Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Salários


Em certa passagem do Evangelho, narra-se uma pregação de João Batista.

A multidão interage com o profeta e lhe pede orientações.
Em dado momento, alguns soldados perguntam o que devem fazer.

João lhes responde que devem contentar-se com o seu soldo e não tratar mal ou defraudar a ninguém.

Essa frase tão concisa mostra grande sabedoria.

Muita gente se perde em tortuosos labirintos por não entender os problemas da remuneração na vida comum.

A busca de ganhos cada vez maiores pode fazer com que a pessoa esqueça os deveres que justificam seu salário atual.

Por se sentir injustiçada, arde em inveja de quem ganha mais.

Há operários que reclamam a remuneração devida a altos executivos.

A ganância costuma lançar um véu sobre a realidade e o ganancioso tudo vê sob uma ótica particular.

Ele sempre encontra uma forma de comparar sua situação com a dos outros, em seu favor.

Entretanto, não examina seriamente as graves responsabilidades que repousam sobre os ombros dos homens altamente colocados.

Muitas vezes, estes se convertem em vítimas da inquietação e da insônia.

Suas decisões e ações afetam a vida de incontáveis seres humanos e eles sentem o peso que isso representa.

Frequentemente, têm de gastar as horas destinadas ao descanso e à vida familiar em representações sociais.

De outro lado, há homens que vendem a paz do lar em troca de maiores ganhos.

Abdicam da convivência com os filhos enquanto se entregam a atividades desnecessárias.

Muitas vezes, justificam seu proceder com o propósito de dar conforto à família.

Contudo, olvidam que o afeto e a educação são os tesouros mais preciosos que podem proporcionar aos seus rebentos.

Ao eleger os bens materiais como o objetivo superior da existência, dão exemplos perniciosos.

Inúmeras pessoas seguem, da mocidade à velhice, descontentes com seus salários.

Apresentam-se ansiosas e descrentes, enfermas e aflitas, por não entenderem as circunstâncias do caminho humano, no que tange ao dinheiro.

Não é por demasia de remuneração que a criatura se integrará nos quadros Divinos.

Segundo a sabedoria popular, para a grande nau surgirá a grande tormenta.

Valorizar cada servidor o seu próprio salário é prova de elevada compreensão, ante a justiça do Todo Poderoso.

Para alcançar a paz, o relevante é estar muito atento aos próprios deveres.

Trabalhar com honestidade e desenvolver o próprio potencial.

Buscar melhoria, progresso e bem-estar, mas sem a angústia da ganância material e sem cobiçar o que é do próximo.

Antes de analisar o pagamento da Terra, é preciso se habituar a valorizar as concessões do Céu.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 5 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

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