Filhos de Deus,
Que o amparo Divino
seja convosco.
Tomo a liberdade de
vir falar-lhes um pouco por justa necessidade, sendo para tanto, autorizado.
Os Sagrados Orixás da
Umbanda existem desde tempos que a memória humana não consegue registrar,
justamente porque estamos falando em termos universais e da Criação de Deus.
Desde sempre,
portanto, irradiam à humanidade suas “qualidades” ou atribuições, por exemplo:
fé, amor, justiça, lei, etc.
Sendo essencialmente
Divinos, jamais se materializaram. Na matéria tiveram sim seus representantes,
ainda os tendo e têm seus trabalhadores que são espíritos que em nome deles,
trabalham pelo bem, evolução e progresso do ser humano em todos os pontos deste
imenso planeta azul, ou seja, estiveram e estão em todas as religiões
existentes sobre a face da Terra por serem vibrações e energias puras pulsando
pela humanidade do Divino e Soberano Criador.
Acima expus, a
primeira das muitas confusões acerca de nossa Iluminada e Divina Umbanda, mal
compreendida pelo total desconhecimento das pessoas quanto às suas origens e
missão, que, basicamente é acelerar o processo evolutivo do ser humano, fazendo
com que ele retorne a ter contato com a natureza e com o Divino, manipulando
energias tão antigas quanto antigo é o Planeta.
Costuma-se crer que,
os Sagrados Orixás, “vieram” para o Brasil junto com os navios negreiros, como
podemos perceber, isto não é verdade. O que os negros de Deus trouxeram foi uma
das muitas formas de culto à estas Divindades.
A Umbanda é a
religião que em si reúne várias, por esta razão, respeita todas as outras, do
contrário não respeitaria a si própria.
O médium de Umbanda é
um Sacerdote e, como tal, deve conduzir a si mesmo com muito cuidado,
desenvolvendo-se dentro de um clima sério e apropriado.
Não basta apenas ser
instrumento dos guias espirituais, deve lapidar a si próprio para vir a se
tornar um bom instrumento. Aquele no qual a espiritualidade confia para cumprir
sua missão.
Deve cuidar de sua
mediunidade como cuida de seu próprio corpo, ou seja, deve higienizar sua mente
diariamente retirando de lá toda a eventual “sujeira” que, exemplificando
seria:
Rancor, raiva,
inveja, ciúme, orgulho, vaidade, etc.
Tal “limpeza” pode
ser feita de várias maneiras, todas muito simples e relativamente rápidas,
vamos a alguns exemplos:
Oração:
Por
si, reconhecendo com sinceridade que tipo de “sujeira” está instalada em seu
mental e pedindo o auxílio dos mensageiros de Deus para que gradativamente a
limpeza seja feita, pois, nenhum ser humano se livra de uma hora para a outra
de suas imperfeições morais.
Reconhecê-las
sim, é sinal que o ser está começando a amadurecer e se colocando no caminho de
seu progresso pessoal, evolutivo e espiritual.
Meditação:
Na
quietude de sua mente buscar, no mais profundo de seu íntimo, a identificação
de suas “sujeiras” mentais, catalogando-as, pode se sentir, por onde começar o
trabalho de faxina, sempre, porém, pedindo o amparo e o auxilio da
espiritualidade, mas, jamais abandonando esta busca tão necessária ao progresso
individual que fatalmente resulta em expansão, uma vez que, todo aquele que se
ilumina, clareia e reluz a maioria dos que estão a sua volta.
Reflexão:
Ser
honesto consigo reconhecendo com humildade suas dificuldades, limites e
refletindo sobre estas questões, sobre como suas atitudes estão repercutindo
nos outros e em si mesmo, refletir é analisar honestamente a si próprio com o
objetivo de melhorar sempre.
Estes são apenas
alguns exemplos de como um “aspirante” a Sacerdote de Umbanda deve conduzir a
si, conseqüentemente conduzindo sua mediunidade, pois que ela faz parte do
individuo.
Não posso deixar de
comentar sobre o estudo através de boas leituras, ou seja, de autores
confiáveis que gozam de respeito no meio Umbandista. Isto é importante porque
sabemos existir toda uma literatura vulgar presa a opiniões de leigos e até
mesmo de bem intencionados autores, mas que, não traz em si beneficio nenhum
por ser uma literatura mais emocional que instrutiva.
De médiuns vulgares e
oportunistas, não só a Umbanda como outras religiões, possuem aos montes. Eles
denigrem a imagem da religião e confundem as pessoas que, uma vez vitimas de
tais “médiuns”, nunca mais voltam a buscar este tipo de auxilio espiritual e o
que é pior, passam a julgar toda uma religião com base nesse mau médium que o
atendeu. Com este comentário quero despertar em suas consciências, a
responsabilidade quanto a ser um médium Umbandista e posterior Sacerdote.
No mais é só
trabalho, dedicação, estudo. Comunhão.
Aperfeiçoar, unir,
dividir o que se sabe com humildade, tolerando a dificuldade dos outros em
compreenderem e assimilarem, sendo objetivos em suas instruções e naquelas
passadas pela espiritualidade.
Todo o bem que se
deseja e todo o trabalho em nome desse bem seja o Lema que os haverá de
sustentar, guiar e conduzir pelos caminhos que certamente os levarão a
redenção, à remissão dos erros e á aurora de um novo dia que se iniciará no
exato instante que, seus corações, já fracos e redimidos se renderão ao Poder
Soberano e Infinito, D”Aquele que os criou.
Primeiro Fé;
Depois coragem;
Confiança, depois
lealdade.
Integridade,
humildade.
Submissão e, o mais
importante de tudo:
Amor, caridade,
perseverança e a certeza intima de que se está no caminho certo.
Paz, harmonia e Luz
sejam agora e para Todo o Sempre, em Sua casa.
Seu amigo,
Pelo espírito Shaà,
psicografia por Anna Ponzetta.
Amigo querido!!!
ResponderExcluirGrata por compartilhar!!!
Forte abraço,
Anna