A Umbanda é uma religião essencialmente brasileira porque, apesar de ter se baseado em cultos afros (candomblés), kardecistas, católicos, indígenas e com doutrinas e rituais absorvidas de outras fontes, desenvolveu-se e consolidou-se em um credo apropriado a evolução, temperamento, cultura e anseio do povo brasileiro.
Pelo imenso número de adeptos que cresce a cada dia, não será difícil um dia idealizarmos um código e uma ritualística padronizada que irá uniformizar tornando homogênea com uma base única.
Assim as discrepâncias que hoje vemos, aos poucos através da participação e colaboração de todos os seguidores e simpatizantes que se interessam em aprender realmente a doutrina e a ritualística umbandista se tornará clara e todos poderão ver, quanta injustiça se foi feita a esta religião, que somente prega o bem, ensina o amor e o respeito para com todos através da caridade.
É difícil de se precisar o surgimento da Umbanda. Várias histórias foram escritas, algumas sem confirmações e outras que não fazem sentido. Mas para se entender corretamente a Umbanda é preciso primeiro compreender como foram formadas as suas raízes e quais foram as doutrinas absorvidas de outros seguimentos.
É certo e verdadeiro, que muitas práticas de vários outros seguimentos religiosos foram absorvidos na ritualística umbandista sem que possamos precisar exatamente quando e de que forma ocorreu, mas é visto dentro de vários templos com naturalidade.
Na sua raiz a Umbanda têm nos cultos aos Orixás africanos, no kardecismo, na Igreja Católica e no povo Indígena (índios), as principais influências que marcaram e colaboraram na sua formação.
Os fatos históricos e a ritualidade praticada nos dias de hoje, por si só confirmam as influências das religiões (Candomblé – Católica – Kardecista – Indígena) na Umbanda.
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