Fé Racional

"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.)

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A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho. Caboclo Índio Tupinambá.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Evolução Com Equilíbrio



A justiça tarda, mas não falha.

Se para nós, encarnados, nossa justiça tarda em muitos casos e falha em alguns deles, na Justiça original, que é a de Deus, tenha certeza, isso não ocorre.

O Sentido da Justiça é uma das sete virtudes divinas, um dos principais aspectos da Criação. É o quarto sentido da vida e tem como função principal o equilíbrio.

Esta função é simbolizada pela balança.

O equilíbrio nos racionalizará o tanto quanto for necessário para que conduzamos nossas caminhadas sempre de forma reta, dentro do bom senso e conforme os ditames da Justiça Divina.

Na balança da Justiça Maior são colocados todos os pensamentos, palavras proferidas e atitudes (pensadas e impensadas) por nós realizados em todos os tempos, em todos os planos, dimensões, planetas e universos, durante a nossa jornada evolutiva.

E se a Lei do Pai é a aplicadora das sentenças, na Justiça Divina temos a origem delas.

Minuciosamente somos observados o tempo todo. E o que é simbolizado “alegoricamente” como a balança da justiça, na realidade, é uma Tela Vibratória Planetária que a tudo capta. Um mental divino que ocupa todos os espaços da Criação de Deus, não sendo diferente em nosso planeta e no plano material da vida humana.

O equilíbrio entre a razão e a emoção dará a todo e qualquer ser humano a tranquilidade necessária para prosseguir na sua senda evolutiva.

Se já caminhamos com Fé, Amor, munidos de Conhecimento, com Equilíbrio  seguimos em frente sem o risco de sermos importunados ou de termos nossas jornadas questionadas em uma “blitz” divina.

Faço esta comparação, para que você tenha uma noção de como atua a Justiça do Pai.

Esse equilíbrio podemos encontrar em todas as ações religiosas, e sua divindade regente é o Sagrado Orixá Xangô.

Com suas machadas de duas faces, equilibra e reequilibra a tudo e a todos, sempre que necessário.

Ele, o Senhor da Justiça Divina, que é em si esta Virtude Maior manifestada, traz a todos nós, quando atua, a tranquilidade.

Todos os cultuadores dos Sagrados Orixás sabem: onde chega o Amado Pai Xangô, chega o equilíbrio.

Para uma Evolução com Equilíbrio, sua atuação é fundamental, mesmo quando sua ação é fulminante. Quando assim é, tenha certeza,  assim se fez necessário.

Todo e qualquer ser que seja questionado neste momento, se dirá equilibrado e em paz consigo mesmo e com a Criação.

Mas será que estamos mesmo tão equilibrados quanto pensamos?

Vamos refletir, pois, sem este sentido fundamental, que é o balizador da Justiça Maior, não conseguiremos prosseguir corretamente em nossa senda evolutiva. A não ser que estejamos imbuídos em caminhar a passos largos rumo ao reino das ilusões.

Caso queiramos realmente chegar ao “final” da jornada inteiros e manifestando Deus equilibradamente, cabe que paremos agora, respiremos e reflitamos acerca de nós mesmos.

E, falando em equilíbrio, será que estarmos realmente equilibrados, tendo o desequilíbrio ecológico e natural abrindo-se como um buraco negro (obra nossa, única e exclusiva) cada vez mais à nossa frente?

Pensemos muito. Este é um verbo (o equilíbrio) que deve estar sempre em nossa pauta principal. E o Sentido da Justiça, em nossas mentes, constantemente.

Aproveitemos para refletir agora, que estamos aqui, no quarto sentido da vida, ou, talvez, nem consigamos seguir em frente.

Desejo que fique em paz e com equilíbrio... o tanto quanto for necessário para a sua evolução!

Por André Cozta

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