A
justiça tarda, mas não falha.
Se
para nós, encarnados, nossa justiça tarda em muitos casos e falha em alguns
deles, na Justiça original, que é a de Deus, tenha certeza, isso não ocorre.
O
Sentido da Justiça é uma das sete virtudes divinas, um dos principais aspectos
da Criação. É o quarto sentido da vida e tem como função principal o
equilíbrio.
Esta
função é simbolizada pela balança.
O
equilíbrio nos racionalizará o tanto quanto for necessário para que conduzamos
nossas caminhadas sempre de forma reta, dentro do bom senso e conforme os
ditames da Justiça Divina.
Na
balança da Justiça Maior são colocados todos os pensamentos, palavras
proferidas e atitudes (pensadas e impensadas) por nós realizados em todos os
tempos, em todos os planos, dimensões, planetas e universos, durante a nossa
jornada evolutiva.
E
se a Lei do Pai é a aplicadora das sentenças, na Justiça Divina temos a origem
delas.
Minuciosamente
somos observados o tempo todo. E o que é simbolizado “alegoricamente” como a
balança da justiça, na realidade, é uma Tela Vibratória Planetária que a tudo
capta. Um mental divino que ocupa todos os espaços da Criação de Deus, não
sendo diferente em nosso planeta e no plano material da vida humana.
O
equilíbrio entre a razão e a emoção dará a todo e qualquer ser humano a
tranquilidade necessária para prosseguir na sua senda evolutiva.
Se
já caminhamos com Fé, Amor, munidos de Conhecimento, com Equilíbrio
seguimos em frente sem o risco de sermos importunados ou de termos nossas
jornadas questionadas em uma “blitz” divina.
Faço
esta comparação, para que você tenha uma noção de como atua a Justiça do Pai.
Esse
equilíbrio podemos encontrar em todas as ações religiosas, e sua divindade
regente é o Sagrado Orixá Xangô.
Com
suas machadas de duas faces, equilibra e reequilibra a tudo e a todos, sempre
que necessário.
Ele,
o Senhor da Justiça Divina, que é em si esta Virtude Maior manifestada, traz a
todos nós, quando atua, a tranquilidade.
Todos
os cultuadores dos Sagrados Orixás sabem: onde chega o Amado Pai Xangô, chega o
equilíbrio.
Para
uma Evolução com Equilíbrio, sua atuação é fundamental, mesmo quando sua ação é
fulminante. Quando assim é, tenha certeza, assim se fez necessário.
Todo
e qualquer ser que seja questionado neste momento, se dirá equilibrado e em paz
consigo mesmo e com a Criação.
Mas
será que estamos mesmo tão equilibrados quanto pensamos?
Vamos
refletir, pois, sem este sentido fundamental, que é o balizador da Justiça
Maior, não conseguiremos prosseguir corretamente em nossa senda evolutiva. A
não ser que estejamos imbuídos em caminhar a passos largos rumo ao reino das
ilusões.
Caso
queiramos realmente chegar ao “final” da jornada inteiros e manifestando Deus
equilibradamente, cabe que paremos agora, respiremos e reflitamos acerca de nós
mesmos.
E,
falando em equilíbrio, será que estarmos realmente equilibrados, tendo o
desequilíbrio ecológico e natural abrindo-se como um buraco negro (obra nossa,
única e exclusiva) cada vez mais à nossa frente?
Pensemos
muito. Este é um verbo (o equilíbrio) que deve estar sempre em nossa pauta
principal. E o Sentido da Justiça, em nossas mentes, constantemente.
Aproveitemos
para refletir agora, que estamos aqui, no quarto sentido da vida, ou, talvez,
nem consigamos seguir em frente.
Desejo
que fique em paz e com equilíbrio... o tanto quanto for necessário para a sua
evolução!
Por André Cozta
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