímico, quer como condição necessária para o trabalho, quer como inteligência criadora, criativa e genial, avessa a qualquer Avatar, porque não reconhece poder na Terra superior a Deus.
Anel de ligação entre a antiga e nova aliança (Moisés e Jesus, respectivamente), João foi acima de tudo o enviado de Deus, uma testemunha fiel da luz, aquele que anunciou Cristo e O apresentou ao mundo.
A tradição da fogueira nasceu antes do Cristo.
Queimar fogueiras, naquela época, significava, saudar a chegada do verão, e apenas no século VI, o catolicismo associou as comemorações pagãs ao aniversário de São João Batista.
Os portugueses no século XIII incluíram São Pedro, e Santo Antônio, e no Brasil, a data é celebrada desde 1583.
O Orixá Xangô
Xangô é a divindade que rege o fogo, o trovão, os raios, muito semelhante a Javé, Zeus, Odin e Tupã.
Pode, através da sua justiça, dispensar favores, movendo favoravelmente ventos, raios, trovões para nos defender e para ganharmos causas.
A sua Lei é como a rocha, dura, justa, cega...
Portanto, devemos pensar duas vezes antes de batermos a mão, a cabeça e clamarmos por justiça, pois se a nossa demanda for justa ele nos amparará e se não for aos rigores de sua lei seremos chamados e o seu raio de correção virá para cima de nós mesmos. Então quando nos sentirmos injustiçados, devemos pedir que Xangô nos esclareça e se estivermos certos então que ele esclareça a outra parte e se esta não ouvir então não precisamos nem pedir, que a lei de ação e reação é automática e se cumprirá a justiça de Xangô em nossas vidas.
O santuário natural, sagrado, ponto de força e habitat, aonde costuma-se depositar oferendas é no alto de uma pedreira ou na cachoeira.
Na pedreira, com Iansã, Xangô nos traz o arrojo, a determinação, a fortaleza, a segurança, a firmeza e a sustentação.
Na cachoeira, junto com Oxum, nos purifica, nos energiza, nos dá vida, vigor, saúde e inteligência.
No esoterismo de Umbanda Xangô é o Senhor das Almas, cujo atributo é a sabedoria afim de exercer a Justiça Divina, aferindo em sua balança todas as almas.
Através da manipulação do elemento fogo, Xangô, mais do que fazer cumprir a lei kármica para todos os seres viventes, ilumina o caminho a ser seguido, bem como ajuda a libertar dos grilhões milenares dos enganos que escravizam a consciência. 
Os sincretismos de Xangô na Umbanda.
No sincretismo associou-se o Xangô das Pedreiras a São Jerônimo, aquele que amansa o leão e que tem o poder da escrita e o livro onde escreve na pedra suas leis e seus julgamentos.
Protetor dos intelectuais, dos magistrados.
Já na cachoeira o sincretismo foi com São João Batista, por causa do batismo de Jesus, de lavar a cabeça na água doce para se purificar.
Com o poder do fogo de Xangô é queimado, destruído tudo o que é de ruim e ocorre a transmutação trazendo tudo o que é de bom, todo o bem possível, de acordo com o nosso merecimento.
Isso é o que pedimos nas fogueiras do mês de junho.
Alguns dizem que São Judas Tadeu, por ter um livro na mão também pode sincretizar-se com Xangô ou que tem uma linha espiritual que atua nas correntes de Xangô.
Assim, Tudo o que é ligado a trabalhos e pedidos de estudos, à cabeça, papéis, entregamos a linha de Xangô.
Xangô é o grande Rei, poderoso, autoritário, porém que tem compaixão e é justo.
Xangô tem autoridade é valente, mas tem um grande e bom coração.
O seu machado é o símbolo da imparcialidade.
É uma divindade da vida, representado pelo fogo ardente e por essa razão não tem afinidade com a morte e nem com os outros orixás que se ligam à morte.
Xangô, sincretizado com São João Batista, é também o patrono da linha do oriente, na qual se manifestam espíritos mestres em ciência ocultas, astrologia, quiromância, numerologia, cartomancia. Por este motivo, a linha dos ciganos vêm trabalhar nesta irradiação.
Salve São João, Kaô Cabecilê Xangô!!!

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Denis Sant’Ana .’. \|/ سلام

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“Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos…”

W. Shakespeare.

“Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a uma melhor saúde mental e à felicidade”

Dalai Lama.

Luz Crística

Obras Básicas - Pentateuco do Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
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